sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Panda Elettra, um dos primeiros elétricos do mundo


Em 1990, num primeiro esforço no sentido da mobilidade elétrica a Fiat construiu o pequeno Panda Elettra, uma versão 100% elétrica, estabelecendo-se como um ponto importante na história Fiat. O Panda Elettra foi um modelo elétrico produzido em série, o que na época foi um feito extraordinário.
Photo Motor24

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Por ser uma conversão posterior ao desenvolvimento do modelo convencional, o Panda Elettra 
dispunha apenas de dois lugares devido à implantação de baterias de chumbo no lugar dos bancos traseiros, o que limitava, desde logo, a sua utilização prática. O projeto nasceu por vontade do engenheiro Paolo Scolari, da área de desenvolvimento industrial da Fiat Auto no final da década de 1980, com muitos desafios pela frente, nomeadamente nos capítulos do fornecimento de componentes para as motorizações elétricas e de baterias.

Numa configuração normal, a necessidade de espaço para 12 as baterias era tão grande que essas também se ‘estendiam’ para o compartimento do motor, onde no lugar do tradicional bloco de combustão interna estava um motor elétrico de apenas 19 CV (14 kW), que tinha a particularidade de recorrer à transmissão de série.

Uma das consequências da sua conversão elétrica foi o aumento de peso em cerca de 450 kg, para 1150 kg, necessitando ainda de alterações na suspensão e no sistema de travagem, que teve de ser reforçado para lidar com o aumento de peso. O processo de recarga durava oito horas numa tomada doméstica de 16A, mas a autonomia era ainda limitada, cingindo-se aos 100 quilómetros a uma velocidade de 70 km/h. A substituição das baterias era aconselhada ao fim de 35 mil quilómetros.
Apenas dois anos depois, o Panda Elettra recebeu um ligeiro aumento de potência para os 23.8 CV (17.7 kW), graças a um novo motor, conseguindo ainda reduzir o seu peso pela utilização de baterias de níquel cádmio com maior autonomia e longevidade.


Mesmo assim, em virtude do seu preço altíssimo,custava 25.600 liras em Itália, ou seja, o triplo de um Panda 750 Young, e das características técnicas da época, o Elettra acabou por não ser comercialmente relevante, sendo descontinuado em 1998 com poucas unidades vendidas, o que faz deste Fiat um ‘achado’ raro nas estradas.







Sem ajudas estatais para a sua aquisição, os elétricos eram olhados como uma tecnologia dispendiosa e sem grande validade prática para os italianos, pelo que, não obstante a mais-valia tecnológica destas máquinas, o Panda Elettra tinha uma aplicação que poderia ser mais interessante na utilização quotidiana nas grandes cidades.

Exemplo disso foi dado pela própria cidade de Turim que, escrevia o jornal La Repubblica em 1995, teve a ideia de colocar em prática na primavera de 1996 um acordo com a Fiat para um projeto-piloto de utilização de 20 veículos elétricos por parte de cidadãos que poderiam levar um dos Panda Elettra deixando na Praça Vittorio Veneto o seu carro com motor de combustão (havia lugar para 18) mediante o conceito de carsharing com pagamento apenas do tempo utilizado e estacionamento livre no interior da cidade.

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“O cliente deve apenas regressar com o Panda Elettra ao estacionamento da Praça Vittorio Veneto, ligar a tomada de carregamento ao carro e pagar o preço do aluguer (fala-se em 5000 liras por hora) com um cartão de crédito”, escreveu o La Repubblica.


Fonte//Motor24




Elon Musk apresenta nova starship da SpaceX

Elon Musk planeia colonizar Marte e apresentou o seu projeto para conseguir isso.
A nova nave é construída em aço inoxidável, um material que tolera muito bem o calor extremo. 

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Segundo Elon Musk, terá um acabamento espelhado para refletir a energia térmica que funciona muito melhor do que os materiais à base de carbono usados em muitos foguetes, o que poderia ajudar a nave a suportar as tensões dos voos espaciais a longo prazo.
A desvantagem é que, o aço inoxidável é mais pesado que a fibra de carbono, e o pouco peso é crucial nas viagens espaciais.






O CEO da SpaceX explicou experiencias feitas com o aço inoxidável e exemplificou que expôs o aço inoxidável a temperaturas extremamente frias através de um tratamento criogênico, conseguindo controlar a questão do peso. A revelação mais empolgante de Elon Musk é que o protótipo deverá estar concluído dentr0 de alguns meses, provavelmente em Março ou Abril.



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Fonte//Hypescience





Televisão deixa pessoas infelizes, revela estudo


Um novo estudo sobre a felicidade descobriu quais os hábitos mais comuns de pessoas que se dizem muito felizes e infelizes.
O estudo realizado pela universidade de Maryland, nos EUA, e que foi publicado na revista Social Indicators Research, concluiu que as pessoas infelizes assistem mais televisão e as que dizem ser muito felizes passam o seu tempo lendo e socializando-se.

Photo Factos Desconhecidos


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Os investigadores analisaram 30 anos de informações e descobriram que assistir televisão pode ajudar na felicidade momentânea, mas tem efeitos negativos a longo prazo.
Baseados nos dados do estudo, eles afirmam que as pessoas assistem mais televisão à medida que a economia piora. Quanto maior a taxa de desemprego, mais tempo elas têm e quanto mais tempo têm, mais assistem televisão








Os investigadores basearam-se em dois estudos. Um deles utilizava dados de um diário para cada atividade do dia e a felicidade que ela criava, num período de 24 horas. O outro baseava-se em questionários que perguntavam a satisfação das pessoas com as coisas que faziam durante o dia e outras questões.

Concluíram que:                      
Pessoas infelizes assistem 20% mais televisão do que pessoas muito felizes. Os felizes são socialmente mais ativas, liam mais e participavam mais de atos religiosos.
Pessoas infelizes parecem ter mais tempo livre (51%) em comparação com os muitos felizes (19%) Ter muito tempo livre sem uma maneira certa de preenchê-lo é mau.
Os pesquisadores ligaram o efeito de felicidade momentânea de assistir TV com o vício, pois atividades viciantes produzem prazer momentâneo e infelicidade a longo prazo. Afirmaram que as pessoas mais vulneráveis ao vício são menos sociáveis e para elas a TV é um vício.


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Fonte//Hypescience