segunda-feira, 8 de outubro de 2018

32 anos depois Chernobyl volta a produzir energia

Chernobyl está produzindo energia novamente, embora não do tipo nuclear. A Ucrânia está a aproveitar os terrenos inabitáveis de Chernobyl para instalar painéis solares e produzir energia solar.


Segundo a agência AFP, as autoridades ucranianas anunciaram a instalação de uma central foto voltaica para produção energia elétrica usando a energia solar com a potência de um megawatt, e localizada a apenas 100 metros da central nuclear de Chernobyl.

Os cerca de 3800 painéis solares da nova estação de Chernobyl ocupam 1,6 hectares e produzem energia suficiente para abastecer cerca de 2000 residências.

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A nova instalação energética está localizada na Zona de Exclusão de Chernobyl, a zona oficial interdita a volta do local do desastre nuclear.

Hoje estamos a ligar a estação á rede eletrica da Ucrânia”, disse na passada sexta-feira, Yevgen Varyagin, chefe da Solar Chernobyl, a empresa ucraniana e alemã que está por detrás do projeto.

Segundo a Voice of America, as autoridades ucranianas ofereceram aos investidores cerca de 2500 hectares de terreno para a construção de painéis solares. Para além do baixo preço da terra, o local mostra-se bastante atraente para empresas do setor da energia, pois oferece ligação direta à rede elétrica do país.

A 26 de abril de 1986, o reator número quatro da central nuclear de Chernobyl explodiu  e contaminou toda a área. Segundo algumas estimativas, a precipitação chegou a contaminar três quartos da Europa, especialmente a Ucrânia, Rússia e Bielorrússia.


Ainda hoje, os efeitos do acidente de Chernobyl se fazem sentir, principalmente na Europa Central.

Após o desastre, as autoridades soviéticas retiraram centenas de milhares de pessoas e o vasto território ficou abandonado. Agora, 32 anos depois da catástrofe, a Ucrânia volta a usar os terrenos de Chernobyl para criar energia.

De acordo com as autoridades ucranianas, a zona atingida pela radiação não poderá ser habitada nos próximos 24 mil anos.



Fonte//Gizmodo

Se Colombo descobriu a América porque esta não ficou com o seu nome..

Cristóvão Colombo navegou chegou ao Novo Mundo 1492, então por que o Novo Mundo não tem o seu nome?

A resposta tem a ver com a reputação de Colombo na época em que os europeus colonizaram os novos continentes, bem como com uma campanha publicitária de grande sucesso liderada pelo explorador italiano Amerigo Vespucci , disse Matt Crawford, professor associado de história na Kent State University em Ohio.



Além disso, Colombo afirmou até o dia da sua morte que a nova terra que ele havia descoberto era Ásia, disse Crawford. Vespucci foi um dos primeiros, senão o primeiro explorador, a declarar que o Novo Mundo era uma terra inteiramente nova.

Cristóvão Colombo, nascido em 1451 em Génova, Itália, mudou-se para Portugal em 1476 para iniciar um negócio de cartografia. Na época, chamada Era dos Descobrimentos, Portugal era um líder, tendo já descoberto o Arquipélago da Madeira e os Açores no Oceano Atlântico e navegado por parte da costa ocidental da África.

No entanto, o que a Europa realmente queria era uma rota para a Índia. O Império Otomano havia bloqueado o acesso europeu através de Constantinopla, bem como através do norte da África e do Mar Vermelho.

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Colombo propôs, como outros já o haviam feito, que a se navegasse sempre para oeste chegariam á Ásia

Depois de Portugal ter rejeitado a ideia de Colombo, não apenas porque ele não era bem visto, mas sobretudo porque os portugueses, legitimamente pensavam, que ele havia subestimado a distância entre a Europa e a Índia, ele apresentou seu plano á Espanha. Os Espanhóis concordaram com promessas de muita riqueza.



O que aconteceu ficou na história, Colombo navegou direto para a ilha de Guanahani, nas Bahamas. Durante as quatro viagens de Colombo ao Novo Mundo, ele esteve em ilhas como Cuba, Hispaniola e nas costas da América Central e do Sul. Mas Colombo insistiu que havia encontrado a Ásia, possivelmente para garantir que guardaria as riquezas e títulos que a Espanha lhe prometera, disse Crawford.



Essa postura fez com que alguns contemporâneos de Colombo, o considerassem um mentiroso e não confiável, disse Crawford. Enquanto isso, o explorador português Vasco da Gama viajou de Portugal para a Índia e regresso navegando pelo Cabo da Boa Esperança na África do Sul de 1497 a 1499, o que significa que Portugal venceu a Espanha na corrida para a Índia.



