quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

A evolução do alfabeto ao longo de 3.800 anos



O artista Matt Baker, do portal Useful Charts, cria guias visuais úteis que condensam centenas, às vezes milhares, de anos de história em fluxogramas otimizados por cores.
A foto abaixo é um de seus trabalhos, chamado “Evolution of the Alphabet” (em tradução literal, “Evolução do Alfabeto”).


O gráfico examina quase 3.800 anos de evolução das letras do alfabeto, dos hieróglifos egípcios (cerca de 1750 aC), passando pelo alfabeto fenício, grego antigo e latim até as formas atuais que usamos hoje.
Através do quadro, é possível ver, por exemplo, que algumas letras mudaram relativamente pouco ao longo de milênios, enquanto outras, como U, V e W, se desenvolveram mais recentemente na história, a partir de um único caractere.






O fluxograma foi criado em associação com o seu gráfico “Writing Systems of the World” (ou “Sistemas de Escrita do Mundo”), que analisa 51 sistemas de escrita diferentes de todo o globo.

No vídeo abaixo, Matt Baker explica em maior detalhe estes sistemas e suas evoluções, em inglês:





O clima poderá fazer EUA perderem biliões de dólares.


O ilustrador vende suas criações através de seu site ou pela plataforma Etsy. [ThisisColossal]



Fonte//Hypescience




Que irá acontecer-nos quando os polos magnéticos inverterem?


A inversão dos polos magnéticos da Terra pode está a causar apreensão por todo o mundo, mas será que nos devemos preocupar com esse fenómeno? A resposta é não, se bem que devemos dizer não com algum cuidado.
 Os polos magnéticos da Terra podem estar em vias de inverter. Segundo observações recentes, sabemos que o campo magnético está a enfraquecer. Este e outros fatores fazem com que os cientistas se debrucem sobre este tema, afirmando que a inversão é uma certeza, mais cedo ou mais tarde. De qualquer das formas, alegam que não há qualquer motivo para nos preocuparmos.


Photo Ilfscience

Mudança no campo magnético da Terra obriga a antecipar o Modelo Magnético Mundial




Ao analisarmos a história do nosso planeta, a inversão geomagnética ocorreu diversas vezes. E, mesmo assim, a vida evoluiu. Desta forma, os cientistas asseguram que não haverá nenhuma extinção em massa ou catástrofe global.
Registos fósseis mostram que os organismos vivos não tiveram problemas com a mudança dos polos ao longo do tempo. Além disso, também não há qualquer prova de que tenha havido um aumento do número de terramotos, erupções vulcânicas ou mudanças dramáticas no clima.
O ponto de interrogação de toda esta questão surge nos problemas que poderão ocorrer na vertente tecnológica. O campo magnético da Terra protege-nos contra as partículas com carga elétrica do vento solar e essa proteção é muito importante durante as tempestades solares, onde a Terra sofre uma exposição maior do que o normal a essas partículas energéticas.





Apesar de completamente inofensivas para os seres humanos, elas podem ser devastadoras para a tecnologia, adianta o IFL Science.
Segundo os cientistas, o problema, é a falta de acontecimentos anteriores que nos poderiam ajudar a antever as consequências da inversão dos polos. O melhor exemplo é o Evento de Carrington, uma poderosa tempestade magnética que aconteceu em 1859.

Esta tempestade foi um verdadeiro pesadelo para a tecnologia: os sistemas de telégrafo falharam e, em muitos casos, deram choques elétricos aos operadores que os tentavam arranjar. Se esta tempestade acontecesse em 2019, os danos seriam certamente muito mais significativos com custos estimados em muito milhares de milhões de dólares.

A inversão dos polos não significa que a Terra passará a ter dois campos magnéticos. Se tomarmos um exemplo prático e nos imaginarmos com uma bússola a apontar para Norte, significa que, quando ocorrer uma reversão magnética completa, a seta vermelha da nossa bússola passará a apontar o Sul.



Photo Jornal O Globo


Anomalia do Atlântico Sul pode estar a enfraquecer o campo magnético da Terra



Todavia, entre estes dois eventos, há um período caótico em que vários polos podem formar-se de uma vez só, confundindo a bússola e, os animais que usam o campo magnético para se orientarem. Apesar de caótico, este período pode durar centenas ou milhares de anos.
A última vez que houve uma inversão nos polos magnéticos da Terra foi há 781 mil anos. A razão pela qual este fenómeno acontece ainda não é clara. O campo magnético é gerado pela rotação do núcleo externo de ferro fundido da Terra. O núcleo, que arrefece à medida que o tempo passa, cria movimento no núcleo externo devido à convecção.

A explicação que reúne mais consenso tem a ver com a turbulência que o ferro fundido sofre quando se move. É muito provável que este caos desempenhe um papel, mas ainda não está claro de que forma é que isso acontece.




Fonte//Ilfscience