segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

China constrói barco robot para estudar meterologia


 A China construiu o primeiro barco robótico e parcialmente submersível do mundo para o lançamento de foguetes de sondagem, uma tecnologia que ajudará os meteorologistas a estudar melhor a atmosfera sobre os oceanos da Terra.


Barco robot
Photo LiveScience


Aumento na força das ondas colocam em risco áreas costeiras



Embora os testes tenham sido realizados em 2016 e 2017, um artigo descrevendo os resultados dos primeiros testes com o sistema foi agora publicado. É difícil estudar a atmosfera que está sobre o mar, porque os cientistas só o podiam fazer de aviões ou navios, o que tornava as expedições muito dispendiosas.
É aí que entra o novo barco construído na China. Oficialmente classificado como um "veículo semi-submersível não-tripulado", o novo navio foi projetado para navegar com mau tempo, lançar um foguete e recolher dados cruciais sobre a atmosfera e o oceano.
Os foguetes sonda voam através de diferentes camadas da atmosfera, neste caso, transportando equipamentos meteorológicos a até 8 quilômetros de altura.






"O veículo semi-submersível não tripulado é uma plataforma ideal para a monitorização ambiental meteorológica marinha, e as informações atmosféricas fornecidas pelos foguetes lançados dessa plataforma podem melhorar a precisão das previsões meteorológicas numéricas no mar e nas zonas costeiras", disse o coautor Li, investigador do Instituto de Física Atmosférica da Academia Chinesa de Ciências.


O derreter dos glaciares provocam tsunamis assustadores


Agora, com esses testes iniciais do sistema completos, a equipe espera implantar uma rede desses barcos, particularmente para estudar tufões, o equivalente a furacões no oeste do Oceano Pacífico. Eles também esperam equipar os barcos com sensores de oceanografia mais avançados.
 Os lançamentos de testes são descritos em um artigo publicado em 31 de janeiro na revista Advances in Atmospheric Science.


Fonte//LiveScience



A ilha atlântica que está sempre coberta por uma nuvem


As Ilhas Faroé são um território dependente da Dinamarca e ficam entre a Escócia e a Islândia. O arquipélago é formado por 18 ilhas de variados tamanhos e é habitado por 47 mil pessoas e muitas ovelhas.
A Lítla Dímun é a menor de todas as ilhas, com menos de um quilómetro quadrado de área, sendo a única desabitada. O que a torna especial é a nuvem que costuma pairar sobre ela.


Lítla Dímun
Photo HypeScience

Uma ilha havaiana inteira desapareceu da face da Terra



Uma nuvem lenticular envolve quase sempre a ilha como um cobertor. A nuvem que se forma sobre a Lítla Dímun fica no pico, mas às vezes invade também a parte mais baixa e chega ao mar.
As nuvens lenticulares são nuvens isoladas que se formam e ficam estacionadas na troposfera, a camada mais baixa da atmosfera. Têm contornos bastante definidos e têm formato de panela, por isso são frequentemente confundidas com naves espaciais.
Essas nuvens normalmente formam-se sobre picos de montanhas ou até sobre prédios altos ou pontes que obstruem o fluxo do ar.







São Mia comuns no inverno e costumam formar-se no lado mais protegido do vento. Elas formam-se quando o ar húmido, que é mais estável, flui de forma vertical sobre uma montanha. Quando esse ar entra em contacto com os ventos que se deslocam horizontalmente, forma-se a nuvem.
 Os pilotos de aviões evitam voar perto destas nuvens porque essa deslocação de ar causa muita turbulência.


Lítla Dímun
Photo HypeScience

A Ilha Graciosa alimentada a 100 % por energias renováveis.



Apesar de ser possível visitar a ilha e escalar as íngremes falésias com ajuda de cordas deixadas pelos donos das quintas que visitam os seus rebanhos de ovelhas, a viagem é muito difícil por causa das condições climáticas da região. O mais comum é que os turistas olharem de longe, mais propriamente das aldeias de Hvalba ou Sandvík na ilha Suðuroy.




Fonte//HypeScience