quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Cristina Ferreira, deixa a TVI e vai para a SIC

Cristina Ferreira, popular apresentadora de televisão deixa a TVI e vai para a SIC

De acordo com jornal Correio da Manhã, o contrato da apresentadora inclui um vencimento mensal de 80 mil euros.

Ao fim de um ano Cristina Ferreira terá ganho cerca de um milhão de euros pelo seu trabalho na SIC.

Cristina Ferreira aos 40 anos e troca a TVI pela SIC.  A vedeta graças ao seu talento comunicativo tornou-se na apresentadora mais popular da TVI, tendo ganho milhares de admiradores por todo o país ao longo dos últimos anos.

Cristina Ferreira tem, alem da TVI,   outros projetos profissionais em que está envolvida como é o caso da LR Health & Beauty onde é a embaixadora da empresa em Portugal

Brasileiros revoltam-se e expulsam venezuelanos

Moradores do município de Pacaraima (RR), que fica na fronteira com a Venezuela, expulsaram venezuelanos de barracas e abrigos e atearam fogo a seus pertences, num princípio de revolta contra a presença deles na cidade.

 

A população local realizou neste sábado passado um ato em frente ao Comando Especial de Fronteira do Exército, que fica na cidade, contra a presença de refugiados do país vizinho. A manifestação pacífica culminou com os episódios de violência.

 

Na sexta-feira (17), um comerciante local foi assaltado e espancado em casa supostamente por quatro venezuelanos, provocando revolta nos moradores. Também irritou a população a falta de uma ambulância para socorrer o comerciante, que ao final foi atendido no hospital local e encontra-se em estado estável.

 

O prefeito da cidade, Juliano Torquato, que está fora do estado, disse que a situação ainda não está controlada e que, segundo sabe, venezuelanos continuam a ser perseguidos para fora de Pacaraima.

 

Lamentamos muito que isso esteja ocorrendo, mas não foi por falta de aviso. Ficamos tristes pelo lado dos venezuelanos, a gente sabe a situação difícil deles, mas infelizmente entram [no Brasil] essas pessoas que não tem boas intenções”, disse Torquato.

eforços

O governo de Roraima informou, em nota, ter enviado reforços da Polícia Militar para conter os ânimos, bem como profissionais de saúde e medicamentos para suprir as necessidades do hospital de Pacaraima. O texto também afirma ser “preciso que o Exército Brasileiro garanta a ordem na fronteira com a Venezuela”.

 

Na nota, o governo de Roraima voltou a reivindicar o fechamento da fronteira com a Venezuela e uma maior atuação do governo federal para lidar com a crise humanitária.

 

Neste mês, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou uma liminar (decisão provisória) que havia sido pedida para fechar a fronteira entre os dois países. Procurada, a Polícia Federal não informou como está a situação na fronteira do Brasil, em Pacaraima.

 

A Força-Tarefa Logística Humanitária, composta pelas Forças Armadas e integrada por organismos internacionais, organizações não governamentais e entidades civis, divulgou nota em que diz prestar apoio aos atendimentos no hospital local e que “repudia atos de vandalismo e violência contra qualquer cidadão, independentemente de sua nacionalidade”.

 

OAB alerta que há riscos de novas tragédias

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, lamentou o episódio e disse que, se uma ação urgente não for tomada, há riscos de novas tragédias. Ele afirmou que conhece o local e que Roraima não dispõe de condições para receber os cerca de 800 venezuelanos que chegam diariamente ao estado.

 

O grave episódio de violência ocorrido neste sábado, na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, expõe de forma clara o drama humanitário que abate nossos vizinhos“, afirmou Lamachia.

“O momento é de atenção, por isso é preciso que haja solidariedade federativa para preservar brasileiros e venezuelanos de um agravamento do difícil quadro em que se encontram.”

 

Lamachia ressaltou que a situação, antes humanitária, agora trata-se de segurança pública. “Está claro que o problema vem se agravando pela inoperância das autoridades ao longo desse episódio. O que era uma questão humanitária agora tem forte conotação de segurança. Os Estados precisam se organizar para receber os venezuelanos e dar um exemplo ao mundo de democracia e solidariedade“, finalizou.

 

Fonte//Cibéria