terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Os oceanos podem abrigar uma surpresa desagradável


As alterações climáticas ameaçam causar uma enorme libertação do carbono que se encontra no fundo do mar. Já aconteceu no passado, tendo como resultado, um aumento da temperatura atmosférica a tal escala, que acabou com a Era do Gelo.


Photo Deposiphtos

Derretimento do gelo antártico pode submergir cidades inteiras


Os resultados desta investigação foram publicados em janeiro passado na revista Environmental Research Letters, e aponta que no final do período Pleistoceno, há aproximadamente 17000 anos, foi libertada uma grande quantidade de gases de efeito de estufa dos fundo marinhos devido à atividade hidrotermal.




Estes reservatórios subaquáticos de dióxido de carbono e metano são produzidos quando a atividade vulcânica liberta gás, que é aprisionado em bolsas congelado.
Estes depósitos estão espalhados pelo leito marinho de todo o planeta e permanecem intactos, a menos que sejam perturbados por fatores externos, como o aquecimento dos oceanos. Se o carbono geológico preso no interior destes reservatórios for libertado, o nível de gases de efeito estufa na atmosfera irá sofrer um enorme aumento, agravando, consequentemente, ainda mais as alterações climáticas.

Photo Phys

Preocupante. Os oceanos estão a aquecer 40% mais rápido que era previsto


Tendo isto em conta, os cientistas alertam que com a atual taxa de aquecimento global, em grande parte causada pela atividade humana, os oceanos atingirão a temperatura considerada mais crítica até o final deste século.

A última vez que aconteceu, a alteraçao climática foi tão drástica que causou o fim da Idade do Gelo”, frisou Lowell Stott, investigador da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, e principal autor do trabalho. E concluiu: “Assim que o processo geológico começar, não podemos desativá-lo”.



Fonte// Phys



A Marinha dos EUA encomendou um submarino autónomo á Boeing



Os robôs estão a substituir os homens em muitas funções. Da indústria ao segmento militar, todos os cenários estão aptos a receber veículos robotizados. Assim, não é com surpresa que os Estados Unidos encomendam um submarino não tripulado à Boeing.



Photo PopularMecanics


China constrói barco robot para estudar meterologia


O submarino autónomo “Orca” poderá atravessar oceanos inteiros e cumprir uma variedade de missões, desde caçar minas até procurar navios afundados.
A Marinha dos EUA assinou um contrato com a Boeing para quatro veículos submarinos autónomos (XLUUVs), ou seja drones submarinos gigantes.






Os submarinos não tripulados, “Orca” poderão realizar missões de reconhecimento a navios que afundam a muito longa distancia e profundidade. Desta forma, teremos estes drones a revolucionar a guerra no mar. A sua tecnologia irá fornecer sistemas de armas baratas e semidescartáveis ​​que podem preencher as lacunas na linha de frente, ou simplesmente ir o risco para os navios tripulados é elevado.






O contrato, anunciado esta semana, estipula que a Boeing receberá 43 milhões de dólares para “fabricar, testar e entregar quatro veículos submarinos não tripulados (XLUUVs) Orca e elementos de apoio associados.” Isso é pouco mais de dez milhões de dólares por barco.

Os submarinos Orca têm na sua base a tecnologia Echo Voyager sub (submarino elétrico não tripulado).
Os Orca têm um alcance de 6 500 milhas náuticas (cerca de 12 mil quilómetros) e podem funcionar autonomamente durante meses a fio. Este “gigante” com 15,5 metros por 2,6 metros por 2,6 metros tem um peso de 50 toneladas.



O submarino possui um sistema de navegação inercial, sensores de profundidade e pode emergir para corrigir a sua posição via GPS. Usa comunicações via satélite para comunicar com a base. O Orca pode mergulhar a uma profundidade máxima de 3352 metros e tem uma velocidade máxima de oito nós.
O Instituto Naval dos EUA diz que a Orca terá capacidade para “decidir” que fazer em diversos cenários com “minas contramedidas, guerra antissubmarina, guerra anti superfície, guerra eletrónica e missões de ataque”. Este submarino autónomo poderá ser equipado com sonar, detetar submarinos inimigos e depois enviar dados de localização para helicópteros e navios.




Estes veículos têm inúmeras vantagens, mas acima de tudo, em termos de armamento, há vantagens de milhões de dólares. Resta saber se para além do aspeto militar, esta tecnologia poderá ser útil à humanidade em muitos outros cenários de paz.



Submarino alemão da Primeira Guerra Mundial descoberto na costa francesa


Fonte//PopularMecanics