segunda-feira, 5 de novembro de 2018

A China está construindo drones submarinos para defender mar do Sul da China

Armas e detetores controlados remotamente, drones altamente inteligentes capazes de reações rápidas e precisas, além de dispositivos biônico. São apenas alguns exemplos do arsenal submarino que a China vai introduzir brevemente, “antes que uma crise se transforme numa guerra” conforme  informa o jornal do Exército da China.



Foto Naval.br
 As Forças Armadas da China estão se preparando para uma guerra submarina contra os Estados Unidos numa tentativa de "deter a supremacia marítima", ou seja, armar-se com submersíveis drones de ponta, segundo o jornal do Exército Popular de Libertação.

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A reportagem afirma que a China atualmente está se concentrando em veículos submarinos não tripulados capazes de conduzir ataques secretos, bem como redes de sensores no fundo do mar, indetetáveis por satélites. Os chineses supostamente estão construindo submarinos inteligentes, autónomos, que com robôs submarinos, armas 'fantasmas' inteligentes e dispositivos parecidos com peixes biônicos para conseguir r um sistema de operações em rede.
  • "Antes que uma crise evolua para uma guerra, as armas 'fantasmas' podem ser colocadas com antecedência, submersas e espreitando no fundo do mar profundo num canal marítimo estratégico, ou um estreito certamente utilizados por navios do adversário. Estas armas podem ser ativadas por meio de sinais de baixa frequência através do espaço ou na água para formar um sistema de operações subaquáticas pré-implantado com a capacidade de ataques inteligentes autônomos", descreve o jornal.
A reportagem explica que a estratégia se concentra no desenvolvimento de uma arma auto consciente, com habilidade de “cognição cerebral”, que ajuda a processar massas de sinais acústicos subaquáticos e imagens visuais. Supostamente essas armas poderão para iniciar as operações no início de 2020, e serão capazes de desencadear explosões preliminares numa tentativa de fazer um inimigo ceder.

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A publicação traz uma entrevista com o chefe de equipamentos de tecnologia marinha do Instituto Shenyang de Automação da China, Lin Yang, que confirma o trabalho numa série de veículos submarinos não tripulados, ou XLUUVs, destinados a rivalizar com programas análogos dos EUA. O jornal deixa claro que a estratégia se concentra na proteção do Mar do Sul da China, cuja soberania é questionada pelos países vizinhos e pelos Estados Unidos. Em Junho, um novíssimo veículo
submarino chinês (AUV) foi notícia quando mergulhou fundo no Mar do Sul da China, cobrindo uma distância de quase 160 quilômetros.

Construído pelo mesmo instituto de automação, o chamado Qianlong III parece um peixe-palhaço, mas com uma incrível capacidade que especialistas dizem poder expandir o conjunto original de missões de pesquisa para a guerra e até a mineração subaquática.


 Fonte//SputnikNews

Erupção vulcânica criou um incrível jardim de vidro

Na Fossa das Marianas, o local mais profundo dos oceanos, no Pacífico, uma equipa de cientistas descobriu um incrível “jardim” de vidro vulcânico. Fruto da erupção vulcânica mais profunda até agora conhecida na Terra, o fenómeno  ocorreu em 2015, a cerca de 4 a 4,5 quilómetros de profundidade, relata a revista Frontiers in Earth Science.





Localizada quase na extremidade da Fossa das Marianas, este lugar tem uma extensão superior a sete quilómetros. De acordo com os investigadores, o vidro formou-se em consequência da imediata solidificação do magma ao encontrar a água gelada .

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Passado algum tempo, a lava arrefece e as correntes trazem várias espécies marinhas que colonizam a zona, potenciando o aparecimento de novas espécies, explicou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOOA)
 

Os vulcões submarinos podem ajudar-nos a perceber como funcionam os vulcões terrestres e qual a sua influencia na composição química dos oceanos, e de que maneira podem afetar significativamente os ecossistemas locais”, revelou o geólogo Bill Chadwick, da NOAA. Esta é uma oportunidade rara de estudar erupções vulcânicas submarinas.

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Normalmente as erupções submarinas só são descobertas muito depois de terem ocorrido. A primeira descida à Fossa das Marianas, a 11.034 metros de profundidade, foi realizada em 1965 pelo norte-americano Don Walsh e pelo suíço Jacques Piccard no batiscafo Trieste.

 Em 2012, o diretor de cinema James Cameron repetiu a façanha, tornando-se a primeira pessoa a chegar aquela profundidade sozinha.


 Fonte//ScienceAlert