domingo, 11 de novembro de 2018

No Peru, a mineração do ouro esta a destruir a floresta tropical


A mineração de ouro em pequena escala destruiu mais de 170.000 acres de floresta indígena na Amazônia peruana nos últimos cinco anos, de acordo com uma nova análise feita por cientistas do Centro de Inovação Científica da Amazônia (CINCIA) da Universidade Wake Forest.
É uma área maior que São Francisco e 30% maior do que a que havia sido contabilizada na última analise.

"A escala da desflorestação é realmente chocante", disse Luis Fernandez, diretor executivo do CINCIA e professor associado de pesquisa no departamento de biologia. "Em 2013, o primeiro estudo sobre a floresta peruana perdida devido á mineração indicou 30.000 hectares. Cinco anos depois, encontramos quase 100.000 hectares."


Os cientistas do CINCIA, com base na região de Madre de Dios, no Peru, desenvolveram um novo método para identificar áreas destruídas por essa mineração em pequena escala ou em escala artesanal. Combinando a tecnologia existente de monitorizaçao de florestas CLASlite e conjuntos de dados de Mudança Florestal Global na perda de florestas, esta nova ferramenta de deteção de desflorestação é 20-25% mais precisa do que as usadas anteriormente.

 Veja Tambem Há um ‘Vórtice de Extinção Perigoso’ numa das florestas mais importantes do mundo

Tanto o CLASlite quanto o mapa Global Forest usam diferentes tipos de informação das ondas de luz para mostrar mudanças na paisagem. Combinar os dois métodos fornece informações sobre o tipo específico de desflorestação que procuramos", disse Miles Silman, diretor associado de ciência do CINCIA e diretor do Centro de Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade da Wake Forest (CEES). Silman que pesquisou biodiversidade e ecologia na Amazônia Ocidental e nos Andes por mais de 25 anos.

A mineração de ouro em escala artesanal é sido difícil de detectar porque seus efeitos secundários ficam escondidos das imagens de satélite nas áreas húmidas naturais. Mas os danos são enormes. Pequenas equipas de mineiros artesanais não tentam atingir o filão mãe, mas, preferem a recolher pepitas de ouro na floresta tropical.
Há ouro suficiente na floresta para ganhar muito dinheiro numa economia em dificuldades. Só é preciso escavar uma imensa quantidade de terra para obtê-lo.

Para obter o ouro, eles escavam a terra ou sugam os sedimentos do rio, e então usam mercúrio tóxico para tirar o precioso metal das sucatas. Os resultados são ambientalmente catastróficos.

"Tiram tudo o que está acima do solo, vastas quantidades de floresta tropical, e então transportam a terra para uma central de lavagem e lavam tudo para ficar só o ouro. O que sobra é um ambiente deserto", disse Silman.
A mineração de ouro em escala artesanal enraizou-se na Amazônia peruana no início de 2000, coincidindo com a construção de uma nova autoestrada ligando o Peru e o Brasil. A Rodovia Interoceânica fez com que a floresta remota e protegida do Peru fosse acessível a qualquer um. Costumava demorar duas semanas de carro todo-terreno para viajar de Cuzco até Puerto Maldonado, a capital de Madre de Dios, durante a estação chuvosa, agora leva apenas seis horas a bordo de um autocarro de luxo com ar-condicionado.


Veja Tambem As mudanças climáticas podem alterar todo o mundo


Como a mineração de ouro em escala artesanal não requer maquinaria pesada e, portanto, envolve gastos mínimos, proporcionou uma oportunidade ganhos para os trabalhadores pobres das terras altas dos Andes em busca de fortuna em Madre de Dios. Quando regressam para casa, deixam um sem número de lagoas poluídas pelo mercúrio, montanhas de terra, e a paisagem sem árvores e sem a maior parte da vegetação.

O CINCIA fez uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente do Peru para tentar entender como a nova ferramenta desenvolvida pode ser usada para identificar a desflorestação causada pela mineração de ouro em escala artesanal e tomar medidas efetivas para conter os danos.
Os cientistas do CINCIA também estão estudando espécies nativas que podem ser usadas para reflorestação pós-mineração, com uma área experimental de 115 acre na sede do CINCIA.

Fonte//ScienceDaily

Hyundai Kona, no mercado em 2019

400 quilómetros é a autonomia do Hyundai Kona Electric , número que fica abaixo de quase todos os carros a gasolina no mercado hoje, mas sem grandes diferenças. Fica á frente do Chevrolet Bolt por 30 km, do Nissan Leaf por mais de 160 km, e do Hyundai, o Ioniq Electric, por mais de 200 km. Isso deve-se a uma bateria de 64 kWh e uma classificação de economia equivalente a 132 mpg em cidade, 108 em autoestrada e 120 em condução combinada.



 Esses são números interessantes para este novo elétrico, o Hyundai Kona. A bateria está colocada por baixo do banco traseiro. Também tem controlo de temperatura por um sistema de aquecimento e arrefecimento de líquidos. A bateria alimenta um motor elétrico de 201 cavalos.

Veja Tambem Kalashnikov desenvolve novo super-carro elétrico para competir com a Tesla

Quanto á travagem, o pedal de travão parece normal também, mas também com medida opcional, já que o Kona vem com quatro níveis de recarga de bateria durante a travage, selecionável através de botões em ambos os lados do volante, o que a maioria supõe ser botões de mudanças, o direito aumenta a regeneração da bateria na desaceleração, o da esquerda diminui.

