quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Cientistas russos sugerem o uso de resíduos, como combustível


Cientistas da Universidade Politécnica de Tomsk (TPU) desenvolveram um método eficiente, económico e ambientalmente amigável o destino dos resíduos sólidos urbanos (RSU), queimando-os como aditivos para combustíveis líquidos compostos. 

Photo SputnikNews
Mais de 50 milhões de toneladas de RSU são produzidos na Rússia anualmente que poderiam ser usadas pela indústria, como combustível.
De acordo com Dmitry Glushkov, um professor associado da Escola de Pesquisa de Física de Alta Energia da TPU, adicionar resíduos a um combustível composto de usinas termelétricas pode reduzir grandemente a quantidade total de RSU enterrado, e potenciar o desenvolvimento de tecnologia de tratamento de RSU relacionada, tendo como grande vantagem reduzir o consumo de carvão térmico para produção de energia elétrica.



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Ele explicou que a equipe de pesquisa havia estudado as dependências e características de ignição e combustão de combustíveis líquidos compostos contendo partículas finas de RSU (madeira, borracha, plástico e papelão) nos grandes fornos das caldeiras.
 Também foi verificado que os combustíveis com RSU têm muito menos​​ concentrações de óxido de nitrogênio e óxido de enxofre nos gazes de escape, em comparação com combustíveis ditos normais. A diferença máxima nas concentrações de NOx e SOx para esses combustíveis atinge 70% e 45 por cento, respetivamente.





 Os investigadores acreditam que suas descobertas servirão de base para elaborar uma tecnologia de reutilização amiga do ambiente e econômica para os tipos de RSU que não podem ser processados ​​agora. Essa tecnologia pode ser introduzida em usinas termelétricas a carvão durante um período de transição de 10 a 15 anos, enquanto o sistema de eliminação de resíduos é atualizado. Será uma transição do armazenamento e enterro dos RSU para reciclagem e reutilização quando a construção de instalações de incineração de resíduos não for viável.


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Em 2017, os investigadores da TPU desenvolveram um conjunto de combustíveis líquidos compostos com base em resíduos industriais (carvão de baixa qualidade, água e líquido inflamável) cuja temperatura de combustão é comparável à do carvão térmico com menos emissões de gases de efeito estufa.


Fonte //SputnikNews



Asteroide pode atingir a Terra em Setembro


Segundo a Agência Espacial Italiana (ASI), o asteroide 2006 QV89 pode atingir a Terra a 44 mil quilómetros por hora, no dia 9 de setembro, cerca das 8 horas. O 2006 QV89 é o sétimo numa lista de 816 asteroides que poderão atingira Terra nos próximos cem anos.

Photo Reuters


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A trajetória do asteroide só será conhecida com precisão em Julho, mas, até lá, sabe-se que a colisão com o planeta pode arrasar umasuperfície com 2 mil quilómetros quadrados, muito semelhante à destruição causada pelo asteroide que caiu em Tunguska, na Sibéria, em 1908.

No entanto, a probabilidade do asteroide colidir com a Terra está calculada em 1 em 11428, o equivalente á probabilidade de sermos atropelados por um comboio se atravessarmos uma linha às cegas, sem poder ver nem ouvir, mas sabendo que passa um comboio a cada 15 horas, explicou Ettore Perozzi, da ASI.






Os especialistas consideram de vital importância conhecer a data e a região de impacto, para que exista tempo suficiente para definir medidas de prevenção.

Os asteroides que mais preocupam os astrónomos não são os que têm algumas dezenas de metros, nem aqueles com mais de 1 quilómetro, porque 90% são identificados e não há risco de colidirem com a Terra nos próximos séculos.
Aqueles que realmente os preocupam são os que medem entre 100 metros e 1 quilómetro, dos quais apenas 30% são conhecidos.
Um dia algum asteroide irá inevitavelmente atingir a Terra, resta saber quando.


Poderão os homens colonizar um asteroide