domingo, 9 de setembro de 2018

O derreter dos glaciares provocam tsunamis assustadores

Em Outubro de 2015 deu-se o tsunami em Taan Fiord, , uma demonstração em como as alterações  climáticas estão a mudar o planeta. Mas o problema é ainda mais preocupante, na medida em que estamos a aumentar o potencial de gerar cada vez mais eventos como este, avisam os cientistas.


Um tsunami atingiu um fiorde no Alasca há três anos, depois de 163 milhões de toneladas de rochas caírem na água e provocarem uma onda gigantesca, tendo alcançado altitudes superiores a 182 metros e foi um dos maiores tsunamis já registados.

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Com os glaciares  a derreter, irão acontecer cada vez mais deslizamentos de terra, adiantam os autores do estudo exemplificando Dan Shugar geocientista da Universidade de Washington, “Há 40 anos, Taan Fiord não existia. Estava cheio de gelo”,

O glaciar Tyndall recuou cerca de 16 quilómetros entre 1961 e 1991. Isto não causou apenas a abertura do fiorde como removeu uma grande massa de gelo que apoiava e suportava as paredes rochosas.

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Quando o deslizamento de pedras ocorreu, a forma afunilada do fiorde originou  a que a onda gigantesca viajasse muito rápido, a cerca de 96 quilómetros por hora, e como não tinha por onde escapar subiu as encostas..

Certo é que este não será a única ocorrência do género e, segundo os cientistas, podemos esperar mais deste tipo de fenómenos extremos quando os grandes glaciares recuarem e as montanhas ao seu redor deixarem de ser suportadas e cederem.

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Ainda assim, tsunamis e avalanches não são os únicos perigos causados pelo recuo dos glaciares. Quando os glaciares derretem poderão originar grandes lagos a grandes altitudes, que podem irromper  de repente pelas encostas e causar grandes aluviões .



Fonte//LivesCiense

As deslumbrantes auroras de Saturno

Uma nova série de fotos tiradas pelo espectrógrafo do Telescópio Espacial Hubble mostra as deslumbrantes auroras de Saturno em maiores detalhes.

Durante um período de sete meses em 2017, o telescópio estudou as auroras antes e depois do solstício de verão no hemisfério norte do planeta.

Auroras no espaço

Aqui na Terra, as auroras são geradas por ventos solares, que interagem com partículas carregadas em nossa magnetosfera. Essas partículas carregadas entram na ionosfera e viajam ao longo das linhas do campo magnético até os polos, onde interações com partículas como oxigênio e nitrogênio se manifestam como luz no céu.

Outros planetas do sistema solar também têm auroras, como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Alguns exoplanetas também mostram evidências de atividade auroral.

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No entanto, elas não são exatamente iguais às nossas auroras. A aurora permanente de Júpiter, por exemplo, não é causada pelo vento solar, mas por algum mecanismo misterioso que os cientistas ainda não desvendaram.

Não fazemos ideia de qual é a força misteriosa que alimenta as auroras de Júpiter

E, enquanto o anel auroral principal de Saturno parece ser gerado por vento solar, alguns “pedaços” de aurora no planeta não são. Outro mistério ainda sem solução.

Ao contrário das auroras da Terra, as de Saturno (e dos outros planetas do sistema solar) não podem ser observadas na luz visível, uma vez que as interações que as causam são em grande parte baseadas em hidrogênio.

 

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Contudo, o espectrógrafo do Hubble pode vê-las no comprimento de onda ultravioleta em que aparecem. Para fazer essas imagens, os dados ultravioleta das auroras são adicionados aos dados óticos do planeta num composto impressionante.

As observações também foram programadas para coincidir com a última missão, chamada de Grand Finale, da sonda Cassini, na qual ela fez as observações mais próximas dessa região.

Todos esses fatores combinados levaram a novas informações sobre a atividade auroral de Saturno. “A variabilidade das auroras é influenciada tanto pelo vento solar quanto pela rápida rotação de Saturno, que dura apenas cerca de 11 horas”, escreveram os cientistas do Hubble em um comunicado. “Além disso, a aurora do norte exibe dois picos distintos de brilho, ao amanhecer e pouco antes da meia-noite. O último pico, recém-descoberto, parece específico à interação do vento solar com a magnetosfera no solstício de Saturno”.

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Observações anteriores das auroras de Saturno haviam revelado a presença de atividade de ondas de rádio (também associadas a auroras na Terra) e uma assimetria polar auroral que indica um campo magnético irregular.

Fonte//Hypescience