quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Corrente quente do Atlântico pode estar a alterar o outro lado do mundo


Uma questão preocupante para os cientistas nos últimos anos tem sido se o principal sistema de circulação do Oceano Atlântico está desacelerando, um fator que pode ter consequências dramáticas para a Europa e outras partes da orla atlântica. Mas um novo estudo sugere que a ajuda pode estar a alterando um lugar   inesperado, o Oceano Índico.


Photo Wikipédia

Akureyri, a cidade exemplo em sustentabilidade ambiental


O novo estudo, de Shineng Hu, da Scripps Institution of Oceanography, da Universidade da Califórnia em San Diego, e Alexey Fedorov, da Universidade de Yale, publicado em 16 de Setembro na revista Nature Climate Change , é o mais recente de vários que procuram explicações em como o aquecimento global pode alterar componentes climáticos globais, como a "circulação meridional do Atlântico" (AMOC)(Corrente do Golfo).
O AMOC é um dos maiores sistemas de circulação de água do planeta. Funciona como uma escada rolante líquida, enviando água quente ao Atlântico Norte na parte superior da camada líquida, enviando água mais fria para o sul a uma profundidade maior.

Embora o AMOC permaneça estável há milhares de anos, os dados dos últimos 15 anos, bem como as projeções de modelos de computador, deram a alguns cientistas motivos de preocupação. O AMOC mostrou sinais de desaceleração durante esse período, mas não se sabe se é resultado do aquecimento global ou apenas de uma anomalia de curta duração relacionada à variabilidade natural do oceano.
"Ainda não há consenso, mas acho que a questão da estabilidade do AMOC não deve ser ignorada. A mera possibilidade de o AMOC entrar em colapso deve ser um forte motivo de preocupação numa época em que a atividade humana está forçando mudanças significativas no sistema climático da Terra”. disse Fedorov,
"Sabemos que a última vez que o AMOC enfraqueceu substancialmente foi num período que remonta 15.000 a 17.000 anos, e teve fortes impactos globais", acrescentou Fedorov. "Estaríamos falando de invernos rigorosos na Europa, com mais tempestades ou mais secas na África devido à mudança da zona de chuvas tropicais, por exemplo".



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Como seria se todo o gelo da Terra derretesse numa noite


Grande parte do trabalho de Fedorov e Hu concentra-se em mecanismos e recursos climáticos específicos que podem estar mudando devido ao aquecimento global. Usando uma combinação de dados observados e modelos de computador altamente sofisticados, eles estudam quais os efeitos que essas mudanças podem ter ao longo da nossa existencia. Por exemplo, Fedorov examinou anteriormente o papel que o derreter do gelo do mar do Ártico pode ter no AMOC.
Neste novo estudo, analisaram o aquecimento no Oceano Índico, e consideraram o aquecimento deste oceano é um dos fenómenos mais críticos do aquecimento global.
Os cientistas disseram que o seu modelo indica uma série de efeitos em cascata que se estendem desde o Oceano Índico até ao Oceano Atlântico. Á medida que o Oceano Índico aquece cada vez mais rápido, gera precipitação adicional. Isso, por sua vez, atrai mais ar de outras partes do mundo, incluindo o Atlântico, para o Oceano Índico.



Monçoes na India, Photo Brasilescola

As alterações climáticas estão aquecendo a Europa

Com tanta precipitação no Oceano Índico, haverá menos precipitação no Oceano Atlântico, disseram os investigadores. Consequentemente, menos precipitação levará a uma maior salinidade nas águas do Atlântico, porque não haverá tanta água da chuva para diluí-la. Essa água mais salgada do Atlântico, ao chegar ao norte via AMOC, arrefece muito mais rápido que o normal e também afunda mais rápido.
"Isso funcionaria como um ponto de partida para o AMOC, intensificando a circulação", afirmou Fedorov. "Por outro lado, não sabemos por quanto tempo esse aquecimento do Oceano Índico continuará. Se o aquecimento de outros oceanos tropicais, especialmente o Pacífico, alcançar o Oceano Índico, a corrente AMOC será interrompida".
 Os cientistas disseram que esta última descoberta ilustra a natureza intrincada e interligada do clima global. À medida que os cientistas tentam entender os efeitos da mudança climática, eles devem tentar identificar todas as variáveis ​​e mecanismos climáticos que provavelmente terão influencia.


O nível do mar já sobe 3,6 mm por ano e tende a aumentar




Fonte//ScienceDaily


Empresa chinesa cria carro elétrico com autonomia para 30 dias


A autonomia de um carro elétrico é o ponto que mais pesa aquando da compra, pois ninguém quer ficar a meio do caminho durante uma viagem.
Se no início do desenvolvimento deste mercado a autonomia era limitada, nos últimos anos têm havido grandes avanços nesta área, especialmente recorrendo a painéis solares.
Binómio carros elétricos e painéis solares fotovoltaicos
E nos últimos meses surgiu a notícia de um grande desenvolvimento, por parte da Hanergy, que desenvolveu tecnologia para carros elétricos garantindo uma autonomia até 30 dias com uma única carga!


Photo PortalEnergia

Motor HET promete revolucionar indústria dos carros elétricos


Esta empresa chinesa, que está no mercado das energias renováveis com painéis solares de alta eficiência, garante ter a solução para garantir esta autonomia em carros elétricos.
Mas, isso só será possível de o carro percorrer apenas 20 kms por dia.
A empresa considera ser essa a distancia media e suficiente para a maioria das pessoas que apenas se deslocam de casa para o trabalho e trabalho para casa.

Após vários testes, a bateria do carro elétrico ainda ficou com 60% da bateria.
Os resultados foram satisfatórios após os testes com painéis solares no tejadilho do carro elétrico. Em 5 a 6 horas os painéis restabeleciam a bateria do carro elétrico, restabelecendo assim a autonomia do mesmo.
Durante os testes, 30 dias de testes, a bateria do carro esteve sempre operacional, sendo que em média ficava com 60% a 80% de carga entre cada teste realizado (percorrendo assim mais quilómetros).

Lightyear One, o carro solar que todos vão desejar



Durante o teste de 30 dias, cada dia após os 20 quilómetros conduzidos, a bateria ainda tinha entre 60& a 80% de disponibilidade, o que significa que o carro ainda podia andar mais 30 a 80 quilómetros, aumentando a autonomia diária do carro elétrico solar para 50 a 100 quilómetros, suficiente para o dia-a-dia”, esclareceu a empresa.
A empresa revelou ainda que este sucesso de autonomia para 30 dias, se deve ao uso de painéis solares especiais. São painéis solares compostos por uma película extrafina de arsenieto de gálio. Esse composto, arsenieto de gálio, é um composto químico sintético, de fórmula mínima GaAs. Na indústria eletrónica/informática, é um material muito usado, semicondutor, usado na construção de circuitos integrados!



Toyota com plano para veículos elétricos, híbridos e a hidrogênio


Fonte//PortalEnergia