quarta-feira, 13 de março de 2019

Cientistas dão enorme passo para clonar mamutes lanosos


Os últimos rebanhos de mamute desapareceram há mais de 4.000 anos devido mudanças climáticas drásticas, mas estas gigantescas criaturas pré-históricas dentro de algum tempo, podem estar de volta, descolacdo-se pela Terra como fizeram durante a era glacial.


Photo Wikipedia / Mauricio Antón

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Cientistas japoneses dizem que deram um "passo significativo" para recriar os extintos os mamutes depois de conseguirem transplantar células retiradas da carcaça de um mamute mumificado de 28 mil anos num camundongo que, extraordinariamente, mostrou atividade biológica positiva.
A equipa experimentou o que eles chamaram de amostras de tecido “bem preservadas” da medula óssea e do músculo do animal, o que lhes permitiu recolher até 88 estruturas semelhantes a núcleos, ainda mais costuradas em oócitos de camundongos, uma célula num ovário. Supõe-se que esta última faça à divisão genética para finalmente pôr em marcha o gigantesco projeto de renascimento, com uma célula-ovo formando-se nos ovários do camundongo.






A equipa afirmou após o procedimento que uma "estrutura pronucleus brotou do núcleo de mamute injetado".
Eles também encontraram possíveis sinais de recuperação no DNA do mamute danificado.
"Estes resultados indicam que uma parte dos núcleos de mamute possui o potencial de reconstituição nuclear", disseram os cientistas, num artigo publicado na revista Nature .


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Apesar de certas complicações devido a “devido aos extensos danos no DNA dos núcleos transferidos”, a pesquisa e o transplante marcaram um notável “passo em direção a trazer mamutes de volta”, disse Kei Miyamoto, um dos autores do estudo.
"Queremos levar o nosso estudo para o estágio da divisão celular", acrescentou, reconhecendo que "ainda temos um longo caminho a percorrer".
A maioria da população de mamutes morreu entre 14.000 e 10.000 anos atrás, com a última população continental estimada a ter existido na Península de Kyttyk, na Sibéria, á 9.650 anos.



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Fonte//SputnikNews





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