Dentro de alguns dias, a Lua vai aparecer num tom de laranja
e vai parecer maior que o normal, num fenómeno astronômico relativamente raro.
Photo Gospel Prime |
Sonda movida a vapor poderia explorar o espaço para sempre
Na Europa Ocidental e na África será apenas visível ao
nascer e ao por da lua.
Para quem não tiver estar tres horas e meia vendo a lua pode
sempre ver apenas o pico do eclipse que será às 9:15 pm PT (5:15 am UTC 21 de
janeiro).
Os tons de laranja da “lua de sangue” são causados pela
dispersão e refração da luz solar através da nossa atmosfera à medida que a Lua
passa através da sombra da Terra durante um eclipse lunar total.
Os eclipses lunares são bonitos, e não são assim tao raros,
acontecendo entre dois e cinco eclipses lunares por ano.
Dito isto, este não é apenas mais um eclipse. O satélite natural
do nosso planeta estará em seu perigeu, o que significa que a Lua estará no
ponto mais próximo da Terra dentro da sua órbita.
O termo “Lua de Sangue” existe há séculos, assim como muitos
mitos e lendas de acontecimentos ligados a esta lua. Os homens ficaram
fascinados e com medo de eclipses desde sempre, e o seu brilho avermelhado
causa alguma apreensão.
No entanto, foi apenas recentemente que o termo teve mais
enfase quando dois padres cristãos, referindo-se não à cor do eclipse, mas ao
eclipse de quatro luas cheias consecutivas, escreveram num livro sobre uma
profecia que previa o fim dos tempos coincidindo com essa sequência de eclipses.
O livro chama-se “Quatro luas de sangue” e foi editado em 2013.
Photo NASA |
Quanto ao termo “super lua”, também é um termo sem origens
científicas. Cerca de quarenta anos atrás, o astrólogo Richard Nollelle
apresentou um relatório, alegando que uma lua extremamente próxima poderia
afetar o clima.
Mas a Lua está apenas dois por cento mais próxima e não tem
mais influência do que é habitual.
O próximo eclipse lunar será só em maio de 2021