Desde o fatídico acidente com o Concorde, em 2003, que
vitimou 113 pessoas, que as ligações supersónicas ficaram suspensas, a aguardar
uma nova geração de aviões supersónicos.
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Despois dos projetos das Airbus, que registou uma patente de
uma avião que poderia fazer a deslocação entre Nova York e Londres em apenas 90
minutos, e da Loockeed Martin que ligaria Nova York a Los Angeles em 2,5 horas,
aparece o Skreemr, que supostamente cobrirá o trajeto Nova York a Londres em
apenas 30 minutos e podendo transportar até 75 pessoas.
Neste conceito, o avião possuiria motores que consumiriam
como combustível o oxigénio da atmosfera, em vez de transportarem o seu combustível
em tanques. Os motores Scramjet não possuem partes móveis, o que os torna menos
suscetíveis a avarias.
O Skreemr teria um sistema de lançamento elétrico,
permitindo a aceleração para alta velocidade, antes de acionar foguetes de
oxigênio líquido e querosene o levaria a atingir Mach 4 (ponto em que o motor
scramjet entraria em ação), ou, alternativamente, o avião seria lançado sem foguetes
e mudaria para o motor scramjet apenas quando sobrevoasse o oceano, devido ao
estrondo sónico que acontece quando um objeto ultrapassa a barreira do som.
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Desenhado por Charles Bombardier, que desenha veículos futuristas,
o Skreemr está ainda muito distante da realidade. O grande problema é o calor
gerado pelo atrito, que a uma velocidade de Mach 5, (cinco vezes a velocidade
do som) pode atingir os 980º, e muito poucos materiais suportam essa
temperatura, e alem disso há a questão financeira. O custo de um avião deste
tipo será muito difícil ser viável para uma companhia aérea
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