sexta-feira, 29 de março de 2019

Por que não estabelecemos contato com civilizações alienígenas?

Será que estamos sozinhos no universo?
A pergunta é tão antiga quanto a nossa existência, e a resposta é provavelmente não. Para alguns cientistas, essa nem é sequer a questão. A pergunta que devemos fazer seria. “Por que ainda não fizemos contato com civilizações alienígenas?” Afinal, a ciência já descobriu mais de 4 mil exoplanetas confirmados somente na Via Láctea, os astrônomos pensam que haja mais de 50 mil milhões de exoplanetas no resto do universo.
Alguns destes astrônomos, astrofísicos, biólogos, sociólogos, psicólogos e historiadores que defendem que a questão não é se os extraterrestres existem, mas por que ainda não fizemos contato com eles, reuniram-se em Paris nesta semana para debater algumas hipóteses, e algumas delas são bem interessantes.

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De dois em dois anos, o METI Internacional (METI é uma sigla em inglês que significa mensagens de inteligência extraterrestre) organiza um workshop de um dia em Paris intitulada “O que é a vida? Uma perspetiva extraterrestre”. Essa questão do porquê de não termos detetado vida extraterrestre tem sido discutido com frequência, mas como ponto único deste workshop, muitas das palestras deram de uma explicação controversa sugerida pela primeira vez na década de 1970 chamada ‘hipótese do zoológico’”, explica Florence Raulin Cerceau, co-presidente do workshop e membro do Conselho de Diretores do METI, em entrevista ao portal da revista Forbes.






É isso mesmo. Há uma hipótese que afirma que podemos estar numa espécie de “zoológico espacial”. A base da ideia é que há civilizações alienígenas lá fora que sabem tudo sobre nós, mas intencionalmente se escondem de nós (qualquer coincidência com a música Spaceman, de David Bowie, talvez não seja mera coincidência). Isso explicaria o “Grande Silêncio”, termo usado por Enrico Fermi para definir a falta de comunicação com civilizações extraterrestres inteligentes.
Talvez os extraterrestres estejam observando os humanos na Terra, assim como observamos os animais em um zoológico”, explica Douglas Vakoch, presidente do METI. “Como podemos fazer com que os funcionários do zoológico galáctico se mostrem? ” Vakoch propôs que  deveríamos  ser mais ativos na busca por inteligência extraterrestre, e exemplificou “Se fossemos a um zoológico e de repente uma zebra se voltasse para nós, nos olhasse nos olhos e começasse a fazer uma série de números primos com seus cascos, isso estabeleceria uma relação radicalmente diferente entre nós e a zebra, e sentíramo-nos forçados a responder. Podemos fazer o mesmo com extraterrestres, transmitindo sinais de rádio poderosos, intencionais e ricos em informações para estrelas próximas”.

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Mas por que os extraterrestres fariam isso? Por que nos observariam, sem manter nenhum contato? Talvez para aumentar o seu conhecimento sobre a nossa espécie ou sobre a Terra. Alguns investigadores defendem, porém, que isso seria um ato de benevolência. “Parece provável que os extraterrestres estejam nos impondo uma “quarentena galáctica” porque eles sabem que seria culturalmente perturbador sabermos sobre eles”, aponta Jean-Pierre Rospars, diretor honorário de pesquisa do Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica e outro dos responsáveis pelo workshop.

A evolução cognitiva na Terra mostra características aleatórias enquanto também segue caminhos previsíveis. Podemos esperar o surgimento repetido e independente de espécies inteligentes no universo, e devemos esperar ver formas de inteligência mais ou menos semelhantes em toda parte. Não há razão para pensar que os homens alcançaram o mais alto nível cognitivo possível. Podem existir níveis mais altos na Terra, no futuro, e já podem existir noutros lugares” afirma.
Estamos muito interessados ​​na abordagem científica usada na análise do Paradoxo de Fermi e na busca de vida inteligente no universo. A questão ‘estamos sozinhos?’ afeta-nos a todos, porque está diretamente relacionada à humanidade e ao nosso lugar no cosmos”, acrescentam Cyril Birnbaum e Brigitte David da Cité des Sciences et de l’Industrie (Cité), onde a reunião teve lugar.






