domingo, 17 de março de 2019

Revelado o único método capaz de evitar uma catástrofe climática


Cientistas de três centros universitários adiantam que o único método eficaz para combater os efeitos das alterações climáticas sem prejudicar o meio ambiente é a geoengenharia e as emissões de aerossóis.
Um dos principais equívocos inerentes à geoengenharia solar (colocar aerossóis na atmosfera para refletir a luz do Sol e reduzir o aquecimento global) é que poderia ser usada como uma solução viável para reverter as tendências do aquecimento global e trazer a temperatura de volta aos níveis pré-industrias.


Photo CC0 Public Domain

Alterações climáticas podem tornar os verões mais tempestuosos



Mas não é assim tão simples. A aplicação de enormes doses de geoengenharia solar para compensar todo o aquecimento do aumento dos níveis atmosféricos de C02 poderia piorar o problema climático, particularmente os padrões de precipitação, em algumas regiões.
Doses menores de geoengenharia solar aliadas a cortes de emissões poderiam ser a arma fatal para erradicar os riscos das mudanças climáticas.
Uma nova investigação, levada a cabo pela Universidade de Harvard, em colaboração com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e com a Universidade de Princeton, descobriu que se a geoengenharia solar for usada para reduzir para metade os aumentos da temperatura global, pode haver benefícios à escala mundial.




Na prática, o que os cientistas defendem é que é possível determinar um nível seguro de emissões de aerossóis na atmosfera de maneira a que estes reflitam a luz solar e reduzam o aquecimento global. O artigo científico foi publicado recentemente na Nature Climate Change.
Os cientistas desenvolveram assim um modelo climático de chuvas extremas e ciclones tropicais para determinar o efeito da geoengenharia em diferentes regiões da Terra. Foram determinados os índices extremos de temperatura e precipitação, a disponibilidade de água doce e a intensidade dos furacões.
As emissões de aerossóis na atmosfera reduzem o aumento da temperatura global para metade, têm um efeito favorável no abastecimento de água e na precipitação em várias regiões, compensando o aumento (em mais de 85%) dos desastres naturais.


Photo Imediata

As alterações climáticas estão impedindo as plantas de processar o CO2



Ao mesmo tempo, menos de 0,5% dos territórios seriam afetados negativamente pelos métodos da geoengenharia. Estas regiões afetadas são caracterizadas pela resiliência ao aquecimento global, afirmam os cientistas.
Estes resultados refutam a opinião de que os aerossóis podem agravar significativamente a situação climática da Terra. Para evitar um efeito negativo, é necessário calcular corretamente a quantidade admissível de aerossóis emitidos para a atmosfera, advertem os especialistas.





Segundo a investigação, este é o único método para combater eficazmente os efeitos das alterações climáticas. Uma outra opção seria reduzir, de imediato, as emissões de gases de efeito de estufa. No entanto, neste último caso, o aquecimento só poderia ser interrompido se todas as instalações elétricas, fábricas e mesmo automóveis fossem rapidamente desativados, o que é totalmente improvável.

Muitos cientistas acreditam que a Humanidade já perdeu a oportunidade de evitar uma catástrofe climática causada pelo aumento da temperatura média da Terra em mais de 1,5 graus Celsius. A única esperança reside, assim, nos métodos de geoengenharia.

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Fonte//Phys




Encontrado porta-aviões “Uss Wasp” afundado na Segunda Guerra Mundial


Um grupo de exploradores de águas profundas, trabalhando a partir do navio Research Research Petrel, descobriu os restos do “USS Wasp”, um porta-aviões da Segunda Guerra Mundial que foi afundado por um submarino japonês, em 1942 durante um ataque às Ilhas Salomão. Informou a Popular Mechanics na quinta-feira.

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Photo Youtube RV Petrel

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O vaso de guerra, afundado há quase 80 anos, foi encontrado a 4.200 metros de profundidade, no Mar de Coral, a meio caminho entre a Austrália e a Nova Guiné, segundo o relatório. A descoberta do “USS Wasp” é a mais recente de uma série de descobertas semelhantes. Nos últimos anos, a tripulação do Petrel encontrou vários naufrágios da Segunda Guerra Mundial, incluindo o USS Juneau, o USS Ward, o USS Lexington, o USS Helena e o USS Indianapolis. No início de fevereiro, a tripulação anunciou a descoberta de outro porta-aviões, o USS Hornet.





O USS Wasp foi atingido por três torpedos japoneses em 15 de setembro de 1942, quando cobria o ataque às Ilhas Salomão, uma operação destinada a proteger a Austrália e a Nova Zelândia e a criar bases para novas operações contra o Japão, segundo a Popular Mechanics.







O USS Wasp sofreu danos massivos, levando o capitão a ordenar o abandono do navio menos de uma hora após o ataque. O navio demorou cerca de oito horas para afundar completamente. No ataque morreram 176 marinheiros e 366 ficaram feridos, num total de 2.162 tripulantes.
Paul Allen, o fundador da Microsoft já falecido, ainda em vida, reuniu a equipa de Petrel tendo deixado uma pré-condição estabelecida, que era que os destroços históricos fossem tratados como sepulturas de guerra e que suas localizações permanecessem secretas, conhecidas apenas por governos e museus.




 Hoje, o Petrel está equipado com um veículo submarino autônomo Remus 6000, capaz de explorar profundidades de até seis quilômetros (19.685 pés). O Petrel também funciona como um navio teste para vários equipamentos de águas profundas que nunca foram instaladas em qualquer outro navio.


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Fonte//SputnikNews