Produzidos pela empresa holandesa RanMarine, os WasteSharks,
, chegam este mês ao Dubai. Operam já em 2 países e estão aptos a recolher
lixo, testar a qualidade da água e filtrá-la.
Inspirados no método de aspiração dos tubarões baleia, os
WasteSharks têm uma abertura frontal que lhes permite colher os resíduos
sólidos na água. Produzidos desde 2016 estes “drones tubarão” vão começar por
operar numa marina, através de uma parceria entre a empresa holandesa e a
Ecocoast.
De acordo com a CNN, os WasteSharks estão disponíveis em
modelos com dois sistemas de controlo, autónomo e remoto. Medem 1,5 metros de
comprimento por 1,1 metros de largura. Conseguem recolher até 159,6 quilogramas
de lixo e têm uma autonomia para 16 horas.
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Segundo Oliver Cunningham, fundador da RanMarine, os drones
são também capazes de recolher amostras de água e do ar para análise de
qualidade, filtrar químicos através de uma membrana que faz a filtragem da água
e analisar os fundos oceânicos através de um sistema laser que também é usado
pelo drone como de sistema de anti colisão.
Os sistemas podem detetar objetos no caminho, parar e mudar
o rumo, movimentando-se consoante a posição dos objetos que pretendem recolher.
“Os drones são a última linha de defesa entre os meios urbanos e os oceanos”,
disse Cunningham.
Dana Liparts, co fundadora da Ecocoast, citada pelo
Observador, sustenta que para se verificarem os resultados positivos da ação
dos drones, terão de se combinar vários fatores, como medidas ambientais
preventivas, usar responsavelmente a nova tecnologia e apostar na
sensibilização das populações para evitar deitar lixo na natureza.
Embora a iniciativa tenha já uma grande expressão em países
como a Holanda e a África do Sul, tem custos elevados. Um drone de controlo
remoto custa cerca de 15 mil euros e, no caso de ser um modelo autónomo, o
preço é mais de 20 mil euros.
Veja Tambem A poluição plástica esta contaminar todas as cadeias alimentares
O plástico à deriva nos oceanos é um problema ambiental cada
vez mais grave que afeta o balanço dos ecossistemas do planeta Terra. De acordo
com o relatório da World Economic Forum, pelo relatório, estão no mar cerca de
150 milhões de toneladas de plástico à deriva.
Fonte//O Observador
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