quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Nova espécie de dinossauro gigante encontrado na África do Sul

Fragmentos de um gigantesco esqueleto de dinossauro desconhecido, foram encontrados na África do Sul, perto da cidade de Clareans, por um grupo internacional de paleontólogos.

Na quinta-feira (27), foi publicado no site da Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo, que o animal tinha sido classificado como herbívoro e foi considerado o maior de seu tempo.




Segundo o professor Jonah Choiniere da mesma universidade, o animal do Jurássico Inferior (cerca de 200 milhões de anos atrás) era adulto quando morreu.

Determinou-se que o animal tinha 14 anos de idade com a ajuda de análises da microestrutura do tecido ósseo, capaz de evidenciar a dinâmica de seu crescimento. O tamanho do dinossauro poderia ser o dobro de um elefante africano adulto.

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Choiniere relatou num vídeo que, entre os anos 2012 e 2017 foram desenterrados os ossos deste animal, e a partir destes a equipe concluiu que o animal tivesse quatro metros de altura e pesasse 60 toneladas.

Os paleontólogos acreditam que o animal tenha sido o maior da Terra na sua época, nomeando-o de Ledumahadi mafube, o que significa "trovão gigante do amanhecer" na língua aborígene sul-africana.

O fóssil da África do Sul é relacionado com os restos do dinossauro Ingentia prima, que foi encontrado recentemente na Argentina. Viveram aproximadamente no mesmo tempo. Essa hipótese colabora ainda mais com a ideia que tivemos o super-continente Pangeia.

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O Ledumahadi era capaz de usar as quatros patas para caminhar, mas também podia caminhar apenas usando as patas traseiras, mais ou menos como os elefantes fazem.

O dinossauro herbívoro de Clarens foi o maior entre os famosos tiranossauros que habitavam a atual América do Norte, e é pelo menos 10 milhões de anos mais velho do que os animais mencionados.



Fonte//SputnikNews

A Dinamarca promete acabar com os automóveis a diesel e a gasolina até 2030.

Cumprir a meta de um milhão de carros ecológicos vai ser algo difícil de conseguir. Existem apenas 9.000 carros elétricos a circular nas estradas dinamarquesas na atualidade.



Como parte de sua próxima iniciativa para proteger o ambiente, o governo dinamarquês pretende eliminar gradualmente os automóveis a diesel e a gasolina até 2030.

“Dentro de 12 anos não será mais possível  a venda de novos carros a diesel e a gasolina. E dentro de  17 anos, cada novo carro ,vendido na Dinamarca deve ser elétrico ou outro tipo de veículo mas com  zero emissão ", afirmou o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen  "Isso significa que até 2030 haverá mais de um milhão de carros ecológicos híbridos, elétricos ou similares na Dinamarca. É algo muito ambicioso que não será fácil de alcançar", admitiu Løkke Rasmussen.

Como será possível concretizar esse projeto?   Løkke Rasmussen não aprofundou o assunto, mas pretende apresentar um plano mais detalhado na próxima semana.

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Anteriormente, a Dinamarca estabeleceu a meta de abandonar completamente os combustíveis fósseis até 2050. Já a Bélgica prometeu acabar com os carros a diesel até 2030, enquanto a Alemanha, a maior fabricante de carros da Europa, aponta para  acabar os motores de combustão interna até 2040.  A Noruega, o maior produtor de petróleo e gás da Europa Ocidental, anunciou que acabaria com o registo de veículos movidos a combustíveis fósseis em 2025.

Na semana passada, o Conselho Dinamarquês do Clima recomendou que o país escandinavo parasse de vender carros  total ou parcialmente movidos a diesel ou gasolina, expressando seu apoio aos veículos elétricos. De acordo com o relator político conservador Mette Abildgaard, os automóveis são responsáveis por 19% das emissões de dióxido de carbono na Dinamarca, ou 7 milhões de toneladas

O mercado de carros 100% elétricos está a  desenvolver-se  lentamente. No final do primeiro semestre de 2018, apenas 524 carros elétricos foram registados na Dinamarca, colocando o país em 14º na UE quando se trata da proporção de veículos elétricos, ao lado de países como Letônia, Romênia e Eslováquia, que não são exactamente considerados exemplares na proteção  do meio ambiente, ao contrário dos nórdicos.

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Há pouco mais de 9.000 carros eléctricos na Dinamarca Num total de mais de 3 milhões de automóveis a circular nas estradas dinamarquesas a partir de 2018, dos quais 2,5 milhões eram carros particulares.

Mais da metade dos municípios dinamarqueses tinham tão poucos carros elétricos que a presença deles nem se faz notar. 30% dos municípios não tinham carros elétricos, enquanto em outros 27% dos municípios, os carros elétricos representavam menos de 2% da frota total.

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Por outro lado, a capital dinamarquesa, Copenhaga, alcançou um importante marco em 2016, quando o uso das bicicletas superou o dos  os carros pela primeira vez na sua história



Fonte//SputnikNews