domingo, 12 de agosto de 2018

Tiroteio em Manchester após festa caribenha deixa 12 feridos

 
12 pessoas tiveram ferimentos de diversas gravidades na madrugada deste domingo em Manchester, no norte da Inglaterra, em um tiroteio que aconteceu após a realização de uma festa com temática caribenha, informou a polícia em nota. Segundo o site do jornal The Guardian, entre os feridos está um garoto de 12 anos e um…

via Tiroteio em Manchester após festa caribenha deixa 12 feridos

Nova Zelândia planeia proibir sacos plásticos até julho de 2019

A Nova Zelândia planeia proibir sacos plásticos descartáveis até julho de 2019, com o objetivo de proteger o meio ambiente nas suas zonas costeiras, disse esta sexta-feira a primeira-ministra Jacinda Ardern.

 

Os neozelandeses usam centenas de milhões de sacos plásticos por ano, uma situação que a Nova Zelândia quer inverter, sublinhou a governante.

 

As duas principais cadeias de supermercados da Nova Zelândia já anunciaram os seus próprios planos para eliminar os sacos plásticos até o final deste ano.

 

Vários países e estados introduziram proibições ou restrições à utilização de sacos plásticos descartáveis, incluindo França, Bélgica, China, Havai e Califórnia.

 

Fonte//Zap

 

 

Na Austrália, uma grande cadeia de supermercados anunciou a intenção de passar a cobrar pela disponibilização dos sacos plásticos, mas acabou por recuar depois de ter sido confrontada com queixas dos clientes

Cientistas identificam exoplanetas onde a vida pode desenvolver-se como na Terra

Os cientistas identificaram um grupo de planetas para lá do nosso Sistema Solar onde existem as mesmas condições químicas que podem ter levado à vida na Terra.

 

Os investigadores da Universidade de Cambridge e do MRC LMB (Medical Research Council Laboratory of Molecular Biology) descobriram que as hipoteses da vida se desenvolver à superfície de um planeta rochoso como a Terra estão ligadas com o tipo e força da luz emitida pela sua estrela hospedeira.

 

O seu estudo, publicado na revista Science Advances, propõe que as estrelas que emitem luz ultravioleta suficiente podem dar o pontapé inicial à vida nos seus planetas em órbita da mesma maneira que provavelmente se desenvolveu na Terra, onde a radiação UV desencadeia uma série de reações químicas que produzem os blocos de construção da vida.

 

Os cientistas identificaram uma variedade de planetas onde os raios UV da estrela hospedeira são suficientes para permitir a ocorrência destas reações químicas, situados dentro da faixa habitável onde a água líquida pode existir à superfície.

 

"Este trabalho permite-nos restringir os melhores lugares para procurar vida," comenta o Dr. Paul Rimmer, investigador pós-doutoral com afiliação conjunta no Laboratório Cavendish de Cambridge e no MRC LMB, autor principal do artigo. "Leva-nos um pouco mais perto de abordar a questão de saber se estamos sozinhos no Universo."

 

O novo artigo científico é o resultado de uma colaboração contínua entre o Laboratório Cavendish e o MRC LMB, reunindo investigações sobre química orgânica e exoplanetas. Baseia-se no trabalho do professor John Sutherland, coautor do artigo, que estuda a origem química da vida na Terra.

 

Num outro artigo publicado em 2015, o grupo do professor Sutherland no MRC LMB propôs que o cianeto, apesar de ser um veneno mortal, era de facto um ingrediente-chave na sopa primordial da qual toda a vida na Terra teve origem.

 

Nesta hipótese, o carbono dos meteoritos que atingiram a jovem Terra interagiram com o azoto na atmosfera para formar cianeto de hidrogénio. O cianeto de hidrogénio choveu até à superfície, onde interagiu com outros elementos de várias maneiras, alimentado pela radiação ultravioleta do Sol. As substâncias químicas produzidas por essas interações deram origem aos blocos de construção do ARN (ácido ribonucleico), o parente próximo do ADN que a maioria dos biólogos pensa ter sido a primeira molécula da vida a transportar informação.

 

No laboratório, o grupo de Sutherland recriou essas reações químicas sob lâmpadas UV e gerou os precursores de lípidos, aminoácidos e nucleótidos, componentes essenciais das células vivas.

 

"Deparei-me com estas experiências anteriores e, como astrónomo, a primeira questão é sempre que tipo de luz estamos a usar que, como químicos, eles não tinham dado grande importância," comenta Rimmer. "Comecei por medir o número de fotões emitidos pelas lâmpadas e percebi que a comparação dessa luz com a de diferentes estrelas era um simples passo direto."

 

Os dois grupos realizaram uma série de experiências de laboratório a fim de medir a rapidez com que os blocos de construção da vida podem ser formados a partir de iões de cianeto de hidrogénio e sulfito de hidrogénio em água quando expostos à luz ultravioleta. Realizaram então a mesma experiência na ausência de luz.

 

"Há química que acontece no escuro: é mais lenta do que a química que acontece na luz, mas está lá," comenta o professor sénior Didier Queloz, também do Laboratório Cavendish. "Queríamos ver quanta luz seria necessária para a química da luz vencer a química da escuridão."

 

A mesma experiência executada no escuro com o cianeto de hidrogénio e o sulfito de hidrogénio resultou num composto inerte que não pôde ser usado para formar os blocos de construção da vida, ao passo que a experiência realizada sob as luzes resultou nos blocos de construção necessários.

