sexta-feira, 19 de julho de 2019

Suplementos dietéticos; Estudo revela o que não querem que se saiba


Uma nova pesquisa americana concluiu que quase todos os suplementos dietéticos, vitamínicos ou minerais não são benéficos para a saúde, não trazendo uma maior expectativa de vida nem um menor risco de doenças cardíacas.Os investigadores analisaram os resultados de 277 ensaios clínicos utilizando 24 tipos de intervenções diferentes que testaram 16 vitaminas ou outros suplementos, bem como oito dietas, associando-as com a mortalidade e com doenças cardíacas e derrames. No total, foram examinados os dados de 992.129 indivíduos.


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Os suplementos visados foram, antioxidantes, β-caroteno, vitaminas do complexo B, multivitaminas, selênio, vitamina A, vitamina B3/niacina, vitamina B6, vitamina C, vitamina E, vitamina D, cálcio, cálcio e vitamina D juntos, ácido fólico, ferro e ácido graxo ômega-3 (também conhecido como óleo de peixe).
As dietas visadas foram, dieta mediterrânea, dieta baixa em gordura saturada, dieta baixa em gordura saturada ou com substituição de calorias por gorduras ou hidratos de carbono mais insaturados, dieta pobre em gorduras, dieta pobre em sal (em pessoas saudáveis e com hipertensão), dieta rica em ácido alfa linolênico (nozes, sementes e óleos vegetais), e dieta rica em ácidos graxos ômega-6 (nozes, sementes e óleos vegetais).






No geral, os cientistas descobriram que os suplementos não faziam mal, mas também não tinham quase nenhum benefício para saúde.
Houve uma possível vantagem de saúde relacionada com a dieta de pouco sal, com menos 10% de risco de morte em pessoas saudáveis, e menos 33% de risco para pessoas com hipertensão.
Algo semelhante ocorreu com os estudos sobre suplementos de ácidos graxos ômega-3,com uma redução de 8% no risco de ataque cardíaco e 7% doenças coronárias.
Estudos feitos na China com suplementos de ácido fólico foram ligados a um risco 20% de derrame, mas os resultados podem não ser tão relevantes em países que já consomem alimentos enriquecidos com ácido fólico, como os cereais comercializados nos EUA.


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Além disso, os investigadores descobriram que suplementos combinados de cálcio e vitamina D podem estar ligados a um risco ligeiramente maior de derrame, 17%. Quando tomados isoladamente, os suplementos não parecem causar esse risco.
O estudo nutricional revela algo que a indústria de biliões de dólares dos suplementos não quer que se veja.


Esta análise tem uma mensagem simples. Embora possa haver alguma evidência de que algumas intervenções têm impacto na morte e na saúde cardiovascular, a grande maioria das polivitaminas, minerais e diferentes tipos de dietas não tem efeito mensurável na sobrevivência ou redução do risco de doença cardiovascular”, resumiu o principal autor do estudo, Safi U. Khan, professor de medicina da Universidade de West Virginia (EUA).


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Fonte//ScienceDaily // Annals of Internal Medicine









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