quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Descoberta rampa que pode ter servido para a construção das grandes pirâmides

As pirâmides do Egito são uma maravilha arquitetónica. No entanto, com blocos de aproximadamente 2,3 toneladas (no caso da grande pirâmide), permanece em mistério a forma como os transportavam e empilhavam nas grandes pirâmides.




 Uma nova descoberta arqueológica pode, agora, lançar alguma luz sobre como pelo menos alguns dos blocos de pedra foram movidos. Na pedreira de alabastro de Hatnub, ao norte de Luxor,  foi descoberta uma rampa de 4.500 anos, sendo esta provavelmente a forma de como transportavam os enormes blocos para fora da pedreira

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Enquanto o material de construção base para as pirâmides era o calcário, algum alabastro foi usados ​​para pisos, bem como estátuas e caixões. O sistema usado para mover o alabastro extraído, que remonta ao reinado do rei Khufu na 4ª Dinastia, provavelmente teria sido usado noutras pedreiras também. E, embora ainda seja um mistério sobre como os pesados ​​blocos de calcário foram transportados para os lados das pirâmides, o sistema de rampa pode conter algumas pistas vitais.
  • "O sistema  consiste na rampa central, cercada por dois degraus que contêm buracos", explicou o arqueólogo Yannis Gourdon, do Institut Français d'Archéologie Orientale, ao Luxor Times.
Esses buracos seguravam fortes postes de madeira. Os blocos de alabastro eram colocados em trenós de madeira, e um sistema de cordas era enrolado em nos portes, funcionando como uma polia para multiplicar a força exercida para ajudar a transportar as pedras maciças em declives de 20 graus ou mais.

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Além da rampa, os arqueólogos também encontraram pelo menos 100 inscrições comemorando as visitas dos faraós às pedreiras de alabastro de Hatnub, bem como habitações de pedra para os trabalhadores da pedreira.
  • "A equipa desenterrou 4 estelas de pedra. Uma das estelas mostra um desenho de uma pessoa em pé e as outras três têm inscrições hieráticas pouco claras devido ao mau estado de conservação", disse o arqueólogo Roland Enmarch, da Universidade de Liverpool .
  • "A equipa de restauro está trabalhando na preservação das inscrições, bem como no levantamento epigráfico das estruturas residenciais em volta das pedreiras."
  Fonte//SienceAlert

Neanderthals andavam eretos e tinham a respiração muito diferente da nossa

A primeira reconstrução virtual em 3D da caixa torácica do mais completo esqueleto de neandertal até agora encontrado, revelou uma mecânica respiratória diferente da utilizada pelo Homo Sapiens.

 A investigação levada a cabo por uma equipa internacional de cientistas, revelou informação bastante distinta da imagem estereotipada que temos do homem das cavernas. Para criar o modelo virtual, os cientistas usaram  a tomografia computadorizada dos ossos do esqueleto Neanderthal ; Kebara 2,  pertencente a um jovem apelidado de 'Moisés' , que morreu há  cerca de 60.000 anos , e foi descoberto em 1983 em Kebara  Israel.

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  •  “Determinar a forma do tórax é fundamental para compreender como é que os neandertais se deslocam no seu ambiente porque nos dá informações sobre sua respiração e equilíbrio”, explicou Gómez-Olivencia, da Universidade do País Basco, citado pele EFE.



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 A análise ao Kebara 2 revelou que as costelas inferiores dos neandertais são mais horizontais, levando os cientistas a acreditar que a sua respiração dependia mais do diafragma, o que difere um pouco do Homo Sapiens, onde a respiração depende do diafragma  e da caixa torácica . De acordo com Daniel García Martínez e Markus Bastir, investigadores do Museu Nacional de Ciências Naturais e autores da investigação, as diferenças entre um tórax de neandertal e de um ser humano moderno são enormes. 
  •  “Nos neandertais, a posição da coluna em relação às costelas sugere uma coluna mais estável, sendo também o tórax é mais largo na parte inferior”, explicaram.

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  •  “Neste estudo, podemos ver como é que o uso de novas tecnologias e metodologias no estudo de restos fósseis fornecem novas pistas para entender espécies extintas“, acrescentou Mikel Arlegi da Universidade de Bordéus, em França.
  •  Em comunicado, e em tom de conclusão, Patricia Kramer, da Universidade norte-americana de Washington, afirma: “Este é o culminar de 15 anos de pesquisa sobre o tórax de neandertal e esperamos que futuras análises genéticas nos deem pistas adicionais sobre a sua fisiologia respiratória”. 

 Os neandertais eram caçadores-coletores que habitaram a Eurásia Ocidental durante mais de 200 mil anos,  e suportaram períodos glaciais e interglaciais, até se extinguirem há cerca de 40 mil anos. 


 Fonte//EFE