O condutor tem a opçao de escolher entre zero até um quarto de segundo de desaceleração. À medida que o nível de regeneração aumenta, o acelerador funciona como travão o que permite modular a desaceleração com a aplicação leve do pedal.


 


Beneficiando-se de um baixo centro de gravidade, devido ao local da bateria, o Kona não se inclina muito. O feedback do sistema de direção também é bom, o que é e otimo para um carro elétrico.

Veja Tambem Retorno do Ford Ranger, Os primeiros saem da produção na próxima semana

É confortável ao nível de todos os outros pequenos utilitários. A bagageira é pequena com apenas 20 pés cúbicos de espaço. Há muitos equipamentos de segurança padrão, como o Forward Collision Avoidance, o Lane Keeping Assist e o Blind-Sport Warning, entre outros. Ainda não está disponível o custo do Kona Electric. O preço será anunciado mais próximo do início de 2019..



   Fonte//AutoWeek

VW lança carro elétrico low cost inferior a 20.000 €

O fabricante alemão Volkswagen planeia fabricar um carro elétrico low cost, cujo preço será inferior a 20.000 euros e sendo assim acessível a uma maior percentagem de consumidores. O objetivo deste carro elétrico low cost é competir diretamente com o segmento da Tesla. Com esse objetivo a Volkswagen vai converter três das suas fábricas para fabrico deste low cost e outros modelos elétricos.




Veja Tambem Quantino, o automóvel movido a agua salgada, zero emissões CO2

A Volkswagen prevê fabricar 200.000 unidades do modelo low cost, conhecido por MEB Entry. Irá também fabricar 100.000 unidades do modelo elétrico Sedan I.D. Aero  segundo dados divulgado pela agência Reuteus. As fábricas que serão convertidas para o fabrico dos modelos elétricos são as localizadas em Emden, Zwickau e Hannover, segundo a mesma fonte. A Volkswagen, no entanto não confirmou.



 



 Esta reestruturação na estratégia da Volkswagen vai estar na agenda da próxima reunião de supervisão que terá lugar em 16 de Novembro, onde também será debatido uma possível aliança com o produtor de baterias SK Innovation e com a Ford. A Volkswagen e a Ford encontram-se em negociações sobre uma possível aliança para criação e desenvolvimento de carros elétricos.

Veja Tambem Volkswagen ID Buzz a Van elétrica num futuro próximo

As duas empresas de automóveis estão a considerar fundar cooperações nas redes comerciais e em veículos elétricos. No entanto o acordo final apenas será assinado depois da reunião estratégica da Volkswagen que está marcada para o próximo dia 16 de Novembro.


  
Fonte//PortalEnergia

Dados de satélite segredos sob a Antártida

De todos os continentes do nosso planeta, o que menos temos conhecimento é a Antártida. Os cientistas usaram imagens de satélite para investigar a tectônica da Terra, revelando as estruturas ocultas da Antártida.



Sendo uma região muito remota e gelada, mapear as características geológicas da Antártida é complicado. O satélite Gravity Field e Steady State Ocean Circulation Explorer (GOCE) tem capacidade para detetar o que outros satélites não conseguem, medindo com precisão a força da gravidade da Terra para mapear o terreno oculto pela espessa camada de gelo.

 O GOCE deixou de transmitir dados depois de ficar sem combustível em 2013, tendo caído depois,mas os cientistas ainda estão estudando os dados recolhidos. Com base nesses estudos dizem que sabem agora como a Antártida foi formada e como as placas tectónicas se movimentam, como você pode ver no vídeo abaixo.

Veja Tambem Ser estranho filmado no Oceano Antartico



A Antártida já foi parte do super continente  Gondwana, que começou a se desintegrar cerca de 130 milhões de anos atrás, embora a Antártida e a Austrália só se tenham há 55 milhões de anos. 
 Ao combinar as leituras do GOCE com dados sismológicos, os pesquisadores conseguiram criar mapas em 3D da litosfera da Terra, formados pela crosta e pelo manto em fusão a grande profundidade.

 Essa litosfera inclui cadeias montanhosas, costas oceânicas e zonas rochosas chamadas crátons, as sobras dos antigos continentes inseridos nos continentes atuais "Os dados da gravidade dos satélites podem ser combinados com dados sismológicos para produzir imagens mais consistentes da crosta e do manto superior em 3D, o que é crucial para entender qual a interaçao das placas tectónicas e do manto profundo", disse um dos cientistas, Jörg Ebbing, de Kiel. Universidade na Alemanha.

Veja Tambem NASA encontra dois icebergs retangulares

O satélite GOCE orbitou nosso planeta entre Março de 2009 e Novembro de 2013. A sua orbita era excecionalmente próxima da Terra, uma altitude de apenas 225 km, para maximizar a precisão das suas medições.


 


 Como comparação, a Estação Espacial Internacional, está cerca de duas vezes mais distante da superfície da Terra. O novo estudo revelou uma crosta e litosfera mais finas sob a Antártida Ocidental em comparação com a Antártica Oriental (acima). A última tem um mosaico de crátons mais antigos intercalados por regiões mais finas de rocha, semelhantes à Índia e à Austrália. Com tantas variáveis ​​a considerar, prever quais as consequências do aquecimento e consequente degelo na Antártica é um desafio, e a ajuda doa dados do GOCE é fundamental. 


   Fonte//SienceAlert