sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

"Corpo espacial" escondido atrás do sol levanta a conspiração do Planeta X


Um canadense usando uma câmara IPhone descobriu algo impossível de ver a olho nu. Um objeto estranho por trás do Sol que ele imaginou ser um planeta. O que quer que fosse, não se moveu, fazendo alguns dizer ser problema das lentes.


Photo NASA

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O homem, em East Ontario, Canadá, estava filmando o que ele chamou de "nuvens do arco-íris" (um fenômeno ótico que ocorre quando pequenas gotas de água na atmosfera refletem a luz do sol, causando cores do arco-íris nas nuvens), quando teve uma surpresa. Um leve objeto em forma de círculo atrás do Sol na posição de 10 horas, que parecia um planeta cercado por uma áurea. "Isso é um planeta", concluiu ele.





O homem então filmou o objeto misterioso de outro local.
O vídeo foi compartilhado por MrMBB333, um YouTuber com mais de 300.000 assinantes, cujo canal é dedicado a teorias da conspiração e mudanças na Terra.
Ele afirmou que o planeta apareceu por trás de uma nuvem que se afastou do sol. Ele também descartou a hipótese de se tratar de uma ilusão de ótica criada pelo reflexo de lente, já que o objeto permaneceu imóvel por uma hora, enquanto o efeito de reflexo de lente tende a se mover.


Muitos espectadores acreditam que este poderia ser o Planeta X, um planeta enorme nunca encontrado, muito além de Plutão, que poderia estar afetando as órbitas de objetos menores no nosso sistema solar.
Os defensores da teoria da conspiração foram rápidos em afirmar que era o Planeta X e o governo estava escondendo a verdade das pessoas.
Outros, pelo contrário foram contra essa teoria alegando que com os filtros certo o vídeo seria considerado fake e que Nibiru não existe.


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Fonte//SputnikNews




O dia em que um impacto pôs a Terra líquida


É difícil imaginar como bilhões de toneladas de rocha podem de repente se comportar como um líquido, mas foi exatamente o que aconteceu quando um asteroide atingiu a Terra há 66 milhões de anos.
Assim afirmam cientistas americanos que conseguiram reconstruir em detalhes cada passo do impacto colossal que dizimou os dinossauros.


Photo Orangesmile


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Amostras obtidas da cratera formada após a colisão permitiram concluir que as rochas sofreram um processo de "fluidificação".
Modelos de computador permitiram determinar o que aconteceria se um objeto rochoso de 12 quilômetros de diâmetro vindo do espaço colidisse com a superfície da Terra.
Inicialmente, seria criado quase instantaneamente um espaço côncavo de cerca de 30 quilômetros de profundidade e 100 quilômetros de diâmetro.

A instabilidade do terreno causaria mais tarde o colapso para dentro das margens da cratera. E esse colapso geraria, por sua vez, uma reação de rebote do fundo da cratera com altura superior aos Himalaias.
Os cientistas conseguiram perfurar as rochas para obter amostras de mais de 1300 metros de profundidade no fundo do mar.

Photo Newsweek


Quando tudo se estabilizasse, o que restaria seria uma cratera de cerca de 200 quilômetros de diâmetro e 1 quilômetro de profundidade.
Essa cratera é precisamente a que se encontra sob uma camada de sedimentos no Golfo do México, perto do porto de Chicxulub.
O modelo é chamado de "modelo de colapso dinâmico de formação de cratera", e o impacto que descreve só é possível se as rochas, por um curto período, perdessem a solidez e fluíssem sem atrito.
Um novo estudo, publicado na revista científica Nature, apresenta evidências deste processo, baseado em material de perfuração de rochas de um anel de pico no centro da depressão de Chicxulub. Os anéis de pico são formações típicas de grandes crateras de impacto, criadas pela elevação do solo após as colisões.

A rocha foi esmagada e quebrada em fragmentos minúsculos que tinham inicialmente milímetros. Isso produziu comportamento semelhante a um fluido que explica a base plana da cratera, algo que caracteriza o Chicxulub e outros casos de grandes impactos, como o que vemos na Lua.
A fluidificação não é um processo de derretimento da rocha, mas da fragmentação da mesma por imensas forças de vibração, explica Sean Gulick, da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, e um dos líderes da equipe de perfuração.








É um efeito de pressão, um dano mecânico. A quantidade de energia que passa por essas rochas é equivalente a terremotos de magnitude 10 ou 11. Estima-se que todo o impacto teve uma energia equivalente a 10 biliões de bombas de Hiroshima."
Após sua fragmentação e fluidificação, as rochas recuperaram sua solidez para formar o anel da cratera. Esse retorno ao estado sólido pode ser visto nas amostras obtidas. O asteroide de 12 quilômetros de diâmetro fez um buraco de 100 quilômetros de diâmetro e 30 quilômetros de profundidade na crosta terrestre. 

Na sequência, a área de impacto colapsou, deixando a cratera com 200 quilômetros de diâmetro. O centro da cratera colapsou de novo, produzindo um anel interno. Hoje, grande parte da cratera está no mar, sob 600m de sedimentos, e em terra, a cratera está coberta por calcário, mas suas bordas podem ser identificadas ao longo de um arco de cenotes , cavidades naturais nas rochas dissolvidas pela passagem da água e que acabaram virando atrações turísticas.
A cratera de Schrödinger na superfície da Lua, com seus anéis internos, formou-se num processo semelhante ao que ocorreu na cratera de Chicxulub.

Photo SciencePhotoGalery

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Pela primeira vez temos amostras de rochas que evidenciam o processo de deformação que permitiu que elas se comportassem temporariamente como líquido antes de voltarem a ser rochas. Este processo resulta da superposição de mecanismos de deformação. É um processo fundamental que pode mudar a superfície dos planetas, não apenas em nosso sistema solar, mas provavelmente em outros sistemas solares.




Fonte//BBC