sexta-feira, 5 de julho de 2019

9000 km de algas no Atlântico ameaçam a vida marinha

Os satélites revelaram uma enorme proliferação de algas, desde a África Ocidental até o Golfo do México. Sua disseminação contínua ameaça os ecossistemas e a vida marinha.
O Mar dos Sargaços, é formado por ilhas flutuantes de algas que atraem peixes, pássaros e tartarugas.
Mas ao longo da última década, o seu crescimento aumentou perigosamente. Em meados do ano passado, o cinturão de algas havia crescido para mais de 20 milhões de toneladas, estendendo-se por quase 9.000 quilômetros.


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“Apartheid Climático” é iminente. Apenas os ricos sobreviverão.



As praias ao longo do Atlântico e do Caribe estão sendo atingidas por faixas de algas, o que representa uma ameaça para as indústrias do turismo de algumas dessas comunidades.
Normalmente, essas manchas de algas podem ajudar a fornecer refúgio para animais marinhos no oceano aberto e ajudar a oxigenar a água através da fotossíntese. Mas o crescimento desenfreado, especialmente perto das regiões costeiras, pode dificultar a capacidade dos animais de se movimentar e respirar e pode sufocar outros corais e plantas.
Para entender o que está causando essa disseminação, Mengqiu Wang, da Universidade do Sul da Flórida, analisou duas décadas de dados de satélite, fazendo referência a dados que incluíam padrões de consumo de fertilizantes no Brasil, desflorestaçao na Amazônia e descarga do rio Amazonas.
Antes de 2011, a quantidade de Sargaço do Atlântico equatorial e do Caribe era insignificante, mas a partir daí começaram as grandes mudanças.


Photo  M.P.N.texan is licensed under CC BY-NC 2.0 


Descongelamento prematuro do permafrost do Ártico preocupa cientistas




Wang constatou que os aumentos anuais observados quase todos os anos a partir de 2011 coincidem com a descarga, rica em nutrientes, que flui do rio Amazonas durante o verão e a primavera, e ressurgindo na costa oeste africana, que leva água mais rica em nutrientes para zonas menos profundas.






O aumento da desflorestação e o uso de fertilizantes no Brasil nos últimos anos fez crescer os índices de nutrientes que fluem da Amazônia e ajudou a proliferar as algas, escreveu Wang.
Sem sinais de desaceleração, essas proliferações de algas provavelmente serão normais a partir de agora.


Descongelamento prematuro do permafrost do Ártico preocupa cientistas


Se nada mudar, a civilização pode colapsar em poucas décadas


Fonte// Newscientist

NASA descobre exoplaneta totalmente diferente do conhecido


A NASA descobriu um algo inesperado num exoplaneta gigante. O planeta um pouco maior que a Terra e ligeiramente menor que Neptuno é algo totalmente diferente do que se conhece no nosso sistema solar.
 Recorrendo a dois telescópios espaciais da NASA , o Hubble e o Spitzer , os astrônomos conseguiram identificar e revelar a primeira "impressão digital" química detalhada de um exoplaneta híbrido o Gliese 3470 b, ou GJ 3479 b.



Photo CC BY-SA 4.0 / Comparação de tamanho de Gliese 3470 b com a Terra


Astronomos com 99% de certeza em relaçao a um exoplaneta "perto" da Terra



Os cientistas afirmam que não existe nada parecido no sistema solar. O planeta, como Gliese 3470 b, ou GJ 3479 b, é 12,6 vezes mais pesado que a Terra, mas mais pequeno que o gigante azul, Neptuno.
Os cientistas afirmam que, os outros exoplanetas nasçam longe das suas estrelas e com o tempo deslocam-se para muito mais perto, mas, no caso do Gliese 3470 b, deve ter-se formado no sítio onde se encontra.
A explicação mais plausível, de acordo com Björn Benneke, da Universidade de Montreal, Canadá, é que o Gliese 3470 b nasceu perigosamente perto de sua estrela anã vermelha, que tem aproximadamente metade da massa do Sol e está localizada na direção geral da constelação de Câncer.
O cientista explicou que o planeta era como uma rocha seca no inicio e que rapidamente acumulou hidrogênio a partir de um disco primordial de gás quando sua estrela era muito jovem.





"Esta é uma grande descoberta da formação planetária. O planeta orbita muito perto da estrela e é tem muito mais massa que Júpiter, 318 vezes a massa da Terra, mas conseguiu criar uma atmosfera primordial de hidrogênio e hélio, sem elementos mais pesados ​​", afirmou Benneke num estudo que foi publicado pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em 2 de julho.
A atmosfera do exoplaneta revelou-se bastante rica e principalmente clara, o que possibilitou aos cientistas sondar profundamente a atmosfera usando um método chamado espectroscopia e fazer essa descoberta inesperada.
"Não existe nada assim no sistema solar, e isso é o que o torna impressionante. Esperávamos uma atmosfera rica em elementos mais pesados, como oxigênio e carbono, que formam vapor de água e gás metano. Em vez disso, encontramos uma atmosfera tão pobre em elementos pesados ​​que sua composição lembra a composição rica em hidrogênio e hélio do Sol ".

Astronomos com 99% de certeza em relaçao a um exoplaneta "perto" da Terra


Fonte//SputnikNews