quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Gerador de vapor solar produz água limpa com quase 100% de eficiência

A água cobre a maior parte do globo, mas muitas regiões ainda sofrem com a falta de água potável. Se os cientistas pudessem transformar de forma eficiente e sustentável a água do mar em água potável, esse problema seria em parte revolvido. Inspirados pelo origami, a arte japonesa de dobrar papel, os cientistas desenvolveram um gerador de vapor solar que se aproxima de 100% de eficiência para a produção de água potável.


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Esses geradores de vapor solar produzem água potável convertendo a energia do sol em calor, que por sua vez evapora a água do mar, separando-a por este processo de sais e outras impurezas. Então, o vapor é captado e condensado transformando-se em água potável. Os geradores de vapor solares existentes contêm um material foto térmico plano, que produz calor a partir da luz absorvida.

Embora esses dispositivos sejam bastante eficientes, ainda perdem muita energia pela dissipação de calor do material para no ar. Peng Wang e seus colegas questionaram-se se poderiam melhorar a eficiência energética projetando uma material foto térmico tridimensional. Basearam a sua estrutura na dobra de origami Miura, que consiste em paralelogramos interligados que formam altos e baixos dentro da estrutura 3D.

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Os cientistas fizeram o seu gerador de vapor solar depositando um composto de nano carbono absorvente de luz numa membrana de celulose que foi padronizada com a dobra de Miura. Verificaram que seu dispositivo 3D tinha uma taxa de evaporação 50% maior do que um dispositivo 2D plano. Além disso, a eficiência da estrutura 3D aproximou-se de 100%, em comparação com 71% para o material 2D. Os cientistas dizem que, em comparação com uma superfície plana, os baixos de origami capturam melhor a luz solar perdendo-se menos por reflexão. Além disso, o calor pode fluir dos baixos para os altos. mais frios, evaporando a água ao longo do caminho, em vez de se perder no ar.



Fonte// Sciencedaily

Monte Etna está a escorregar para o mar e pode provocar um colapso catastrófico

A gravidade está puxando o Monte Etna para o mar, levantando a possibilidade de que o flanco do vulcão ativo possa sofrer um colapso catastrófico.




Não há indicação de que tal colapso seja iminente, mas novas pesquisas revelam que o flanco sudeste do vulcão italiano está se movendo tanto acima quanto abaixo do nível do mar. Esses movimentos significam que o risco de um colapso da encosta é maior do que se acreditava anteriormente, apontaram os na revista Science Advances .

  • "Precisamos entender melhor como este deslizar funciona e que as circunstancias são necessárias para um colapso", disse Morelia Urlaub, coautora do estudo, em geodinâmica marinha no GEOMAR Helmholtz Center for Ocean Research, em Kiel, Alemanha.

O Monte Etna é o vulcão mais ativo da Europa. Essa montanha passou por períodos ativos desde há cerca de 6000 AC e está atualmente num ciclo eruptivo que que começou em Setembro de 2013, de acordo com o Programa Global de Vulcanismo da Smithsonian Institution .

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Os investigadores que usam dados de satélite e medições de GPS, também observaram que o flanco sudeste do Monte Etna está a deslizar lentamente para o mar há pelo menos 30 anos. Em Março, cientistas da Universidade Aberta, no Reino Unido, concluíram que desliza em média cerca de meia polegada (14 milímetros) por ano .

O que falta descobrir, é se esse escorregar resulta do movimento do magma por baixo e dentro do vulcão ou se resulta principalmente da gravidade. O Monte Etna está constantemente expelindo material nas suas encostas, disse ela, e a gravidade puxa esse novo material para baixo.

O Monte Etna também tem a sua base na agua, disse Urlaub., as suas encostas continuam por baixo da costa da Sicília e no Mediterrâneo. Até agora, porém, ninguém havia medido como o flanco se movia abaixo do nível do mar.


Usando uma rede de sensores no fundo do mar, Urlaub e sua equipe mediram o tempo que o som demorava a ir de um transdutor para outro sendo enviados sinais a cada 90 minutos entre Abril de 2016 e Julho de 2017. O tempo que o som demora revela a distância entre os transdutores.

Eles descobriram que, durante um período de oito dias em maio de 2017, uma falha no flanco submarino da montanha afastou-se  até 1,6 polegadas (4 centímetros). E não foi um terremoto. O movimento aconteceu sem uma rotura da falha ou ondas sísmicas, mas sim como um deslizamento gradual.

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A área onde os investigadores mediram o deslizamento está longe das câmaras de magma no centro do Etna, disse Urlaub. Isso significa que o movimento não resultou do aumento do magma dentro das câmaras subterrâneas do vulcão mas é sim, a gravidade, que puxa todo o declive por cima e por baixo da água, o que é uma má notícia.

  • "Sabemos que outros vulcões entraram em colapso catastrófico e causaram deslizamentos de terra realmente grandes e rápidos ", ela disse, "e se esses deslizamentos de terra forem no mar, podem causar um tsunami ."

A hipótese de isso acontecer no Etna ainda não pode ser quantificada.As observações científicas na montanha datam de apenas algumas décadas, e toda a história do Etna tem 500.000 anos. "Há um risco", disse Urlaub. "Nós apenas temos que monitorizar  o flanco do Etna e controlar o deslizamento ."

Fonte//LivesCiense

Falha num dos motores da nave Soyuz obriga a aterragem de emergência

Os foguetes de propulsão da nave espacial Soyuz transportando um astronauta russo e um norte-americano, falharam, obrigando a tripulação a fazer uma aterragem  de emergência. Tudo aconteceu na quinta-feira quando a após a nave descolar para uma missão na Estação Espacial Internacional



A NASA informou que a tripulação estava bem e e tinha aterrado de emergência no Cazaquistão, onde ocorreu o lançamento sem sucesso.

  • "A tripulação está voltando à Terra em um modo de descida balística", escreveu a NASA, observando que a descida teria lugar em um ângulo mais acentuado do que o normal, mas que as equipes de resgate estavam a caminho da zona onde aterraram.

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É frequente grupos internacionais de astronautas ir à Estação Espacial Internacional em lançamentos conjuntos.

Quando as equipas de busca e resgate chegaram ao local onde aterrou da nave Soyuz encontraram os dois tripulantes em boas condições

Fonte//ScienceAlert