quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O Japão lançou um elevador espacial em miniatura

O Japão lançou recentemente um satélite contendo um elevador espacial em miniatura, projetado por cientistas da Universidade de Shizuoka.




O protótipo deve servir como teste para o futuro elevador espacial que a empresa Obayashi Corporation espera construir nos próximos 30 anos. A meta é de que esteja em operação até 2050.

A ideia de um elevador espacial foi levantada primeiramente por um cientista russo recluso chamado Konstantin Tsiolkovsky.

O projeto é especialmente atrativo porque, teoricamente, é mais económico do que um foguetão, tornando-se uma opção viável para colocar pessoas e bens no espaço. Mas existem muitas dificuldades práticas a serem consideradas.

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Atualmente, não se conhece qualquer tipo de material suficientemente forte para fazer os cabos para um elevador que ligasse a Terra ao espaço. Nem mesmo nano-tubos de carbono, o material mais forte que já desenvolvemos até agora, aguentariam o esforço.

Como deve funcionar um elevador espacial?


Quanto mais distante da Terra, maior é a força centrífuga.

No entanto, há um ponto entre a superfície terrestre e o espaço onde a força gravitacional e a força centrífuga estão equilibradas. Esse ponto é chamado de “órbita equatorial geossíncrona”.

É aqui que  a Obayashi considerou montar uma estação espacial. O elevador seria mantido no lugar pela combinação de um contrapeso com a força centrífuga.

Embora isso não tenha sido explicitamente explicado, imagina-se que um dos objetivos do teste japonês é observar o funcionamento do mini elevador a um certo nível de gravidade.

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Já falamos aqui da dificuldade em torno do material do cabo do elevador; além de ter que ser forte o suficiente para suportar as subidas e descidas de pesos, também teria que resistir a impactos de detritos espaciais.





Os planos da Obayashi são ambiciosos. De acordo com o Website da companhia, eles planeiam construir uma série de dispositivos além do elevador, incluindo uma estrutura no Centro de Gravidade de Marte (um ponto acima da Terra onde a gravidade é a mesma que em Marte) e um “portão de órbita baixa” a partir do qual se poderá implantar e recuperar satélites



Fonte//Hypescience

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