sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Asteróide “caveira sorridente” passa perto da Terra

O asteróide com  forma de caveira deve passar pela Terra mais uma vez, no dia 11 de Novembro.

Oficialmente nomeado 2015 TB145, o objeto foi descoberto em 2015, quando passou a apenas 486.000 quilómetros da Terra, exatamente no Dia das Bruxas.


De acordo com o banco de dados do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, a próxima passagem do asteróide não será tão próximo. Passará a cerca de 38 milhões de quilómetros do nosso planeta ou seja cerca de um quarto da distância entre a Terra e o  Sol.

Depois desta passagem o 2015 TB145 só voltará a aproximar-se da Terra em 2082. Nessa altura passará a cerca de um terço da distância entre a Terra e o Sol. A sua órbita fá-lo-á passar mais perto de Vénus e Mercúrio em 2024, 2028 e 2037.

Na ocasião de sua descoberta, os cientistas tiveram a oportunidade de tirar algumas fotos ligeiramente assustadoras do 2015 TB 145.


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As fotografias mostravam uma rocha quase esférica com entalhes que se assemelhavam a cavidades oculares e uma abertura no nariz, vista de pelo menos de alguns ângulos.

Devido a ter passado pelo nosso planeta durante o Halloween, o asteróide foi alcunhado de “caveira” ou “crânio”.

Com cerca de 625 metros de largura, é relativamente pequeno, astronomicamente falando. A título de comparação, o asteróide que supostamente extinguiu os dinossauros tinha cerca de 10 quilómetros de diâmetro.

A rocha não afetou a Terra na sua passagem de 2015, e também não terá nenhum efeito sobre o planeta durante a próxima no próximo mês.

Segundo a NASA, a órbita longa do asteróide e sua velocidade sugerem que ele pode ser um cometa morto, despojado de sua cauda de detritos congelados por causa de muitas viagens ao redor do sol.


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Os cientistas esperam amais alguns asteróides no futuro, que chegarão bem mais perto do nosso planeta.

De acordo com Thomas G. Müller, do Instituto Max Planck (Alemanha), um asteróide chamado 1999 AN10 passará a 299.196 quilómetros da Terra em 7 de Agosto de 2027.

Já em 13 de Abril de 2029, um asteróide chamado 99942 Apophis, em homenagem ao Deus egípcio do mal, passará a rasar a Terra, a uma distância de apenas 37.200 quilómetros , cerca de um décimo da distância entre a Terra e a Lua

The Ocean Cleanup inicia projeto para remover o plástico dos oceanos

Um projeto para remover o plástico da Grande Mancha de Lixo do Pacífico recebeu luz verde e fez testes bem-sucedidos na Costa da California


A ONG ambiental The Ocean Cleanup informou que vai avançar com  este projeto. Os testes realizados com a ajuda de um rebocador offshore da Maersk Supply Service foram bem-sucedidos, cumprindo todos os requisitos para o sistema que consiste num flutuador em forma de serpente, que depois toma a forma de um U.  foi testada a  velocidade e sua capacidade de se reorientar quando a direção do vento e da ondulação  mudar, assim como  sua resistência ao desagaste do ambiente hostil do Oceano Pacífico.

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O sistema partiu a reboque para a Great Pacific Garbage Patch na manhã de quarta-feira, á velocidade de dois ou três nós. A viagem deverá demorar várias semanas. A campanha de deve durar até meados de novembro, segundo informação da Ocean Cleanup.

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O sistema de remoção de plástico da Ocean Cleanup e constituído por telas flutuantes de três metros de profundidade para recolher os detritos para reciclagem. As telas estão suspensas de um flutuador flexível de cerca de 600 metros de comprimento, disposto em forma de U para recolher os resíduos. O sistema foi projetado para recolher até uma tonelada de plástico por semana em condições ideais. A Ocean Cleanup afirma que, se fosse implantado em todo o mundo e combinado com o controle de resíduos em terra, o sistema poderia remover 90% da poluição mundial por plásticos oceânicos.

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São lançados ao mar em media entre  90.000 a 270.000 toneladas por semana, de acordo com uma estimativa publicada na Science em 2015. Investigadores do Centro Helmholtz de Pesquisa Ambiental acreditam que dez dos sistemas fluviais na Ásia e na África são responsáveis ​​por 95 por cento da poluição por plásticos oceânicos em todo o mundo, e a Ocean Cleanup estima que cerca de 85 por cento do total seja proveniente de centros populacionais asiáticos.



Fonte //MaritimeExecutive