Um cachalote fêmea apareceu morta numa praia turística em
Porto Cervo, na ilha de Sardenha, na Itália, após ter engolido cerca de 23
quilos de plástico. O material que estava no estômago do animal incluía redes
de pesca, sacolas de plástico, tubos e diversos objetos não identificados.
Este caso aconteceu apenas algumas semanas depois de outra
baleia ter aparecido morta na Ilha filipina de Mindanao, também com o estomago
cheio de plástico, cerca de 40 quilos de sacos plásticos.
Photo SeaMe (Facebook) |
Cerca de 140 baleias piloto encalharam na Nova Zelandia
“A baleia estava grávida e deve quase que com certeza ter
abortado antes de ter encalhado”, contou Luca Bittau, presidente da organização
sem fins lucrativos SeaMe, em entrevista à CNN.
Numa partilha no facebook, o Ministro do Meio Ambiente da
Itália, Sergio Costa, disse a respeito do caso: “ Nós temos usado objetos
descartáveis de um modo livre nos últimos anos para nosso conforto, e hoje nós
estamos pagando as consequências. Na verdade, quem paga são os animais”.
A baleia encontrada morta media 8 metros e está na “lista
vermelha” de animais vulneráveis da União Internacional de Conservação da
Natureza (IUCN). Segundo o site, a espécie tem sido ameaçada pelo lixo sólido
descartado e pela poluição de efluentes industriais e da agricultura.
De acordo com um estudo publicado na revista Science,
aproximadamente oito milhões de toneladas de plástico são descartadas nos
oceanos todos os anos. A UNESCO afirma ainda que o plástico causa a morte de
mais de 100 mil mamíferos marinhos por ano e mata mais de um milhão de pássaros
de regiões marinhas.
Photo SeaMe (Facebook) |
Descoberta raça desconhecida de baleias assassinas
Como se isso não bastasse, as baleias cachalote tem sido
caçadas durante séculos. Nos séculos XVIII e XIX, por exemplo, os animais eram
mortos para a retirada de óleo que seria utilizado em lâmpadas, lubrificantes e
velas.
Fotógrafo foi abocanhado por baleia na Africa do Sul
Prisão de baleias descoberta na Russia
A “vaquita” está mesmo em vias de extinção, vítima das redes de pesca
Fonte//RevistaGalileu
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