quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Boas noticias, buraco do ozono quase recuperado.

Os gazes que causaram o buraco na cama de ozono foram proibidas e reduziram nos últimos anos, depois do acordo internacional que eliminou gradualmente sua produção. Serão necessárias grandes mudanças na sociedade para combater o aquecimento global. O relatório da ONU diz que ainda falta fazer muito apesar do que já foi feito.




O relatório das Nações Unidas sobre o estado da camada de ozono é uma lufada de ar fresco para aqueles que pensam que o meio ambiente não tinha recuperação, mostrando que estamos no caminho certo para a camada de ozono regressar aos níveis de 1980 na segunda metade deste século.
 O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozono entrou em vigor em 1989, estabelecendo um marco na proteção ambiental ao eliminar gradualmente os produtos químicos responsáveis ​​pela degradação da camada atmosférica de ozono.

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O ozono tem a capacidade de absorver os comprimentos de onda mais prejudiciais da luz ultravioleta que, de outra forma, chegariam à superfície. Nos anos 80, os cientistas concluíram que várias substâncias químicas usadas nos processos industriais e domésticos, incluindo os clorofluorcarbonos, estavam diminuindo a densidade da camada de ozono. Embora essa redução seja um fenómeno global, as observações das flutuações sazonais na Antártica levaram à verificação de um "buraco" na camada que colocava os ecossistemas sensíveis em risco .

 O Protocolo de Montreal foi a resposta a esta ameaça, muito graças ao então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que conseguiu um dos acordos internacionais de maior sucesso. Várias décadas depois, a  avaliação científica de 2018 vem, quatro anos após o último relatório, indicar que estamos no caminho certo. As concentrações de cloro troposférico e bromo troposférico diminuíram desde a avaliação de 2014. Fora das regiões polares, o ozono  aumentou entre 1 e 3% por década desde o ano 2000.

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Isso significa que podemos esperar que a camada de ozono que cobre a latitude média do Hemisfério Norte retome os níveis de 1980 durante a década de 2030, e no Pólo Sul mais ou menos na década de 2060. Ao longo dos anos, o protocolo foi alterado à luz de novas descobertas científicas. Em 2016, os delegados reuniram-se na capital ruandesa de Kigali para, mais uma vez, ajustar suas exigências, desta vez levando em conta as propriedades de aquecimento global dos hidrocarbonetos. No próximo ano, a Emenda Kigali será ratificada, e os signatários serão obrigados a descobrir como reduzirão a produção e o uso de outro gás poluente.

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Por outro lado, um novo relatório do Painel Inter governamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sugere que, se quisermos ter alguma esperança de reduzir o aquecimento global e ter um aumento de apenas 1,5 graus Celsius, teremos tomar medidas de grande impacto. Veja Tambem "Limitar o aquecimento a 1,5 C é possível dentro das leis da química e da física, mas isso exigiria mudanças sem precedentes", disse Jim Skea , co-presidente do Grupo de Trabalho II do IPCC. Fechar aquele buraco de ozono foi o primeiro passo. Muitos têm que ser dados , e o fracasso não é uma opção


 Fonte//SienceAlert

Quantino, o automóvel movido a agua salgada, zero emissões CO2

Quantino, o automóvel movido a agua salgada, zero emissões CO2 NanoFlowcell. Recentemente, o Quantino percorreu mais de 150 mil quilómetros em estrada usando como combustível apenas água salgada.




 A tecnologia nanoFlowcell tem um funcionamento idêntico à de uma célula de combustível, mas em vez de usar hidrogénio usa água salgada. Tecnicamente, os iões positivos estão separados dos iões negativos, e ao passarem por uma membrana misturam-se e interagem, produzindo energia elétrica que vai accionar os motores elétricos do automóvel!

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O produto resultante dessa mistura do líquido de iões é nem mais nem menos que água, tal como na célula de combustível de hidrogénio.

Foto: nanoFlowcell

 A grande vantagem é um veículo com zero emissões de carbono e um reabastecimento rápido!   A NanoFlowcell é uma empresa Suíça, que desde 2014 que esta empresa tem vindo a desenvolver protótipos que usem água salgada como combustível primário.   Estes são alguns dos protótipos desenvolvidos: O Desportivo e-Sportlimousine O Crossover Quant F E o Compacto Quantino Estes três modelos fizeram muitos testes em estrada, mas o Quantino o primeiro a atingir as metas propostas e demonstrar a verdadeira capacidade da  água salgada com combustível. Em Agosto de 2017, o Quantino fez 100 quilómetros, e agora, aumentou os quilómetros percorridos em mais 50 mil, perfazendo assim um total de 50 mil quilómetros

 


Outra grande meta deste veículo com combustível alternativo, barato e zero emissões de carbono, é o facto de ter percorrido 1000 quilómetros durante oito horas e 21 minutos ininterruptos sem precisar de parar para reabastecer, o que lhe dá também uma enorme autonomia.

 Quanto às características do Quantino, é de realçar que é um monovolume para quatro pessoas, com um motor de 80kW (cerca de 109 CV), e pesa pouco mais de 1400kg. E consegue atingir a velocidade 0 aos 100km/h em pouco mais de cinco segundos!

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  A NanoFlowcell tem como objetivo iniciar a produção final deste modelo protótipo a curto prazo… se conseguir será uma grande revolução no mercado automóvel, se bem que com estas características e combustível a custo zero, os grandes lobbies dos combustíveis e os governos,  grandes cobradores de imposto sobre os combustíveis, não vão deixar entrar no mercado…

 Fonte//PortalEnergia