quinta-feira, 15 de novembro de 2018

“Furacão” de matéria escura deverá colidir com a Terra


Os astrônomos alertaram que é muito provável que um “furacão de matéria escura” colida com a Terra à medida que passa pela Via Láctea.
Tal fenômeno não deve causar nenhum problema. Antes pelo contrário pode nos dar a oportunidade de encontrar uma misteriosa partícula chamada áxion.



A evidência da existência da matéria escura é muito forte, mas os cientistas até hoje não foram capazes de detetá-la.
Não sabemos ao certo o que a compõe, mas há muitas hipoteses possíveis, incluindo partículas massivas de interação fraca (WIMPs), partículas massivas que interagem gravitacionalmente (GIMPs) e áxions, que são ainda hipotéticas partículas elementares.


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Agora, teremos uma oportunidade de encontrar os áxions, através do fluxo S1, que é um grupo de estrelas movendo-se de uma forma que sugere que já fizeram parte de uma galáxia anã consumida pela Via Láctea.
A equipa de investigadores da Universidade de Zaragoza (Espanha), do King’s College London (Reino Unido) e do Instituto de Astronomia do Reino Unido está estudando o fluxo S1, descoberto no ano passado por outro grupo que analisava dados do satélite Gaia.

Fluxos semelhantes foram observados antes, mas este é o primeiro a se cruzar com nosso sistema solar. Além disso, é uma oportunidade única para estudar a matéria escura.
Enquanto o S1 se desloca a aproximadamente 500 km/s pelo nosso sistema solar, é provável que matéria escura esteja desloque-se juntamente.

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Os cientistas criaram vários modelos para a distribuição da matéria escura e sua densidade no fluxo, o que permitiu formularem previsões.
A equipe explica que é improvável que os detetores WIMP encontrem algo fora do normal, mas a presença de tal “furacão” de matéria escura poderia aumentar as hipóteses da deteção de áxions devido a possíveis assinaturas no amplo espectro dessas partículas.

Os cientistas observam também que o fluxo poderá fornecer dados para futuros sistemas de deteção, mais avançados do que os atuais.

Fonte//Hypescience

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