O físico italiano Enrico Fermi é famoso por ter perguntado “onde está todo mundo?” em 1950, no que se tornou o que conhecemos como Paradoxo de Fermi, aborda essa contradição na astronomia. Se existe vida extraterrestre e mesmo civilizações alienígenas inteligentes, que não são apenas possíveis mas altamente prováveis, então por que nenhuma delas entrou em contato connosco? Existem explicações biológicas ou sociológicas para este grande silêncio? A hipótese do zoológico, por mais depreciativa que seja para a raça humana, pode ser uma resposta.
Apesar dos avanços que a astronomia teve nos últimos séculos, as tentativas para comunicarmos com civilizações alienígenas são, vistas de um ponto de vista universal, primitivas. Por enquanto, a radioastronomia é a única forma que os homens têm de enviar mensagens para o cosmos. Segundo alguns cientistas, porém, apenas a colonização completa de outras estrelas pode provar a existência de vida inteligente noutros lugares do cosmos.
Parece que, embora as comunicações de rádio forneçam um meio natural para a busca de inteligência extraterrestre para civilizações com alguns milênios, as civilizações mais antigas deveriam desenvolver programas extensivos de colonização interestelar. Esta é a única maneira de obter provas indiscutíveis, a favor ou contra a existência de inteligência extraterrestre”, sugere Nicolas Prantzos, diretor de pesquisa do Centro Nacional de la Recherche Scientifique (CNRS), também para a Forbes.

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Por enquanto, não sabemos absolutamente nada, nem mesmo se eles são parecidos connosco. “O ambiente num exoplaneta vai impor suas próprias regras. Não há tendência na evolução biológica, a enorme variedade de várias morfologias observadas na Terra torna improvável qualquer especulação exobiológica, pelo menos para a vida ‘complexa’ macroscópica”, explica Roland Lehoucq, astrofísico que trabalha no Commissariat l’Energie Atomique (CEA), na mesma matéria. Cético de que os humanos teriam muito em comum com as formas de vida extraterrestres, Lehocq discutiu no workshop sobre o persistente antropocentrismo da nossa compreensão e descrição da vida alienígena “e quão difícil é para os humanos imaginar a inteligência extraterrestre radicalmente diferente de nós mesmos”.





Isso tudo são só hipóteses é obvio. Também é possível que não tenhamos ouvido falar de alienígenas por vários outros motivos, seja porque eles estão presos em enormes mundos “super-terrestres” pela atração intensa da gravidade, ou mortos porque suas civilizações avançadas já se destruíram, como pode acontecer com a humanidade, através do consumo desenfreado dos recursos naturais do planeta. Só saberemos a verdade quando, e se, um dia os encontrarmos, ou eles nos encontrarem.

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Fonte//Hypescience



Barco Viking descoberto num terreno perto do fiorde de Oslo



Um casco de um barco Viking foi descoberto num terreno ao largo do fiorde de Oslo entre túmulos dos vikings.
O barco foi encontrado no condado de Vestfold, ao sul de Horten, que é conhecido pelos seus muitos montes tumulares do início da Idade do Ferro. “É a história genuína da Noruega”, disse Elvsestuen, citado pela emissora nacional NRK. “O achado irá chamar atenção de todo mundo”, acrescentou. “Não é todos dias que encontramos cascos de barcos viking, por isso estamos muito entusiasmados”. “Para nós não é grande surpresa, muitos tesouros dos tempos dos vikings estão escondidos por baixo da turfa no nosso país”, sublinhou.



                                                                   Photo CC BY 2.0 / Jim G / Viking burial vessels

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Os restos do barco foram encontrados com a ajuda de um radar de penetração no solo. Terje Gansum, o responsável pelo património cultural do país, explicou que o radar revelou imagens que têm a “forma de barco”  com cerca de 15 metros de comprimento.

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Ainda não se sabe qual o estado de conservação do barco. A descoberta foi feita há quase dois anos, mas foi necessário efetuar análises para poder confirmar que realmente se tratava de um barco viking.
Vestfold é um lugar que tem elevada concentração de património da era dos Vikings. Os barcos mais bem preservados foram encontrados neste local, incluindo os mais famosos Oseberg e Gokstad, que estão em exposição no Museu dos Barcos Vikings de Oslo.




