terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

As alterações climáticas mudarão em breve a cor dos nossos oceanos.


Até o final do século, ou mesmo antes, os oceanos serão mais azuis ou mais verdes, tudo provocado pelo aquecimento global, disseram cientistas na segunda-feira.
E, embora a mudança de cor seja quase impercetível, isso pode indicar as profundas mudanças que estão a acontecer na variedade da vida marinha.


Photo (NASA Earth Observatory)


Preocupante. Os oceanos estão a aquecer 40% mais rápido que era previsto




As cores azuis e verdes serão mais visíveis na superfície, indica o estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla original), devendo os satélites detetar essas mudanças de tonalidade, alertando para transformações em larga escala nos ecossistemas marinhos.
 Os investigadores desenvolveram um modelo global que simula o crescimento e a interação das diferentes espécies de fitoplâncton, e como, à medida que as temperaturas aumentam, a mistura de espécies vai mudar, segundo um artigo publicado na revista Nature Communications
Os investigadores fizeram projeções do modelo até ao fim do século e descobriram que em 2100 mais de metade dos oceanos mudará de cor devido às alterações climáticas.

Num mundo que aquece 3 graus Celsius (5,4 graus Fahrenheit), descobriu-se que várias mudanças na cor dos oceanos ocorreriam.
O modelo indica que áreas atualmente azuis com pouco fitoplâncton, como os subtrópicos, podem ficar ainda mais azuis. Mas noutras, como as do Ártico, um aquecimento tornará as condições mais favoráveis para o fitoplâncton, e essas áreas ficarão mais verdes.
Stephanie Dutkiewicz, do Departamento de Ciências Terrestres, Atmosféricas e Planetárias, principal autora do estudo, afirma que o modelo sugere que as mudanças não serão visíveis facilmente a olho nu, mas irão afetar a cadeia alimentar que o fitoplâncton sustenta.





Quaisquer que sejam as mudanças da cor oceânica nas próximas décadas provavelmente serão muito graduais e sutis para a maioria das pessoas perceberem, mas no mundo científico, eles poderiam significar mudanças significativas.
A cor do oceano varia da maneira em como a luz do sol interage com o que está na água. As moléculas da água absorvem quase toda a luz do sol exceto a parte azul do espetro, que é refletida de volta. Por isso, os grandes “desertos” oceânicos, são vistos do espaço com azul intenso. Quando existem organismos na água eles podem absorver e refletir diferentes comprimentos de luz.

O fitoplâncton contém a clorofila, um pigmento que absorve especialmente a parte azul da luz do sol para produzir carbono para a fotossíntese. Como absorve menos luz verde essa luz é refletida, dando às regiões ricas em algas um tom esverdeado.
 Stephanie Dutkiewicz  afirma que vai demorar um pouco até que possamos estatisticamente mostrar isso. Mas a mudança na cor do oceano será um dos primeiros sinais de alerta de que realmente mudamos nosso planeta.


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Japoneses receiam uma catástrofe natural


Há uma lenda japonesa que diz que sempre que o peixe a remo, conhecido em japonês como "mensageiros do palácio do deus do mar", sobe à superfície ocorre um terremoto um tsunami.
A descoberta, na baía de Toyama, dos últimos dez dias de três peixes que vivem em águas profundas, deixou os japoneses apreensivos e temem a ocorrência de um desastre natural, pois a presença destes peixes na costa é um prenúncio de terremotos e tsunamis.

Dois peixes apareceram nas mesmas margens, enquanto um outro animal de cerca de quatro metros de comprimento ficou enredado numa rede de pesca no porto de Imizu.
A espécie, caracterizada por longos corpos prateados e barbatanas vermelhas, raramente é vista na superfície, embora a lenda diga que o peixe a remo, conhecido em japonês como " mensageiro do palácio do deus do mar ", sobe à superfície e encalha antes de um terremoto.


Não é a primeira vez que estas espécies aparecem nas costas japonesas.
Antes do grande terremoto que abalou o nordeste do Japão em 2011, cerca de 20 peixes foram encontrados nas praias da região.
Enquanto alguns cientistas alertam que não há uma ligação definitiva entre os encalhes dos peixes e terremotos, outros admitem que é possível que essas espécies sintam desastres naturais.




Por exemplo, o sismólogo japonês Kiyoshi Wadatsumi afirma que os peixes de águas profundas são criaturas "muito sensíveis a movimentos irregulares" do fundo do mar. É provavelmente por essa razão que, na crença popular, o aparecimento deste tipo de espécimes nas praias está associado à iminência de uma catástrofe natural.






Não só os japoneses consideram o avistamento de peixes de alto mar presságios de desastres naturais.
Em maio passado, uma enorme criatura sem vida de cerca de 6 metros de comprimento, aparentemente coberta de pelo, apareceu em uma praia nas Filipinas, levando alguns moradores locais a rezar por medo da chegada do Apocalipse.


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Fonte//RussiaToday