domingo, 13 de outubro de 2019

Akureyri, a cidade exemplo em sustentabilidade ambiental

Uma pequena cidade no norte da Islândia tornou-se quase neutra em CO2. Os investigadores foram até lá para descobrir como fizeram isso e o que podemos aprender com eles.
Atualmente, as cidades são lugares muito insustentáveis, uma vez que consomem demasiados recursos sendo as responsáveis por mais de metade das emissões mundiais de gases com efeito de estufa. Mas as cidades são também o lugar onde muitos dos problemas de sustentabilidade podem ser revertidos.
Uma pequena cidade no norte da Islândia é o exemplo disso.

 
Photo Pixabay//Mariamichelle

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A Islândia é conhecida pela sua natureza impactante, mas é também muito interessante para os cientistas em matéria de energia, devido às excelentes condições para energia hidroelétrica e geotérmica. A abundância de energia ajudou a melhorar a condição de vida das pessoas, mas nos últimos anos também criou grandes problemas.
Além disso, apesar de as emissões de aquecimento e eletricidade serem bastante baixas para as famílias islandesas, as emissões per capita de transporte e outros tipos de consumo ainda são muito altas.
Há cerca de uma década, Guðmundur Sigurðarson e Sigurður Friðleifsson, dois habitantes da pequena cidade de Akureyri, decidiram não continuar com esta situação e iniciaram uma ambiciosa transição de baixo carbono que agora afeta todos os cidadãos locais e transformaram Akureyri num pioneira das políticas climáticas em todo o país.

O fator chave para a transição foi o facto de Guðmundur e Sigurður levarem em consideração todos os fluxos de carbono da cidade. Isto significa que analisaram todos os materiais que usados pela cidade, como óleos de cozinha, gasolina, resíduos verdes de parques públicos e avaliaram de que forma esses materiais poderiam ser integrados no sistema de energia local.
Depois, desenvolveram uma estratégia que visava transformar os fluxos lineares de carbono da comunidade em loops. Assim, em vez de ter algo a fluir para a cidade, usando-o e transportando-o como lixo, tentaram usar todos os materiais para novos propósitos.

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Ciclo de energia, desperdício e transporte

Em relação ao transporte local, o novo sistema transforma óleos usados e gás de cozinha do antigo aterro em combustível para carros e autocarros. Ao mesmo tempo, um projeto local de florestação ajuda a construir locais de captura de carbono.
Além dos fluxos de carbono, a nova abordagem em Akureyri garante que os nutrientes não são perdidos, mas que permanecem no sistema local de produção de alimentos. Agora, o lixo orgânico é compostado e os nutrientes são usados para a produção agrícola local. Esta prática ajuda a economizar emissões uma vez que, assim, os agricultores locais precisam de menos fertilizantes artificiais.


O círculo de energia, desperdício e transporte em Akureyri. (Ilustração: Rakel Kristjansdottir e Henner Busch )

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A investigação, publicada na Sustentability, revela várias medidas que foram vantajosas para a transição verde. A primeira importante característica para o sucesso desta transição foi o tamanho da cidade: Akureyri tem 18.000 habitantes e é o maior centro urbano do norte do país. Com esta dimensão, a cidade possui todas as instituições e empresas necessárias e, ao mesmo tempo, é tão pequena que os intervenientes têm conhecimento mutuo tornando os procedimentos administrativos menos complicados não impedindo novos projetos.

Além disso, a cidade abriga uma universidade na qual é possível encontrar uma atmosfera aberta a novas ideias e conceitos inovadores. As autoridades locais também foram fundamentais, na medida em que criaram o quadro institucional certo para a transição, um fator chave foi o estabelecimento de uma empresa local chamada Vistorka, administrada por Guðmundur.
A transição local de baixo carbono em Akureyri trouxe vários benefícios, desde melhorias ambientais a um projeto de florestação que criou uma agradável área verde na cidade. Além disso, o projeto criou novas empresas e empregos locais no setor ambiental que ajudaram a aumentar a atividade económica, criando receita tributária adicional para o município.

Por último, mas não menos importante, Akureyri criou uma imagem forte como líder ambiental na Islândia e um exemplo para todo o mundo


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Fonte//Sciencenordic



Seis dicas incríveis para a iluminação da sua casa

Muita gente diz que não existe fórmula para se ter um projeto de iluminação ideal para nossa casa. Isto é bem verdade, afinal, o gosto por criar elementos, percepções e sensação varia de pessoa para pessoa e, por isso, um projeto de iluminação que tenha relação com uma pessoa deve ser sempre exclusivo!
Contudo, um projeto de iluminação de uma residência deve estabelecer elementos centrais para sua implantação, primando não somente pelo caráter visual de lâmpadas num ambiente, mas também a função desse determinado espaço e a relação que o morador tem com ele.

Tudo deve ser pensado de acordo com o aspecto funcional do seu projeto de interiores


 
Photo Pixabay



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E existem pelo menos 6 dicas que são universais. De uma maneira direta, elas podem ajudar no melhor aproveitamento de cada estilo de luz que você gostaria de ter em sua casa em condomínio fechado ou apartamento. Confira!


