segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Descoberto sistema rentavel para produzir hidrogénio


Investigadores da Universidade de Stanford criaram um novo sistema que retira facilmente o hidrogénio da água. Funciona basicamente “como um pulmão”
O resultado é hidrogênio, um combustivel limpo que poderá um dia alimentar tudo, desde os carros até os smartphones.
Embora este não seja o primeiro dispositivo a produzir hidrogênio, o design exclusivo pode vir a  ser o primeiro passo no caminho de um método eficiente para produzir hidrogênio.



Esta imagem mostra as semelhanças entre a troca de gases em pulmões de mamíferos e um mecanismo recém-desenvolvido para transformar água em combustível.

Photo: Li et al. / Joule

Quando o ar entra um pulmão humano, ele passa por uma membrana fina. Essa membrana extrai o oxigênio do ar e envia-o para a corrente sanguínea. A estrutura única do órgão torna esta troca de gases altamente eficiente.
Combinando o hidrogênio com oxigênio e obtém-se eletricidade e, ao contrario da combustão dos combustíveis fósseis, o único subproduto é a água. Por essa razão, os pesquisadores vêm investigando o hidrogênio como combustível há décadas, mas ainda não haviam encontrado uma maneira de produzi-lo de uma maneira rentável e suficiente para ser feito a nível industrial.
Isso acontece principalmente porque o hidrogênio não existe por como elemento na natureza precisamos isolá-lo, muitas vezes separando a água em hidrogênio e oxigênio.







O “pulmão” dos pesquisadores de Stanford é essencialmente uma bolsa criada a partir de um filme plástico espesso. Poros minúsculos que repelem a água cobrem o exterior da bolsa, e o interior é revestido de nano partículas de ouro e platina.
Colocando a bolsa na água e aplicando uma corrente elétrica, conseguiram forçar o dispositivo a criar energia com uma eficiência 32% maior. Eles alegam que isso acontece porque a forma semelhante a um pulmão fez um trabalho melhor do que outros projetos de células de combustível de minimizar as bolhas que se podem formar, e prejudicar a eficiência.

A equipa agora está a trabalhar na ampliação do seu design e encontrar uma maneira de tolerar temperaturas mais altas pois agora, não funciona acima de 100 graus Celsius (212 graus Fahrenheit), o que pode ser um problema para aplicações comerciais.


Fonte//ScienceDaily