quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

“Lua de sangue” visível nos próximos dias


Dentro de alguns dias, a Lua vai aparecer num tom de laranja e vai parecer maior que o normal, num fenómeno astronômico relativamente raro.
 No continente americano, no dia 20 de janeiro se o céu estiver limpo, entre as 19h15 e as  22h45, horário do Pacífico, poderá ver a lua em laranja um tom de laranja.


Photo Gospel Prime

Sonda movida a vapor poderia explorar o espaço para sempre


Na Europa Ocidental e na África será apenas visível ao nascer e ao por da lua.
Para quem não tiver estar tres horas e meia vendo a lua pode sempre ver apenas o pico do eclipse que será às 9:15 pm PT (5:15 am UTC 21 de janeiro).
 Na Ásia e na Austrália não será visivel


Os tons de laranja da “lua de sangue” são causados ​​pela dispersão e refração da luz solar através da nossa atmosfera à medida que a Lua passa através da sombra da Terra durante um eclipse lunar total.
Os eclipses lunares são bonitos, e não são assim tao raros, acontecendo entre dois e cinco eclipses lunares por ano.
Dito isto, este não é apenas mais um eclipse. O satélite natural do nosso planeta estará em seu perigeu, o que significa que a Lua estará no ponto mais próximo da Terra dentro da sua órbita.
O termo “Lua de Sangue” existe há séculos, assim como muitos mitos e lendas de acontecimentos ligados a esta lua. Os homens ficaram fascinados e com medo de eclipses desde sempre, e o seu brilho avermelhado causa alguma apreensão.






No entanto, foi apenas recentemente que o termo teve mais enfase quando dois padres cristãos, referindo-se não à cor do eclipse, mas ao eclipse de quatro luas cheias consecutivas, escreveram num livro sobre uma profecia que previa o fim dos tempos coincidindo com essa sequência de eclipses. O livro chama-se “Quatro luas de sangue” e foi editado em 2013.


Photo NASA

Quanto ao termo “super lua”, também é um termo sem origens científicas. Cerca de quarenta anos atrás, o astrólogo Richard Nollelle apresentou um relatório, alegando que uma lua extremamente próxima poderia afetar o clima.
Mas a Lua está apenas dois por cento mais próxima e não tem mais influência do que é habitual.
O próximo eclipse lunar será só em maio de 2021


Cientista da NASA revela sinal que indicaria um apocalipse iminente

Fonte// ScienceAlert// NationalGeografic


Aumento na força das ondas colocam em risco áreas costeiras


O aumento do nível do mar coloca as áreas costeiras como as mais suscetíveis aos impactos das alterações climáticas. Num estudo publicado em 14 de janeiro na Nature Communications, os investigadores indicam que a energia das ondas do oceano tem crescido, e este aumento está diretamente ligada ao aquecimento do oceano.


Photo Pinterest

O nível dos oceanos pode subir 15 metros ate 2300



Análises do clima marinho por todo o mundo, identificaram aumentos na velocidade do vento e na altura das ondas nas latitudes mais altas em ambos os hemisférios. Esses aumentos foram maiores para os valores mais extremos (por exemplo, ondas de inverno) do que para as condições médias.
O novo estudo concentrou-se na energia das ondas, originada pelo vento e transformada em movimento. Essa métrica, chamada de energia das ondas, vem aumentando em proporção direta com o aquecimento das águas superficiais do oceano. O aquecimento do oceano, tem influenciado os padrões de vento em todo o mundo, e isso, por sua vez, está aumentando a força das ondas.
Pela primeira vez foi identificado um sinal do efeito do aquecimento global nas ondas. A energia das ondas aumentou globalmente 0,4% ao ano desde 1948.








As alterações climáticas estão modificando os oceanos de diferentes maneiras, incluindo mudanças na circulação dos ventos oceânicos e o aquecimento da água.
Ondas oceânicas determinam onde as pessoas constroem infraestruturas, como portos, ou exigem proteção através de defesas costeiras, como quebra-mares e diques. A ação das ondas é um dos principais fatores nas mudanças e inundações costeiras, e à medida que a energia das ondas aumenta, seus efeitos podem se tornar mais significativos. O aumento do nível do mar agravará ainda mais esses efeitos, permitindo que mais energia das ondas atinjam litoral.

 
Photo Exame

O derreter dos glaciares provocam tsunamis assustadores




Enquanto o estudo revela uma tendência de longo prazo de aumento da energia das ondas, os efeitos desse aumento são particularmente aparentes durante as temporadas mais energéticas, como ocorreu no inverno de 2013-14 no Atlântico Norte, que atingiu a costa oeste da Europa, ou a devastadora temporada de furacões de 2017 no Caribe.
Os efeitos da mudança climática serão particularmente visíveis nas costas, onde existe maior população e onde os homens e os oceanos se encontram. O coautor Fernando J. Méndez, professor associado da Universidade da Cantábria, afirmou "Nossos resultados indicam que a análise de risco negligenciando as mudanças no poder das ondas e estando o nível do mar a subir como o único ponto de análise de risco, pode subestimar as consequências das mudanças climáticas e resultar em catástrofes e prejuízos elevados.



Fonte//ScienceDaily