segunda-feira, 25 de março de 2019

Petrolíferas gastam milhões a bloquear políticas para conter as mudanças climáticas



Todos os anos, as cinco maiores empresas da indústria petrolífera gastam aproximadamente US $ 200 milhões em atividades para proteção do lobby, destinadas a controlar, adiar ou bloquear políticas vinculadas ao clima. Isso tem causado problemas para os governos que procuram implementar políticas na sequência do Acordo de Paris, e que são vitais para atingir as metas que visam conter as mudanças climáticas. As empresas geralmente são relutantes em divulgar essas despesas, mas, no fim da semana passada, um relatório do InfluenceMap usava uma metodologia focada nos melhores registros disponíveis, juntamente com pesquisa intensiva de mensagens corporativas para avaliar seu nível de influência em iniciativas para deter as mudanças climáticas.


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A BP tem a maior despesa anual na proteção da atividade, com US $ 53 milhões, seguida pela Shell, com US $ 49 milhões, e a ExxonMobil, com US $ 41 milhões. A Chevron e a Total gastam cerca de US $ 29 milhões por ano. O InfluenceMap afirma que parte dos gastos do lobby vai para esforços sofisticados para envolver os políticos e o público em geral em políticas ambientais que poderiam ter impacto na restrição ao uso de combustíveis fósseis. Um exemplo recente disso é a BP coordenando mensagens nos seus canais das redes sociais e plataformas de publicidade que reformulam a crise climática como um desafio energético "duplo".





A pesquisa também descobriu que as cinco empresas listadas apoiam seus gastos de lobby com um gasto financeiro de US $ 195 milhões por ano para atividades das marcas, que sugerem que o apoio em ​​ações contra as mudanças climáticas. As táticas mais comuns empregadas chamam a atenção para o baixo teor de C02, posicionando a empresa como especialista em climatologia e reconhecendo a sua preocupação com o clima, ignorando as soluções.





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 O relatório disse que as campanhas são enganadoras, uma vez que as empresas listadas continuam a expandir suas atividades de extração de petróleo e gás, com apenas 3% dos gastos direcionados a projetos de redução de carbono. Tanto a Shell quanto a Chevron rejeitaram as conclusões do relatório e reforçaram seu compromisso de reduzir os gases de efeito estufa e abordar as mudanças climáticas.

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Fonte//Forbes



            


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