sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Companhia austríaca cria método que transforma plástico em petróleo

A companhia petrolífera austríaca OMV apresentou esta quinta-feira um inovador procedimento que permite a produção de petróleo a partir de resíduos de plástico – material que é precisamente fabricado a partir deste recurso natural.

A inovadora tecnologia, designada de ReOil, é aplicada desde Fevereiro numa fábrica piloto da refinaria da OMV em Schwechat, perto do aeroporto internacional de Viena.

Através de um processo termo químico, a instalação gera cerca de 100 litros de petróleo por hora a partir de 100 quilogramas de resíduos plásticos. “O petróleo resultante já está completamente integrado na refinaria“, afirma a empresa em comunicado.

Veja Tambem  Os 15 maiores navios do mundo poluem mais do que todos os automóveis do planeta


No processo, os resíduos de garrafas de plástico triturados são aquecidos a mais de 300 graus com a adição de um solvente químico. Assim, o plástico, constituídos por compostos de hidrocarbonetos de cadeia longa (com 1, 2 e 4 átomos de carbono), transforma-se em compostos de petróleo de cadeia curta (5 ou mais átomos de carbono).

“No fim do processo, são criados dois produtos principais: um deles é o petróleo, e o outro é gás explorável”, explica a companhia, lembrando que, a partir destas matérias-primas, é possível produzir “gasolina, diesel ou plástico”

.Veja Tambem Chegaram as estradas de plástico


“Queremos aumentar a vida dos nossos produtos, que é exatamente o que estamos a conseguir com a nova fábrica”, afirma Rainer Seele, presidente da OMV, no comunicado.

Manfred Leitner, membro da Direção da OMV Downstream, que administra a refinaria, acrescentou que “esta tecnologia permite reutilizar um barril de petróleo várias vezes, queimar menos plásticos residuais e reduzir os gases do efeito estufa”.

Veja Tambem  Nova Zelândia planeia proibir sacos plásticos até julho de 2019


A OMV investiu até agora cerca 10 milhões de euros no projeto. A empresa planeia investir numa segunda instalação deste tipo nos próximos anos e calcula que poderá reciclar assim cerca de um terço dos plásticos residuais gerados na Áustria, um país com quase 9 milhões de habitantes.

A OMV, maior empresa de petróleo e gás do leste e da região central da Europa, controla a patente deste processo para o continente e para Estados Unidos, Rússia, Austrália, Japão, Índia e China, entre outros países.

Fonte// EFE

Criatura marinha pulsante encontrada numa praia da Nova Zelândia

Uma família da Nova Zelândia ,quando passeava numa praia a norte de Auckland,  encontrou uma mancha bizarra cor de rosa que fazia lembrar um vulcão.

A criatura, parecia um espécie de água-viva enorme. Tem um corpo exterior segmentado de  branco, com um vermelho garrido por dentro, e  um aspeto  alienígena.

“Havia medusas por toda parte, e foi então vimos essa enorme, diferente de todas as outras” explicou Eve Dickinson ao Auckland Now .

"Estivemos horas olhando para ela por causa de suas lindas cores e forma. Meu filho disse que parecia um vulcão."

O que realmente  os Dickinsons encontraram na praia de Pakiri é uma medusa juba-leão ( Cyanea capillata ), também conhecida como a água-viva gigante ou medusa de cabelo, porque que debaixo da sua forma de cogumelo, há centenas tentáculos finos  fazendo lembrar cabelo. Mas quando encalha numa praia, a forma achatada faz com que pareça uma criatura alienígena

Veja Tambem O Triângulo das Bermudas: um terreno fértil para ondas malignas ou um acumular de erros humanos?


 

A juba de leão é, na verdade, a maior espécie conhecida de água-viva, e pode ser encontrada em todo o mundo, do Ártico à Austrália e Nova Zelândia.

Normalmente têm cerca de 50 centímetros de largura, mas acredita-se que o maior já descoberto tenha chegado à baía de Massachusetts em 1870 . Ele tinha um enorme diâmetro de 2,3 metros.

A técnica de biologia marinha Diana Macpherson, do Instituto Nacional de Pesquisas Atmosféricas e Aquáticas da Nova Zelândia, diz que essas medusas são bastante comuns nas ilhas, mas não tão perto do final do inverno.

 

Fonte //SienceAlert