quinta-feira, 27 de junho de 2019

“Apartheid Climático” é iminente. Apenas os ricos sobreviverão.


Um relatório da ONU prevê que os pobres do mundo não conseguirão escapar do pior da crise climática. “Apartheid Climático”
Se a atual catástrofe global de mudança climática continuar sem controle, muitas zonas do mundo provavelmente tornar-se-ão mais difíceis de viver e muito menos hospitaleiras para a humanidade.



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Descongelamento prematuro do permafrost do Ártico preocupa cientistas





Quando isso acontecer, a divisão entre os ricos e os pobres será acentuada, pois muitas pessoas ficarão sem os meios para escapar dos piores efeitos da crise climática, de acordo com um novo relatório publicado terça-feira pela ONU. Conselho que descreve um iminente "apartheid climático".
Enquanto os ricos contratam bombeiros particulares ou mudam-se para áreas habitáveis ​​mais caras, o relatório prevê que 120 milhões de pessoas serão empurradas para a pobreza até 2030 pelas mudanças climáticas. Muitos mais morrerão.
O relatório descreve que 3,5 mil milhões de pessoas mais pobres do mundo são responsáveis ​​por dez por cento das emissões mundiais de gases do efeito estufa, enquanto os dez por cento mais ricos da população mundial são responsáveis ​​pela metade.


"Perversamente, os mais ricos, que têm a maior capacidade de se adaptar e são responsáveis ​​pela grande maioria das emissões de gases de efeito estufa, serão os mais bem posicionados para lidar com as mudanças climáticas", escreveu Philip Alston, funcionário da ONU sobre pobreza e direitos humanos. “Enquanto os mais pobres, que contribuíram menos para as emissões e têm menos capacidade de reagir, serão os mais prejudicados”.
No relatório, Alston escreve como o acesso dos ricos a recursos que salvam vidas levaram a humanidade a se adaptar à crise climática na direção errada, em vez de agir para impedir ou reverter o pior da mudança climática, os ricos defender-se-ão pessoalmente do problema.


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Novo recorde nos níveis de CO2 na atmosfera



Uma dependência excessiva do setor privado poderia levar a um cenário de apartheid climático em que os ricos pagam para escapar do superaquecimento, da fome e do conflito, enquanto o resto do mundo sofre”, escreve Alston.


Se nada mudar, a civilização pode colapsar em poucas décadas



Fonte//Futurism




Toyota com plano para veículos elétricos, híbridos e a hidrogênio


A Toyota, líder mundial do setor automóvel, acaba de anunciar um ousado plano para os carros elétricos. A proposta é vender 5,5 milhões de veículos com essa tecnologia nos próximos cinco anos. A empresa prevê 10 novos modelos elétricos até 2025 numa ofensiva para tornar este tipo de veículo popular.

Photo Toyota

Grandes camiões da Nikola Motor movidos a hidrogénio



Já em 2020, durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, deve lançar um ultracompacto EV, projetado para a mobilidade urbana e viagens de curta distância, algo que favorece muito o universo dos carros elétricos. O modelo, chamado i-Road, tem dois lugares e permite uma velocidade máxima de 60 km/h e autonomia de 100 km com carga única.
Haverá ainda um outro superprojeto da Toyota, a bateria em estado sólido. Para adiantar, pode-se dizer que trata-se de uma nova tecnologia que amplia a capacidade de produção de energia e tem maior rapidez de recarga.



Ultracompacto, i-Road Photo Toyota


Tesla lança táxis sem condutor já no próximo ano



A Toyota também anunciou parcerias com outras marcas japonesas na área dos elétricos, que inclui um carro compacto desenvolvido em conjunto com a Suzuki e um SUV médio feito com a Subaru.
Segundo o vice-presidente executivo da Toyota, Shigeki Terashi, as novidades não significam que a empresa irá abandonar projetos anteriores, como os híbridos. “Fomos pioneiros com o Prius”, ressalta. Nesse sentido, além dos puros elétricos, estão previstos novos carros híbridos, híbridos plug-in e ainda será dada ênfase ao veículo de células de combustível a hidrogênio.







Outro Toyota é o Mirai, com células de combustível a hidrogênio, que já é vendido na Califórnia
Este ano, no Salão de Nova York, realizado em abril, a Toyota já havia mostrado os avanços do modelo Mirai, movido a hidrogênio, destacando este combustível como seguro, não-tóxico e livre de emissões de gás carbônico. O Mirai (que significa futuro) funciona apenas com hidrogênio e suas únicas emissões pelo tubo de escape são de água.
A Toyota espera que a tecnologia esteja plenamente desenvolvida e operacional até a metade da próxima década. Hoje, o Mirai é vendido experimentalmente na Califórnia, onde existe infraestruturas para o abastecimento com hidrogênio.


Mirai Photo Toyota

Os carros vão mudar mais na próxima década do que no ultimo século




A autonomia atual do modelo é de cerca de 500 quilômetros. O reabastecimento leva cinco minutos e o custo do combustível é incluído nos primeiros três anos de propriedade. A parte mecânica tem garantia de oito anos ou 160 mil quilômetros.
Modelos como o Corolla Hybrid plug-in, que chega este ano, pode ter a nova bateria em estado sólido
A chamada superbateria, nova aposta dos smartphones de última geração, chegará também aos automóveis da Toyota. Menor, mais leve e menos agressiva em relação às tradicionais de íons de lítio com materiais líquidos, a bateria em estado sólido pode representar um avanço na popularização de veículos elétricos e híbridos plug-in.


Toyota corolla Hybrid Photo Toyota

Pneus furados vão pertencer ao passado



Na prática, ela tem um carregamento mais rápido, maior densidade de energia, ciclo de vida de até 10 anos e componentes não inflamáveis. Ou seja, mais eficiência, garante maior economia e melhor segurança para os utilizadores dos carros elétricos e híbridos.


Paris quer tráfego nos Jogos Olímpicos com táxis voadores


A Uber apresenta o interior do seu táxi voador


Fonte//Carros