terça-feira, 11 de junho de 2019

A vida extraterrestre pode ser mais rara do que se imaginava

Um grupo de investigadores da Universidade da Califórnia, em Riverside, dizem que, devido ao excesso de gases tóxicos, mais da metade dos planetas que inicialmente pensávamos poder abrigar vida alienígena provavelmente são planetas sem vida, ou pelo menos não poderiam abrigar a vida tal como a conhecemos.
A chamada zona habitável, uma zona segura onde os planetas estão a uma distância de sua estrela que permita a retenção de água líquida, era tradicionalmente considerada como o local onde a vida extraterrestre era mais provável de se desenvolver.



Photo Pixabay

Por que não estabelecemos contato com civilizações alienígenas?



Mas os investigadores agora afirmaram, num artigo publicado hoje no The Astrophysical Journal que, tendo em conta os níveis tóxicos de monóxido de carbono e dióxido de carbono atmosférico, mais da metade dos planetas naquela zona habitável não tem condições para manter formas de vida complexas como as pessoas e os animais.




"Esta é a primeira vez que os limites fisiológicos da vida na Terra foram considerados para prever a distribuição da vida complexa em outras partes do universo", disse Timothy Lyons, um dos coautores do estudo, num comunicado. "Os resultados indicam que ecossistemas complexos como o nosso não podem existir na maioria das regiões da zona habitável como tradicionalmente definidos."
Mas isso também significa que podemos ter uma hipótese melhor de encontrar vida alienígena.
"As nossas descobertas indicam uma maneira de decidir qual dessas miríades de planetas devemos observar com mais detalhes", disse Christopher Reinhard, graduado da UCR e coautor do estudo.


Os extraterrestres poderão ser a salvação da Humanidade



Fonte//Futurism





Pneus furados vão pertencer ao passado


A Michelin, em parceria com a General Motors (GM), revelou o protótipo do Uptis, um pneu sem ar que será testado num veículo comercial muito em breve.
Essa não é a primeira vez que é desenvolvida uma tecnologia idêntica, mas as opções anteriores funcionavam apenas a baixas velocidades.
No novo pneu, a camada do meio é feita uma mistura composta de borracha e fibra de vidro embebida em resina, permite que o carro circule a velocidades normais de estrada.



Photo General Motors


É um pneu com um visual menos atraente que pneus convencionais, mas a Michelin afirma que é tão confortável como eles. Alem disso é muito mais barato, seguro e ambientalmente viável
O Uptis deve ter benefícios financeiros e de segurança imediatos. Embora não seja completamente invulnerável, os pneus furados e desgaste irregular se tornarão coisas do passado.



Photo General Motors

Os pneus furados têm sido uma grande dor de cabeça dos motoristas. Em 2016, uma pesquisa conduzida pela Associação Automobilística Americana estimou que assistiu a 450.000 motoristas com reparação de pneus furados. Perda de pressão ou simplesmente passar por cima de um objeto perfurante pode estourar um pneu, causando atrasos e acidentes.
Além disso, as empresas acreditam que o Uptis poderá durar mais do que um pneu normal, porque não pode ser desgastado por ter pouca ou demasiada pressão.





A tecnologia sem ar ainda elimina a necessidade de um pneu sobressalente (estepe), que acrescenta peso e diminui a economia de combustível.
Por fim, torna a produção de pneus mais eficiente. Sua existência deve reduzir o número de pneus jogados fora devido a danos, segundo a Michelin, 200 milhões de pneus são atirados fora por ano.
A GM começará a testar o Uptis em Michigan, nos EUA, no final de 2019 numa frota de carros elétricos Chevrolet Bolt.






Se tudo correr bem, a versão final deve chegar a produção regular de carros em 2024. A montadora não indicou se e quais modelos específicos usarão os novos pneus.
Também ainda não está claro se a Michelin venderia os pneus separadamente ou se os veículos precisariam de algum tipo de jante modificada para usa-los.


Fonte//Engadget