 

Os cientistas então compararam a química da luz com a química da escuridão contra a luz UV de diferentes estrelas. Traçaram a quantidade de radiação ultravioleta disponível com planetas em órbita dessas estrelas a fim de determinar onde esta química pode ser ativada.

 

Descobriram que as estrelas com uma temperatura idêntica à do Sol emitiam luz suficiente para os blocos de construção da vida se formarem à superfície dos seus planetas. As estrelas frias, por outro lado, não produziram luz suficiente para a formação dos blocos de construção, a não ser que tenham erupções estelares suficientes para impulsionar a química passo a passo. Os planetas que recebem luz suficiente para ativar a sua química e que podem ter água líquida à superfície residem no que os investigadores chamaram de zona de abiogénese.

 

Entre os exoplanetas conhecidos que residem na zona de abiogénese, estão vários detetados pelo Telescópio Kepler, incluindo Kepler-452b, um planeta que foi apelidado de "primo" da Terra, embora esteja demasiado distante para estudar com a tecnologia atual. Os telescópios de próxima geração, como o TESS e o Telescópio Espacial James Webb da NASA, poderão identificar e potencialmente caracterizar muitos outros planetas que se encontrem na zona de abiogénese.

 

Claro, é também possível que caso exista vida noutros planetas, se tenha desenvolvido ou se desenvolva de uma maneira totalmente diferente da da Terra.

 

"Não tenho a certeza da contingência da vida, mas considerando que até agora só temos um exemplo, faz sentido procurar lugares que sejam mais parecidos com o nosso," comenta Rimmer. "Há uma importante distinção entre o que é necessário e o que é suficiente. Os blocos de construção são necessários, mas podem não ser suficientes: é possível misturá-los durante milhares de milhões de anos e nada acontecer. Mas queremos pelo menos observar locais onde as coisas necessárias existem."

 

Segundo estimativas recentes, existem até 700 triliões (7x10^20) de planetas terrestres no Universo observável. "Fascina-me ter uma ideia da fração que foi ou pode ser adequada para a vida," realça Sutherland. "Claro, 'adequado para a vida' não é tudo e ainda não sabemos qual é a probabilidade da origem da vida, mesmo em circunstâncias favoráveis - se for realmente improvável, então podemos estar sozinhos, mas, se não for, então podemos ter companhia."

 

Fonte//CCVALG

NASA lançou esta madrugada sonda que vai estar mais perto do Sol

A agência espacial norte-americana NASA lançou esta madrugada, a partir dos Estados Unidos, a primeira sonda que vai estar mais perto  do Sol.O lançamento de veria ter ocorrido no sábado mas  foi adiado  por problemas técnicos.

 

O lançamento para o espaço da “Parker Solar Probe”, a partir da base de Cabo Canaveral, na Florida, aconteceu pelas 03h31 locais (08h31 em Lisboa), como estava previsto.

 

Inicialmente, previa-se que a descolagem acontecesse no sábado, mas a NASA acabou por adiar para hoje devido a um problema de pressão relacionado com as botijas de hélio. Resolvidos esses problemas, e com condições meteorológicas 95% favoráveis, o lançamento ocorreu como estimado.

Apontada para chegar em Novembro, a sonda teve, ao todo, três lançamentos marcados, todos remarcados por razões técnicas.

Este será o engenho humano mais rápido de sempre.


Pela primeira vez, a NASA deu a uma sonda o nome de uma pessoa que está viva, neste caso o astrofísico norte-americano Eugene Parker, de 91 anos.

Parker é o ‘pai’ do conceito de vento solar que a sonda se propõe observar mais a fundo, ao ‘viajar’ até bem perto da coroa do Sol, a camada mais externa da atmosfera da estrela, mais quente do que a sua superfície e de onde ‘saem’ partículas energéticas, sobretudo eletrões e protões.

Com o tamanho de um pequeno carro, a “Parker Solar Probe” tem uma esperança de vida de sete anos. O seu escudo térmico, feito à base de carbono, permite-lhe resistir a temperaturas superiores a mil graus Celsius na sua maior aproximação ao Sol.

A sonda vai navegar pela atmosfera do Sol aproveitando a janela de oportunidade dada pela gravidade de Vénus, o segundo planeta mais próximo do astro-rei. De acordo com a NASA, o aparelho vai aproximar-se da superfície do Sol como nunca antes uma sonda o fez, permitindo obter as observações mais próximas de uma estrela.

Na sua órbita final pelo Sol, antes de colapsar, a sonda vai viajar a 696 mil quilómetros por hora, o que a tornará no objeto feito por humanos mais rápido de sempre, e estar a cerca de 6,1 milhões de quilómetros de distância da superfície da estrela, isto é, mais de sete vezes mais próxima do Sol do que a sonda Helios 2, que detém o atual recorde de distância.

A “Parker Solar Probe” vai chegar perto o suficiente do Sol para, segundo a NASA, captar a variação da velocidade do vento solar e ver o ‘berço’ das partículas solares de maior energia.

Os cientistas querem perceber como a energia e o calor circulam através da coroa solar (constituída por plasma, gás ionizado formado a altas temperaturas) e explorar o que acelera o vento solar e as partículas energéticas.

 

Fonte//SputnickNews