Uma missão científica liderada pelos britânicos para
documentar as mudanças ocorridas nas profundidades do Oceano Índico fez a sua
primeira transmissão de vídeo com qualidade de televisão ao vivo de um
submersível para duas pessoas.
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Uma imagem tirada de um vídeo emitido
por Nekton mostra um submersível da embarcação Ocean Zephyr durante uma descida
ao Oceano Índico perto do Atol de Alphonse, perto das Seychelles, na
terça-feira, 12 de março de 2019.
As tempestades de monção e as correntes submarinas ferozes
continuaram a apresentar um desafio em maiores profundidades, à medida que o
trabalho científico começou, na terça-feira, nas Seychelles.
A primeira transmissão foi feita a 60 metros profundidade. Anteriormente
estes vídeos eram divulgados através de cabo de fibra ótica. Agora as novas transmissões
usam tecnologia sem fios de última geração, enviando vídeo através das massas
de água.
A Associated Press é a única agência de notícias que
trabalha com os cientistas britânicos da equipe de pesquisa da Nekton na sua
missão em águas profundas que visa desvendar os segredos do Oceano Índico, uma
das áreas menos exploradas do mundo.
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2018, foi o ano mais quente dos oceanos
A equipe multinacional de cientistas está reunindo dados
para ajudar os formuladores de políticas a estruturar medidas de proteção e conservação.
O diretor da Nekton Mission, Oliver Steeds, disse que a
experiência de fazer esta pesquisa oceânica deve-se á necessidade de expandir o
conhecimento científico das águas da ilha.
"O problema é que, quando se trata deste lugar, os
últimos dados que havia tinham sido recolhidos em 1882" o que torna um local
praticamente desconhecido”.
A cobertura de vídeo da AP incluirá explorar as
profundidades até 300 metros nas Seychelles, em submarinos de duas pessoas,
procurando cordilheiras submersas e vida marinha até então desconhecida. A
expedição de sete semanas deve ocorrer até 19 de abril.
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