quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Prisão de baleias descoberta na Russia


As autoridades russas estão investigando uma “prisão de baleias” com mais de 100 animais capturados e mantidos em pequenos recintos, onde supostamente aguardam venda para parques temáticos chineses.

Foto Hypscience

A instalação de onde se encontram os tanques “jaulas” fica próxima da cidade de Nakhodka, no sudeste da Rússia. De acordo com o portal VL.ru, que obteve várias fotos do local, a instalação é guardada por homens armados, enquanto os animais são mantidos em jaulas submarinas construídas em rede.


Veja Tambem A quantidade de plásticos nos oceanos duplicará até 2050



Segundo o direito internacional, baleias só podem ser capturadas para certos fins científicos, educacionais e culturais, mas a exportação comercial é estritamente proibida, e este caso é supostamente para venda a aquários chineses e parques de diversões.

De acordo com o jornal britânico The Telegraph, uma orca pode valer €5.32 milhões no mercado negro chinês, e há uma grande procura por esta espécie pelo. A China já tem cerca de 60 parques marinhos,  e está mais uma dúzia em construção.

O jornal russo independente Novaya Gazeta informou que esse número representa uma captura recorde para as quatro empresas responsáveis: LLC Oceanarium DV, LLC Afalina, LLC Bely Kit e LLC Sochi Dolphinarium.

O relatório destaca que a atividade, praticamente não regulamentada, dessas quatro empresas controla o mercado de captura e exportação de animais marinhos, estando algumas das baleias em cativeiro desde julho.

Foto Hypscience

Veja Tambem GGGI reforça combate ás artes de pesca "fantasma"   



Embora as alegações atuais façam parte de uma investigação em aberto, surgiram no seguimento de um escândalo anterior sobre o tráfico de baleias envolvendo a exportação ilegal de 15 orcas da Rússia para a China entre 2013 e 2017.
Enquanto os promotores investigam, também há preocupações sobre a maneira em como os animais estão sendo mantidos e transportados. Vídeos no YouTube mostram baleias a ser deslocadas de um tanque para outro, enquanto filmagens de drones dão uma ideia do reduzido espaço onde estão.


Fonte//Hypscience


Astronomos com 99% de certeza em relaçao a um exoplaneta "perto" da Terra


A estrela mais próxima do Sol tem um exoplaneta pelo menos 3,2 vezes maior que a Terra,  a chamada super Terra. Este planeta recém-descoberto é o segundo exoplaneta conhecido mais próximo da Terra.

O planeta foi descoberto em orbite da Estrela de Barnard, a 6 anos-luz da Terra. Esta noticia foi anunciada num artigo publicado hoje na revista Nature e é resultado dos projetos Red Dots e CARMENES, cuja procura de planetas rochosos locais já descobriu um exoplaneta Proxima Centauri, orbitando nosso vizinho mais próximo, Alpha Centauri.



O planeta, agora designado por “Barnard's Star b”, é já o segundo exoplaneta conhecido mais próximo da Terra, a sua orbita é cerca de 233 dias. Barnard's Star, a estrela mãe do planeta, é uma anã vermelha, uma estrela fria e de massa baixa, com muito pouca luz, iluminando a planeta apenas com 2% da energia que a Terra recebe do Sol.


Veja TambemHá uma pequena galáxia estranha orbitando a Via Láctea



Apesar de estar relativamente próximo da estrela, o exoplaneta é gelado. Este mundo sombrio pode ter uma temperatura de -170 , tornando-o inóspito para a vida tal como a conhecemos.

Com o nome do astrônomo EE Barnard, Barnard's Star é a estrela mais próxima do sol sendo também muito mais antiga. Tem provavelmente duas vezes a idade do nosso Sol, e é relativamente inativa, apesar de ter um movimento aparente mais rápido que qualquer outra estrela. Super Terras são o tipo mais comum de planeta a se formar em orbita de estrelas de baixa massa, como Barnard's Star.

"Depois de uma análise muito cuidadosa, estamos 99% confiantes de que o planeta está lá", afirmou o cientista chefe da equipa, Ignasi Ribas do (Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha e Instituto de Ciências Espaciais, CSIC na Espanha). "No entanto, continuaremos a observar essa estrela que se move rapidamente para excluir possíveis, mas improváveis, variações naturais do brilho estelar que podem fazer confusão com um planeta."


Os astrônomos usaram o efeito Doppler para encontrar o exoplaneta. Durante a orbita do planeta á estrela, a atração gravitacional faz a estrela balançar. Quando a estrela se afasta da Terra, ela desloca-se em direção a comprimentos de onda maiores. Da mesma forma, a luz das estrelas é deslocada para comprimentos de onda mais curtos, mais azuis, quando a estrela se desloca em direção à Terra, sendo este fenómeno aproveitado para medir as mudanças na velocidade de uma estrela, com uma precisão impressionante. O HARPS pode detectar mudanças na velocidade da estrela tão pequena como 3,5 km / h. Este método é conhecido como método de velocidade radial, e ate agora nunca tinha sido usada para encontrar um exoplaneta do tipo super Terra semelhante numa órbita tão grande á volta da estrela.

 Veja Tambem Físico brasileiro desenvolve uma hipótese que pode derrubar a teoria do Big Bang


Utilizaram os dados registados por sete instrumentos diferentes, ao longo 20 anos de observação, tornando este um dos maiores e mais extensos conjuntos de dados já utilizados para estudos precisos de velocidade radial. A combinação de todos os dados levou a um total de 771 medições, uma enorme quantidade de informação.

A próxima geração de instrumentos do observatório que deve começar a funcionar em 2020 deve ser capaz de tirar fotos diretas e medições do espectro de luz de planetas relativamente próximos e isso ajudar-nos-á a aprender muito mais sobre esses exoplanetas.


Fonte//ScienAlert

Espanha anuncia fim dos carros que usam combustíveis fosseis


Alguns países estão a introduzir legislação que visa proibir, a venda e posterior circulação, de veículos que usem combustíveis fosseis nas próximas décadas a fim de cumprir as normas do Acordo de Paris.


Espanha anunciou agora a proibição da venda de carros novos a combustão de gasóleo ou gasolina nas próximas décadas. A partir de 2040, está proibida a venda deste tipo de veículo e mesmo híbridos ligeiros de passageiros e comerciais que libertem emissões de dióxido de carbono.


A partir de 2050 não será possível circular com automóveis ligeiros que usem estes combustíveis. Os planos foram revelados esta terça-feira pelo Ministério da Transição Energética em conferência de imprensa.

Veja Tambem A Dinamarca promete acabar com os automóveis a diesel e a gasolina até 2030.


Nos municípios com mais de 50 mil habitantes, o executivo espanhol quer criar “zonas de baixas emissões” antes de 2023. Também será estudada a criação de impostos para que os veículos pesados de mercadorias possam usar determinadas infraestruturas rodoviárias. Nos postos de abastecimento, será obrigatória a instalação de pontos de carregamento elétrico.

Espanha não vai conceder novas autorizações para atividades de exploração petrolífera e prospeção e extração de hidrocarbonetos. Há vários países que estão a implementar medidas que irão causar grandes alterações no mercado automóvel nas próximas décadas. 

Veja Tambem Quantino, o automóvel movido a agua salgada, zero emissões CO2


Portugal, tal como o Reino Unido, proibiu também a venda de todos os veículos novos  que libertem CO2 a partir de 2040. Unido.
Na Holanda, na Irlanda e na Índia, isso acontecerá em 2030, e na Noruega, será em 2025.


Fonte//DinheiroVivo