Porém, só um dos locais, conhecido como Skipshaugen (“Túmulo de Barcos”) foi cuidadosamente escavado. As escavações foram feitas ainda no século XIX. Foram encontrados objetos muito valiosos e itens alegadamente pertencentes à aristocracia dos vikings. Muitos achados estão no Centro Viking de Midgard.
Até agora, na Europa, só foram encontrados sete barcos da era Viking com 800 a 1050 anos, três deles na região de Vestfold. Adicionando esta duas ultimas duas descobertas recentes, o número de barcos encontrados sobe para nove.

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Fonte//SputnikNews


Empresa sueca produz cortina que purifica do ar dentro de casa


A poluição do ar, que tem sido descrita como a maior ameaça à saúde ambiental, matando cerca de 7 milhões de pessoas todos os anos. 9 em cada 10 pessoas no mundo respiram ar poluído, sendo as comunidades mais pobres as mais penalizadas. Um terço das mortes por acidente vascular cerebral, câncer de pulmão e doenças cardíacas ocorrem devido à poluição do ar.

Photo Ikea

Avanço no caminho para limpar o ar da China



A poluição atmosférica doméstica mata cerca de 4 milhões de pessoas a cada ano, principalmente nos países sub desenvolvidos da Ásia e da África, onde são usados combustíveis e tecnologias poluentes, incluindo lâmpadas de querosene e fogueiras, ​​para cozinhar, aquecer e iluminar.
Agora, o fabricante de móveis sueco IKEA produziu uma cortina que, segundo a empresa, purifica o ar usando tecnologia que poderia ser aproveitada de outras maneiras dentro de casa. Uma superfície tratada com minerais permite que a cortina GUNRID capture os elementos poluentes do ar quando entra em contato com a luz interna ou natural usando um processo semelhante à fotossíntese.
Uma das nossas áreas de foco é melhorar a qualidade do ar que respiramos, e pretendemos reduzir ativamente os poluentes atmosféricos e permitir que as pessoas purifiquem o ar em suas casas até 2030”, disse Lena Pripp-Kovac, chefe de sustentabilidade do Inter IKEA Group.




A cortina de purificadora de ar GUNRID é o primeiro passo desta pretensão. Queríamos criar uma maneira simples, conveniente e acessível de limpar o ar que não ocupasse muito espaço nas casas das pessoas. Além de permitir que as pessoas respirem melhor em casa, esperamos que a GUNRID aumente a conscientização das pessoas sobre a poluição do ar em ambientes fechados, inspirando mudanças comportamentais que contribuem para um mundo com ar mais limpo”, acrescentou.
A tecnologia GUNRID foi desenvolvida pela IKEA, juntamente com universidades na Europa e na Ásia, e fornecedores e inovadores. Eles esperam que o desenvolvimento ofereça oportunidades para futuras aplicações em outros produtos têxteis.


Photo Ikea

Chegaram as estradas de plástico



Embora muitos tenham saudado a inovação da IKEA, alguns críticos disseram que a empresa deve fazer mais para reduzir a poluição no fabrico. A empresa diz que trabalhou durante anos para fazer isso eliminando produtos químicos perigosos e reduzindo as emissões.
A GUNRID é apenas um exemplo de todas as ações que estamos tomando para contribuir para um mundo de ar limpo”, disse Pripp-Kovac, observando que a IKEA eliminou produtos químicos suspeitos de serem prejudiciais ou causar reações alérgicas, incluindo formaldeídos. Ela também disse que o maior franqueado da IKEA, o INGKA Group, pretende chagara a zero emissões nas entregas em domicílio até 2025.






Em novembro passado, a IKEA também lançou o “Better Air Now!” iniciativa de transformar palha de arroz, que sobra após a colheita do arroz e é tradicionalmente queimada, numa fonte de material renovável para seus produtos.
A IKEA comprometeu-se a se tornar mais amiga do ambiente, pretendendo utilizar apenas eletricidade proveniente de energias renováveis, e promovendo a gerar de energia renovável e novas instalações.
Sabemos que não existe uma solução única para resolver a poluição do ar”, disse Pripp-Kovac. “Também vemos a importância de falar e inspirar as pessoas a procurar novas soluções inovadoras”.

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Fonte//OnuBr