Os investigadores extraíram um raro isótopo de ferro,
ferro-60, segundo a publicação da Physical Review Letters.
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24% do gelo da Antártida Ocidental esta se tornando instável
As partículas, radioativas, que raramente são encontradas na Terra, foram encontradas na neve que supostamente caiu com a poeira espacial há menos de duas décadas.
Segundo a equipa de pesquisa, o Sistema Solar está agora
viajando através da chamada Nuvem Interestelar Local. Eles sugeriram que esta
área poderia ter algumas partículas de ferro-60, criadas por explosões
estelares ao longo dos últimos milhões de anos, como revelou uma pesquisa
anterior. Os investigadores concluíram que esses vestígios de supernovas com um
milhão de anos ainda podem atingir a superfície do nosso planeta.
Para provar isso, pegaram meia tonelada de neve da estação
de pesquisa polar Kohnen , e a derreteram em Munique tendo depois usado um
acelerador de partículas para obter átomos individuais do isótopo raro. Após isso,
as teorias de que o ferro-60 podia ter origem no Sistema Solar ou ser o
resultado dos testes nucleares foram descartadas, e apareceu a sugestão de que
a Nuvem Interestelar, tem viajado pelos últimos 40.000-50.000 anos, sendo as
maiores evidencias para a explosão principal.
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A vida extraterrestre pode ser mais rara do que se imaginava
“Descartando fontes terrestres e cosmogênicas, concluímos
que encontramos, pela primeira vez, ferro-60 com origem interestelar na
Antártida”, concluíram os investigadores.
Eles agora estão planeando estudar a camada de gelo da
Antártida para procurar o isótopo raro na neve que remonta ao tempo em que a
Terra entrou na Nuvem Interestelar Local.