domingo, 30 de dezembro de 2018

Cruzeiros iráo reduzir imissões de CO2 ate 2030


A Associação Internacional de Linhas de Cruzeiros (CLIA, na sigla em inglês) anunciou que irá reduzir a taxa de emissão de carbono na frota da indústria em 40% até 2030.
 O progresso em direção à meta de 40 por cento será medido em tendo como linha de base a frota de 2008, e as taxas de emissões serão calculadas com base no total de emissões de carbono da frota, totais dos navios e distância total percorrida. A CLIA planeia informar anualmente o progresso do setor em relação ás reduções.

Photo Maritime Executive

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A redução será impulsionada por tecnologias de eficiência energética no projeto e propulsão de navios. O primeiro navio usando GNL, o “AIDAnova”, foi lançado a semana passada, e cerca de 25 desses navios podem já estar em operação em 2025. Embora os navios de GNL também causem poluição, há um benefício enorme na redução de emissões de carbono. 






A indústria cruzeiros investiu bilhões de dólares em novas tecnologias e combustíveis mais limpos para reduzir as emissões dos navios e na conceção e desenvolvimento de navios de cruzeiro com menos emissões e maior eficiência energética. O Guia de Sustentabilidade do Setor de Cruzeiros de Dezembro de 2018 afirma que as linhas de cruzeiro também implementarão Planos de Gerenciamento de Energia do Navio para planeamento e manutenção de rotas visando reduzir o consumo de combustível e as emissões.


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Fonte//MaritimeExecutive




Japão tem metais raros que podem abastecer o mundo por vários séculos


No início deste ano, os pesquisadores descobriram um depósito de minerais raros na costa do Japão que poderia abastecer o mundo durante séculos.
A notícia, publicada na revista Nature em Abril de 2018, diz que o depósito contém 16 milhões de toneladas de metais valiosos.


Photo Wikipédia

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Os minerais raros são usados ​​em tudo, desde as baterias dos smartphones aos veículos elétricos. Por definição, esses minerais contêm um ou mais de 17 elementos metálicos raros (para aqueles que estão familiarizados com a tabela periódica, estão na segunda linha a partir da parte inferior).
Esses elementos são realmente abundantes nas camadas da crosta terrestre, mas estão geralmente muito dispersos. Por causa disso, é raro encontrar uma quantidade substancial dos elementos agrupados para ser viável a sua extração, de acordo com o USGS.

Atualmente, existem apenas algumas áreas economicamente viáveis ​​onde podem ser extraídas mas mesmo assim é geralmente caro extrair.
 A China controla rigidamente grande parte do fornecimento mundial desses minerais há décadas. Isso forçou o Japão, um grande fabricante de eletrônicos, a confiar nos preços ditados pelo vizinho.
O depósito recentemente descoberto é suficiente para fornecer esses metais por muitas centenas de anos.
Há ítrio suficiente para atender procura global por 780 anos, disprósio por 730 anos, európio por 620 anos e térbio por 420 anos.







O depósito fica na Ilha Minamitori, a cerca de 1.850 quilômetros a sudeste de Tóquio. Está dentro da zona econômica exclusiva do Japão, de modo que a nação insular tem os direitos exclusivos sobre todos os recursos.
O Japão começou a procurar seus próprios depósitos minerais, depois que a China reteve os carregamentos desses metais devido a uma disputa por ilhas que ambos os países reivindicam como suas.
Anteriormente, a China reduziu suas cotas de exportação de minerais raros em 2010, subisndo os preços em até 10%.

Photo National Geografic

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Minerais raros podem ser formados pela atividade vulcânica, mas muitos dos minerais no nosso planeta foram formados inicialmente por explosões de supernovas antes da existência da Terra.
Quando a Terra se formou, os minerais ficaram nas partes mais profundas do manto do planeta.
Como a atividade tectônica deslocou porções do manto, os minerais raros ficaram mais próximo da superfície.
A única coisa que impede o Japão de usar este depósito para dominar o mercado global de minerais raros é o problema em extraí-los.
O processo é caro, e portanto, são necessárias mais pesquisas para determinar os métodos mais baratos.
O Japão agora tem a oportunidade de controlar uma grande fatia da oferta global, forçando os países que fabricam produtos eletrônicos, como a China e os EUA, a comprar esses minerais.


Fonte//ScienceAlert