segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Cidade chinesa quer lançar uma 'lua artificial' para substituir ailuminação publica

As ruas de Chengdu, no oeste da China, poderão em breve ser iluminadas por uma lua artificial satélite durante a noite, em vez das convencionais luzes da rua.É um plano ambicioso de uma empresa aeroespacial privada e está a aguardar autorização.


Foto Olhares sapo

A ideia é economizar os elevados custos de eletricidade, de acordo com Wu Chunfeng, presidente do Instituto de Pesquisas Microeletrônicas do Sistema de Ciência e Tecnologia de Chengdu.

Em vez de usar energia elétrica aqui na Terra com altos custos, o satélite refletiria os raios do Sol do outro lado do planeta para Chengdu.

O satélite teria asas com painéis  com um revestimento espacial refletor que redirecionaria a luz solar. A luz chegada ao solo seria cerca de oito vezes mais forte do que numa linda noite de luar,diz Chunfeng .

Veja Tambem China acusada de implantar chips minúsculos para roubar informações corporativas.


Numa conferência de empresários, Wu disse que o satélite permitirá que a luz seja cuidadosamente controlada e mantida numa área de 10 a 80 quilómetros de diâmetro. A luz não seria forte o suficiente para interferir com a vida selvagem noturna, e nunca será mais forte do que luzes de rua.

O "brilho crepuscular" que a falsa lua criaria também seria uma atração turística para a cidade, de acordo com os empresários.

Aparentemente, a tecnologia necessária já foi testada e o próprio satélite pode estar pronto para entrar em órbita já em 2020.

Baseado num relatório do People's Daily na China, a inspiração veio de um artista francês não identificado que queria colocar um colar feito de espelhos na orbita da Terra para refletir a luz do sol em Paris à noite.

Veja Tambem O Pentágono projecta fazer um exército de insetos disseminadores de vírus.


E a ideia na verdade tem alguma precedência, de certa forma: na cidade norueguesa de Rjukan, que fica situada num vale tão profundo que não recebe luz solar nos meses de inverno, então, três espelhos controlados por computador ficam em cima de uma montanha próxima para refletir os raios do sol para a cidade.

É claro que fazer o mesmo no espaço requer muito mais conhecimento técnico e muito mais dinheiro, e a menos que o plano se mostre economicamente rentável, é improvável que seja posto em prática.



As tentativas anteriores de aproveitar os raios solares do espaço e os refletir para a Terra foram inviabilizados por dificuldades mecânicas e de fabrico.

Temos agora que esperar e ver se em Chengdu conseguem ter uma lua artificial.

Fonte//SputnikNews

Porque acreditamos em deuses? Nasce connosco ou aprendemos a acreditar?

As crenças religiosas não estão ligadas à intuição ou pensamento racional, de acordo com uma nova pesquisa feita pelas universidades de Coventry e Oxford.

Estudos anteriores sugeriram que as pessoas que possuem fortes crenças religiosas são mais intuitivas e menos analíticas, mas quando pensam mais analiticamente, as suas crenças religiosas enfraquecem.



Mas novas pesquisas, de académicos do Centro de Avanços na Ciência do Comportamento da Universidade de Coventry e de neuro-cientistas e filósofos da Universidade de Oxford, sugerem que esse não é assim e que as pessoas não nascem ``fiéis´´.



O estudo, que incluiu testes a peregrinos participando do famoso Caminho de Santiago e uma experiencia de estimulação cerebral, não encontrou nenhum elo entre o pensamento intuitivo e  analítico, ou inibição cognitiva (uma capacidade de suprimir pensamentos e ações indesejáveis) e crenças sobrenaturais.

Em vez disso, os académicos concluíram  que outros fatores, como educação e cultura, são mais responsáveis pelas crenças religiosas.

Veja Tambem “Carta de Deus”, de Einstein, deve ser vendida por $ 1,5 milhões na Christie’s.


O estudo, publicado na Scientific Reports , foi o primeiro a desafiar uma tendência crescente entre os psicólogos cognitivos nos últimos 20 anos, que tentou mostrar que acreditar no sobrenatural é algo que nos chega naturalmente ou intuitivamente, não nascemos com isso.

A equipe começou realizando uma investigação numa das maiores rotas de peregrinação do mundo, o Caminho de Santiago de Compostela, no norte da Espanha.

Eles inquiriram os peregrinos sobre a força de suas crenças e o tempo gasto na peregrinação e avaliaram seus níveis de pensamento intuitivo com uma tarefa de probabilidade, em que os participantes tinham que decidir entre uma escolha lógica e o pressentimento


Foto mitologiaonline

Os resultados indicaram que não há nenhuma ligação entre a crença sobrenatural e a intuição.

Num segundo estudo, onde usaram quebra-cabeças matemáticos para aumentar a intuição, também não encontraram nenhum elo entre os níveis de pensamento intuitivo e crença sobrenatural.


Veja Tambem Jesus Cristo usou óleo de canábis para fazer milagres


Na última parte de sua pesquisa, usaram a estimulação cerebral para aumentar os níveis de inibição cognitiva, que é regula o pensamento analítico.

Para isso foram colocados 2 elétrodos no couro cabeludo do participante onde, para ativar o frontal inferior direito, uma parte do cérebro que controla o controle inibitório.

Um estudo prévio de imagens cerebrais mostrou que os ateus usavam mais essa área do cérebro quando queriam suprimir ideias sobrenaturais.

Os resultados mostraram que, embora esta estimulação cerebral tenha aumentado os níveis de inibição cognitiva, não alterou os níveis de crença sobrenatural, sugerindo que não existe uma ligação direta entre a inibição cognitiva e a crença sobrenatural.

Chegaram á conclusão que  é "prematuro" explicar a crença nos deuses como intuitiva ou natural



Fonte//ScienceDaily