"A coroa espanhola estava aparentemente tão insatisfeita com o fracasso de Colombo em chegar à Ásia, que enviaram um agente para o Caribe para prender Colombo e trazê-lo de volta para a Espanha, sendo mais tarde destituído dos seus títulos", Disse Crawford.

Em 1493, Colombo escreveu uma carta a um de seus defensores, Luis de Santángel, sobre sua descoberta. Esta carta foi depois reimpressa e lida por muitas pessoas.


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Mas as cartas do italiano Vespucci (1459-1512) foram muito mais abrangentes. Vespucci, que navegou sob a bandeira portuguesa, fez sua primeira viagem ao Novo Mundo em 1499. Vespucci reconheceu que essas terras não eram a Ásia, mas sim novos continentes.

Independentemente do que Vespucci quis dizer, suas cartas sobre o Novo Mundo para seu patrão Lorenzo de ‘Medici tornaram-se referencias em toda a Europa. Nessas cartas, "Vespucci relatou os aspetos sensacionais dos costumes sexuais e alimentares dos habitantes e a novidade de suas próprias observações científicas", escreveu Christine Johnson, professora de história na Washington University em St. Louis, em 2006.



Essas cartas, por sua vez, influenciaram o famoso cartógrafo alemão Martin Waldseemüller que em 1507, desenhou o primeiro mapa usando o nome América.

Quanto ao razão pela qual o território foi denominado "América" ​​e não "Amerigo", uma introdução num panfleto que Waldseemüller escreveu e observa que "na medida em que tanto a Europa quanto a Ásia receberam seus nomes de mulheres, não vejo razão para que não se chamar a essa terra de Amerige, ou seja, a terra de Amerigo, ou América, depois de Amerigo, seu descobridor ".

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Portugal já havia nomeado o Brasil "Ilha de Vera Cruz", ou "Ilha da Verdadeira Cruz", mas é possível que Waldseemüller não soubesse disso na época, disse Crawford.



Nos mapas subsequentes de 1513 e 1516, Waldseemüller deixou de usar o nome América e em vez disso usou os nomes " Terra Incógnita " e "Terra Nova", possivelmente porque percebeu que tinha sido Colombo, e não Vespucci, o descobridor do Novo Mundo. Mas aí já era tarde demais; outros cartógrafos já haviam copiado e espalhavam o nome por toda parte. No final dos anos 1500 nome América já estava firmemente enraizado e prevaleceu até os nossos dias..



Fonte//LivesCiense

Cientistas pensam ter descoberto processo para retardar o envelhecimento

Uma publicação na revista Nature Medicine da Universidade de Minnesota no início de 2018,  mostrou que é possível reduzir células danificadas, eliminar células que estão envelhecendo e aumentar o tempo vida nos ratos que foram as cobaias desta investigação em laboratório. Agora a mesma equipe usou um tratamento com Fisetina para conseguir resultados também positivos.





Conforme os seres vivos envelhecem, os seus corpos vão acumulando ao longo da vida células danificadas. Quando as células atingem um certo nível de deterioração entram num processo de envelhecimento chamado de senescência. Elas libertam fatores inflamatórios que informam ao sistema imunológico que está na hora de livrar-se daquelas células. Mas quando as pessoas começam a envelhecer, estas células não são retiradas de forma eficiente e começam a acumular-se, o que causa um nível baixo da inflamação que libera as enzimas, que por sua vez vão degradar os tecidos.

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O cientista principal Paul Robbins e sua equipe usaram uma substância natural encontrada em frutas e verduras, chamada Fisetina, para reduzir a quantidade dessas células danificadas no organismo. Identificaram-na ao tratar ratos de meia-idade com este componente. O resultado foi que os animais melhoraram a saúde e tiveram uma vida mais longa. O artigo que apresenta a pesquisa foi publicada na revista EBioMedicine.

“Esses resultados sugerem que podemos aumentar a nossa saúde por mais tempo, até mesmo até mais próximo do fim da vida”, diz Robbins. “Mas ainda há muitas questões para ser discutidas, incluindo a dosagem correta”.

Sempre existiram limitações importantes sobre como determinar em quais tecidos um determinado medicamento está atuando. Até agora, os pesquisadores não tinham uma forma de identificar se um tratamento atacava particularmente as células que estão envelhecendo.

Com a ajuda de Edgar Arriaga, professor do departamento de química da universidade, os cientistas usaram citometria de massa, ou CyTOF, uma tecnologia aplicada pela primeira vez na pesquisa de envelhecimento. Até agora esta foi a única universidade a utilizar o CyTOF .

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Além de mostrar que o medicamento funciona, esta é a primeira demonstração que mostra os efeitos da droga num conjunto de células danificadas num tecido específico

A Fisetina é encontrada em vegetais como morango, maçã, caqui, cebolas e pepinos.



Fonte//Hypescience