segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Os furacões geram atividade sísmica semelhante a terremotos


Uma equipa de cientistas descobriu um novo fenómeno geofísico no qual furacões ou fortes tempestades podem produzir vibrações no fundo do oceano tão fortes como um terramoto de magnitude 3.5.
Os investigadores analisaram quase uma década de registos sísmicos e oceanográficos, de Setembro de 2006 a Fevereiro deste ano, e encontraram uma relação entre fortes tempestades e intensa atividade sísmica.


Photo Pixabay/WikiImages


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As tempestades, furacões ou ciclones extratropicais transferem energia para o oceano como fortes ondas oceânicas, e as ondas interagem com a terra sólida produzindo uma intensa atividade de fonte sísmica“, explicou Wenyuan Fan, professor de Ciências da Terra, Oceano e Atmosféricas na Universidade da Florida e principal autor de um novo artigo científico publicado na Geophysical Research Letters.

Os cientistas encontraram evidências de mais de 10.000 terremotos entre 2006 e 2019 no alto mar da Nova Inglaterra, Florida e Golfo do México, nos Estados Unidos, assim como no alto mar da Nova Escócia, Terra Nova e Colúmbia Britânica, no Canadá.
Neste estudo, a equipa de cientistas da universidade norte-americana desenvolveu um novo método para detetar e localizar eventos sísmicos e determinar se tais eventos são terramotos. Com a ajuda desta técnica, descobriram que o furacão Bill, um intenso ciclone tropical que atingiu o leste do Canadá durante o final de agosto de 2009, produziu vários terramotos na costa da Nova Inglaterra e Nova Escócia.

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Podemos ter fontes sísmicas no oceano, assim como terramotos dentro da crosta“, resumiu Fan. “A parte interessante desta investigação é que as fontes sísmicas causadas por furacões podem durar de horas a dias.”
De igual forma, descobriram também que o furacão Ike, em 2008, causou uma atividade de tempestade no Golfo do México, e o furacão Irene, em 2011, fez exatamente o mesmo perto de Little Bahama Bank, na costa da Flórida.

Nem todos os furacões causam terramotos, mas quando ocorrem, os terramotos parecem concentrar-se em certos pontos críticos. No entanto, os cientistas não detetaram qualquer evidência de terramotos na costa do México ou na costa leste dos Estados Unidos, de Nova Jersey à Geórgia.
Mesmo o furacão Sandy, que ocorreu nos Estados Unidos, não causou terramotos, segundo os cientistas. Isto sugere que os terramotos são fortemente influenciados pelas características oceanográficas locais e pela topografia do fundo do mar.

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Fonte//Europapress




A menina de 13 anos que criou marca de óleo de cannabis para ajudar pessoas doentes


Diagnosticada com câncer nos ossos com apenas 7 anos de idade, Rylie Maedle sabe muito bem o que é sentir dor de verdade, e também como fazê-la passar. Quando os ossos do seu rosto começaram a desintegrar-se por conta da doença, sua mãe, Janie, recorreu a um óleo feito de canabidiol, um dos princípios ativos da cannabis, para lhe dar mais conforto.



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O que ninguém esperava é que o tratamento não só amenizou a dor da menina, mas também ajudou a regenerar os ossos de Rylie e a diminuir suas convulsões. Ela voltou a sorrir e hoje vive para garantir que outros que sofrem com a dor das mais variadas doenças, possam fazer o mesmo.
Aos 13 anos, depois de passar por toda essa provação e superar a doença, a menina fundou a Rylie’s Sunshine, empresa que comercializa óleos de cannabis, clinicamente testados, que amenizam as dores e curam em muitos casos, doenças como o câncer, esclerose múltipla, esquizofrenia, sida, glaucoma, enxaqueca e artrite.

Claro está que não está sozinha. Rylie trabalha em conjunto com um produtor legalizado de cannabis, que fornece toda a matéria-prima usada para fazer os óleos que comercializa, além de uma equipa de investigadores, que incansavelmente procuram mais sobre esses oleos.
Rylie descobriu é que a falta de conhecimento é um dos principais inimigos da popularização do uso medicinal da cannabis. Assim, antes mesmo de fundar sua empresa, Rylie criou a Fundação Rylie’s Smile, que investe em pesquisa e na consciencialização da população sobre o tema.
Foi criada uma lei, no Estado de Delaware, nos EUA, que tem o seu nome e permite que menores de 18 anos tenham acesso legal à cannabis, quando qualificados para o tratamento. 

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