1 – Iluminação para a sala de estar e jantar
Na sala de estar, o ambiente precisa ser agradável e aconchegante. Para ter este efeito, o ideal é utilizar lâmpadas com aparência de cor amarelada. A iluminação focada, obtida com lâmpadas refletoras (como as dicróicas), é mais sofisticada mas deve ser usada com cautela já que pode causar a sensação de ofuscamento, dependendo da posição em que for colocada. Elas também devem ser posicionadas corretamente porque não distribuem bem a luz pelo ambiente. A melhor opção é utilizar iluminação mais difusa, com luminárias suspensas.

Se você gosta de brincar com diferentes cenas de iluminação, a sala de jantar é o melhor lugar. Dependendo do clima desejado – um almoço em família, um jantar a dois, uma recepção para os amigos – a iluminação pode ser modificada.

Algumas opções de cena são: dois focos de luz em cima da mesa vindo do teto, que criam uma atmosfera mais intimista e deixam o resto da casa na penumbra; luz difusa sobre a mesa, que deixa o ambiente iluminado como um todo; arandelas para criar iluminação indireta e mais aconchegante, ideal para um almoço de família; ou um lustre pendente central, que conectado a um dimmer, pode controlar a intensidade da luz de acordo com a necessidade. iluminação para a sala de jantar.


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2 – Iluminação da cozinha
Na cozinha, é preciso enxergar com precisão os alimentos. Por isso, o ideal para este cómodo é utilizar lâmpadas com grande Índice de Reprodução da Cor (IRC). As lâmpadas incandescentes (como as halógenas e as dicróicas) são as que possuem o maior IRC.

Uma dica importante: além de seguir estas dicas, você pode utilizar o aplicativo Bluelux para melhorar a eficiência energética de sua residência! Com este aplicativo, que é muito usado pelas imobiliárias em São Paulo, você pode automatizar sua residência e evitar o desperdício de energia com equipamentos e iluminação que ficam ligados 24h/dia.


3 – Iluminação do escritório
No escritório a iluminação deve ser focada em alguns pontos – nos livros e estantes e na mesa de trabalho. Mas também é preciso trabalhar para evitar o ofuscamento. Lâmpadas refletoras, por exemplo, podem incidir sobre a tela do computador e deixar o ambiente mais cansativo para trabalhar.

O posicionamento das luminárias deve ser pensado de acordo com a decoração, sempre levando em conta o aspecto funcional do cómodo. É importante descobrir o tipo ideal de lâmpada para o efeito de iluminação desejado e o posicionamento ideal que ela deve ter para uma melhor ergonomia do usuário do espaço.



4 – Iluminação do quarto
No quarto, a luz uniforme e indireta é a que dá melhor resultado. Ela pode ser obtida através de luminárias com filtros de acrílico ou vidro foscos. A iluminação precisa se ajustar às atividades que podem ser desenvolvidas no quarto – ler, ver televisão, namorar, trocar de roupa. Um recurso que costuma ser bastante útil é a dimerização, ou seja, o controle da intensidade de brilho da lâmpada.



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5 – Iluminação do banheiro
O banheiro é o cómodo onde mais se cometem erros de iluminação. A regra básica é: iluminação uniforme e intensa, principalmente na bancada da pia. As lâmpadas refletoras devem ser evitadas a todo o custo porque criam sombras no rosto e prejudicam as mulheres na hora de se maquiar e homens quando fazem a barba. Para o banheiro são indicadas luminárias com acrílico leitoso, vidro leitoso ou lâmpadas difusoras, como a fluorescente.


6 – Iluminação e a cor das paredes
A cor das paredes do cómodo deve ser levada em conta para escolher a melhor forma de iluminá-lo. A aparência da cor da lâmpada também deve ser levada em consideração: se for amarela e incidir sobre uma parede azul, pode deixá-la verde e o usuário perde o efeito de cor que queria quando escolheu a tinta.

No caso de paredes mais escuras, que absorvem mais luz, o ambiente obviamente irá necessitar lâmpadas com maior intensidade. Contudo, se o morador optar por tintas de cores mais claras, como é o caso de algumas casas em São Paulo utilizadas para temporadas de verão e lazer, o ideal é brincar com filtros coloridos sobre as lâmpadas e produzir efeitos de cor com maior versatilidade, o que deixa o ambiente mais alegre e versátil.

Portanto, na hora de reformar ou decorar a sua pense na iluminação como um elemento decorativo. Pesquise bastante antes de comprar produtos do setor de iluminação, pois podem variar bastante, especialmente os que tenham um custo mais alto.

Para sempre se proteger de problemas e de dores de cabeça, evite contratar pessoas conhecidas ou da família para ajudar no processo de decoração da sua casa: lembre-se que a melhor opção é fazer tudo de modo profissional, consultando alguém com experiência da área de design de interiores ou arquitetura.

Esta pessoa irá assessorá-lo e, ao produzir o projeto de iluminação desejado, irá trabalhar conceitos que são fundamentais para que ele seja realmente efetivo: destacar ambientes, focar detalhes, dar amplitude aos cômodos e, sobretudo, proporcionar conforto visual e físico aos seus moradores.


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