Avi Loeb, presidente do departamento de Astronomia da
Universidade de Harvard, alertou que a Humanidade por estar a traçar o mesmo
caminho que ditou o fim de civilizações alienígenas avançadas.
No entender do
especialista, o passado destes seres extraterrestres pode ser útil para salvar
o futuro da Humanidade.
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Por que não estabelecemos contato com civilizações alienígenas?
As alterações climáticas que desde há décadas mudam o
planeta e ao fabrico de armas cada vez mais poderosas podem ser indícios de um
caminho perigoso para a Humanidade.
Segundo Avi Loeb, comportamentos semelhantes, podem ter exterminado
raças avançadas de seres alienígenas. “Uma
possibilidade é que estas civilizações, baseadas na forma como nos comportamos atualmente,
tenham uma vida curta“, disse Loeb na semana passada, durante uma palestra
na The Humans to Mars Summit, que decorreu na cidade norte-americana de
Washington. “Estes seres alienígenas
pensam a curto prazo e produzem ferimentos auto-infligidos que podem acabar por
matá-los”, defendeu o especialista, citado pelo Live Science.
No entender de Loeb, a procura por vida extraterrestre deve
ser ampla o suficiente para rastrear artefactos deixados por civilizações
entretanto desaparecidas, tais como superfícies planetárias queimadas e restos
de guerras nuclear em mundos alienígenas.
Caso se encontrem outros tipos de vida diferentes dos que
conhecemos, esta será a maior descoberta científica de sempre, defende Loeb,
considerando ainda que estes seres podem trazer um benefício adicional ao
Homem, servindo-lhe de exemplo, colocando a Humanidade num caminho mais
orientado e sustentável.
“A ideia é que
possamos aprender algo no processo. Podemos aprender a comportar-nos melhor uns
com os outros, a não iniciar uma guerra nuclear, a monitorizar o nosso planeta
e garantir que este seja habitável enquanto pudermos mantê-lo habitável”.
Loeb aponta ainda que há outras razões para a procura de
seres extraterrestres, sobretudo no que respeita às potencialidades
tecnológicas. “A nossa tecnologia tem
apenas um século, mas se uma outra civilização tiver tido mil milhões de anos
para desenvolver viagens espaciais, podem ensinar-nos a fazê-lo”, afirmou.
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Especialista em OVNIS alega a existência de base alienígena submersa
“A minha esperança
passa por encontrar civilizações extintas que nos inspirem a ter um melhor comportamento
e a atuar melhor em grupo. A outra esperança que temos é que, assim que
deixemos o Sistema Solar, receberemos uma mensagem ‘Bem-vindos ao clube
interestelar’. E aí vamos descobrir que há muito tráfego que não conhecíamos”,
afirmou o especialista.
Na verdade, defende Loeb, podemos ter tido já um exemplo
deste tráfego com o Oumuamua, o primeiro objeto interestelar já observado no
Sistema Solar. O objeto, que foi também rotulado de Mensageiro das Estrelas,
pode ser uma nave alienígena, como já insistiu o Professor de Harvard.
Apesar de todas as hipóteses sobre este corpo, que passam
também pela possibilidade deste ser um asteroide, o especialista realça que o
importante é manter a mente aberta, não descartando nenhuma opção de forma
precipitada. “Devemos manter a mente
aberta e não presumir que sabemos a resposta antecipadamente. Não precisamos
fingir que sabemos de alguma coisa”, rematou.
OVNIs podem ser máquinas do tempo vindas do futuro
Fonte//LiveScience