terça-feira, 12 de março de 2019

Noruega recicla 97% das garrafas plásticas



A Noruega tem um esquema insanamente eficaz que recicla 97% das garrafas plásticas utilizadas no país
Quando se trata de reciclagem de resíduos plásticos, aliás como em tudo o que se trata de questões ambientais, a Noruega está à frente do mundo todo. Esta nação escandinava criou um esquema que a permite reciclar 97% de todas as suas garrafas plásticas, acabando no meio ambiente menos de 1%.
Além disso, 92% das garrafas recicladas produzem material de alta qualidade e podem ser utilizadas novamente como embalagens de bebidas.
Em alguns casos, o sistema já reutilizou o mesmo material mais de 50 vezes.


Photo Dinheiro Vivo


Através de uma organização chamada “Infinitum”, a Noruega criou uma das formas mais eficientes e ambientalmente corretas de reciclar garrafas plásticas.
Essa é uma conquista notável, especialmente considerando que o resto do mundo está completamente ao contrário. Em todo o globo, 91% do plástico produzido não é reciclado e 8 milhões de toneladas acabam no oceano anualmente.
A título de comparação, os EUA possuem uma taxa de reciclagem de cerca de 30%, enquanto o Reino Unido tem uma entre 20 e 45%.







Então como é que a Noruega consegue esse feito?

Para começar, foi dado à reciclagem um valor que ela não tem na maioria dos lugares.
É geralmente mais barato criar plástico novo do que reciclar plástico velho. Sem um incentivo financeiro, empresas e consumidores não fazem nada nem ao menos preocupam-se em fazer o certo para proteger o meio ambiente.
O modelo da Noruega é baseado em um esquema de empréstimos. Quando um consumidor compra uma garrafa de plástico, é cobrada uma pequena taxa adicional equivalente a cerca de 13 a 30 cêntimos.


Photo Youtube


Esta taxa pode então ser reembolsada de várias maneiras. Os consumidores podem levar sua garrafa a uma “máquina de retorno automática”, que devolve dinheiro depois de ler o código de barras da embalagem depositada. Também podem devolvê-la em várias pequenas lojas e postos de gasolina em troca de dinheiro ou crédito.
 Os donos de lojas também recebem uma pequena taxa por cada garrafa que reciclam, e alguns argumentam que isso aumentou seus negócios.

Photo ScienceAlert


Queremos chegar ao ponto em que as pessoas percebam que estão comprando o produto, mas apenas tomando emprestada a embalagem”, disse Kjell Olav Maldum, diretor executivo da Infinitum, ao The Guardian.
 Ao mesmo tempo, o país também impôs uma taxa ambiental aos produtores de plástico, que pode ser reduzida se os mesmos apresentarem melhorias na reciclagem.
Se a reciclagem estiver acima de 95% em todo o país, então todos os produtores são isentos do imposto.
Embora essa possa soar como uma meta difícil de ser alcançada, não o é de fato, e  já o tem sido nos últimos sete anos.








Outros seguem o exemplo da Noruega

Desde a entrada deste esquema único, a Infinitum tem sido visitada por representantes de muitos países, incluindo a Escócia, Índia, China e Austrália, todos interessados em seguir o exemplo.
A Alemanha e a Lituânia são alguns dos únicos países que estão a começar a competir com a Noruega, e ambos usam sistemas semelhantes.~



No entanto, mesmo na Noruega, ainda há espaço para melhorar. Este ano, a Infinitum estima que 150 mil garrafas não serão recicladas e, se tivessem sido, teriam economizado energia suficiente para alimentar 5,6 mil residências no ano.

Missão de exploração do Oceano Índico faz transmissão histórica


Uma missão científica liderada pelos britânicos para documentar as mudanças ocorridas nas profundidades do Oceano Índico fez a sua primeira transmissão de vídeo com qualidade de televisão ao vivo de um submersível para duas pessoas.


Photo Phys
     Uma imagem tirada de um vídeo emitido por Nekton mostra um submersível da embarcação Ocean Zephyr durante uma descida ao Oceano Índico perto do Atol de Alphonse, perto das Seychelles, na terça-feira, 12 de março de 2019.




As tempestades de monção e as correntes submarinas ferozes continuaram a apresentar um desafio em maiores profundidades, à medida que o trabalho científico começou, na terça-feira, nas Seychelles.



                                
                                                                          

A primeira transmissão foi feita a 60 metros profundidade. Anteriormente estes vídeos eram divulgados através de cabo de fibra ótica. Agora as novas transmissões usam tecnologia sem fios de última geração, enviando vídeo através das massas de água.
A Associated Press é a única agência de notícias que trabalha com os cientistas britânicos da equipe de pesquisa da Nekton na sua missão em águas profundas que visa desvendar os segredos do Oceano Índico, uma das áreas menos exploradas do mundo.

                              
Photo Phys

2018, foi o ano mais quente dos oceanos


                                                                              

A equipe multinacional de cientistas está reunindo dados para ajudar os formuladores de políticas a estruturar medidas de proteção e conservação.
O diretor da Nekton Mission, Oliver Steeds, disse que a experiência de fazer esta pesquisa oceânica deve-se á necessidade de expandir o conhecimento científico das águas da ilha.
"O problema é que, quando se trata deste lugar, os últimos dados que havia tinham sido recolhidos em 1882" o que torna um local praticamente desconhecido”.





A cobertura de vídeo da AP incluirá explorar as profundidades até 300 metros nas Seychelles, em submarinos de duas pessoas, procurando cordilheiras submersas e vida marinha até então desconhecida. A expedição de sete semanas deve ocorrer até 19 de abril.

 
Photo Phys

Os oceanos podem abrigar uma surpresa desagradável

Preocupante. Os oceanos estão a aquecer 40% mais rápido que era previsto


 Derretimento do gelo antártico pode submergir cidades inteiras



Fonte//Phys